close

Dez fundos imobiliários para investir em agosto e aproveitar a onda de queda dos juros

Nos últimos 12 meses, a carteira sugerida de fundos imobiliários do Banco Safra apresenta valorização de 17,38%, e a queda de juros tende a favorecer o mercado

Prédios em São Paulo

Segundo a análise do Safra, os fundos imobiliários encontram-se em um ponto de inflexão, diante do início do ciclo de corte dos juros | Foto: Getty Images

A carteira sugerida de Fundos Imobiliários do Banco Safra apresentou valorização de +2,40% na semana passada (de 7 a 11 de agosto), contra +0,94% do Índice Ifix nesse mesmo período, gerando um alfa de +1,46 ponto percentual sobre o índice. Nos últimos 12 meses, a carteira apresenta uma valorização de +17,38% versus alta de +14,31% do Ifix, um alfa de +3,07 pp sobre o índice, segundo o relatório de fundos imobiliários que o Safra acaba de divulgar.

Os destaques positivos de performance na carteira sugerida de fundos imobiliários do Safra foram RBR Alpha Multiestratégia – RBRF11 (+7,48%), XP Malls – XPML11 (+6,31%) e CSHG Recebíveis Imobiliários – HGCR11 (+4,78%). Do lado negativo, JS Real Estate – JSRE11 (-1,56%) e Tellus Rio Bravo Renda Logística – TRBL11 (-0,24%) foram destaques. Para o mês de Agosto, o Banco Safra manteve a carteira sugerida de fundos imobiliários inalterada.

Saiba mais

Segundo a análise do Safra, os fundos imobiliários encontram-se em um ponto de inflexão, diante do início do ciclo de corte dos juros, que tende a beneficiar o mercado imobiliário ao baratear os custos dos financiamentos. Esse movimento tem espaço para continuar na direção positiva, segundo análise dos especialistas do banco Safra, já que o Banco Central tende a continuar reduzindo os juros até o fim do ano de 2024. A queda da Selic iniciada na última reunião do comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) indica que os fundos imobiliários estão entrando em uma tendência de valorização, como ocorreu na semana que passou.

Novos cortes de juros vão favorecer os fundos imobiliários

No Brasil, a atividade apresentou desempenho modesto no segundo trimestre, com a dissipação dos efeitos positivos da enorme safra de soja e uma expansão moderada da demanda doméstica. A redução do preço das commodities em moeda local permitiu a forte deflação no atacado desde o terceiro trimestre do ano passado. Além disso, o ritmo de aumento do salário nominal também desacelerou nos últimos trimestres e retornou para o padrão anterior da pandemia. Assim, a combinação de estabilidade da absorção doméstica e contenção dos custos de produção tem reduzido a inflaçãobrasileira.

O IPCA-15 de julho apresentou deflação de 0,07% e acumula alta de 3,2% em doze meses, apresentando processo de desinflação disseminado, com redução dos núcleos para patamar semelhante ao verificado antes da pandemia na média trimestral com ajuste sazonal. Os indicadores de difusão, que medem o percentual de componentes com aumento de preços, também diminuíram sensivelmente, o que corrobora a amplitude do movimento desinflacionário. Enfim, a dinâmica da inflação ao consumidor apresenta melhora inequívoca e corrobora a projeção do Safra de IPCA em 3,3%em 2024,em torno do centro da meta.

O saldo comercial deverá apresentar superávit de US$ 75 bilhões nesse ano, o maior resultado da série histórica. As exportações estão sendo impulsionadas pela expansão da safra de grãos e pelo crescimento da extração de petróleo, contrabalanceando a queda do preço das commodities no mercado internacional. Enquanto isso, as importações estão recuando com o modesto desempenho do volume e queda dos preços dos insumos importados. O elevado saldo tem beneficiado a taxa de câmbio e, consequentemente, a inflação.

Arcabouço fiscal favorece queda da taxa Selic

O orçamento fiscal do próximo ano deverá ser enviado ao Congresso até o final de agosto. O arcabouço fiscal estipulou meta de resultado primário zero em 2024, o que traz o desafio de serem aprovadas medidas arrecadatórias. O Safra estima que as mesmas permitirão melhora do resultado fiscal para-0,5% do PIB em 2024 (ante-0,9%doPIB previsto para este ano).

Portanto, o Banco Central do Brasil possui as condições necessárias para seguir com processo de normalização da taxa de juros. O Banco Safra acredita que a taxa Selic encerrará 2023 em 11,75% ao ano, e em 8,75% ao ano em 2024.

Confira a íntegra da análise dos fundos imobiliários sugeridos pelo Safra para o mês de agosto.

Assine o Safra Report, nossa newsletter mensal

Receba gratuitamente em seu email as informações mais relevantes para ajudar a construir seu patrimônio

Invista com os especialistas do Safra