Diversificação é base para a construção do patrimônio, afirmam especialistas

A diversificação dos investimentos foi defendida como estratégia fundamental para a construção do patrimônio, mesmo para quem está começando a investir. Essa foi a tônica do painel “Investimento no Exterior: como mitigar risco e ampliar diversificação”, no segundo dia do Safra Trends 2023, promovido pelo Banco Safra. A série de debates termina amanhã, reunindo especialistas de destaque do cenário nacional e internacional para analisar o horizonte econômico e político para o Brasil. Clique aqui para acompanhar a série.

O painel sobre diversificação contou com a participação de Giovana de Biazi, da área de Distribuição de Fundos Internacionais da Safra Asset, Lucio Rebouças, gestor de Fundos Internacionais da Safra Asset e Jerckns Cruz, da Tesouraria do Safra.

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Giovana de Biazi destacou que o investimento em ativos no exterior permite aproveitar riscos e oportunidades que o mercado local não oferece. “O Brasil representa apenas 2% do mercado global, o que mostra o mundo de possibilidades que podemos aproveitar no exterior”. Ela destaca que a diversificação deve considerar aspectos temáticos, mais do que regionais. “Automação, tecnologia, inteligência artificial, saúde e meio ambiente são alguns dos temas que podemos considerar na diversificação”, comenta ela.

Mesmo com a melhora das perspectivas da economia brasileira em determinados momentos, ela reforça a importância de manter a diversificação com parte das alocações internacionais. “Na construção do patrimônio, é importante usar o tempo a nosso favor, e não tomar decisões pensando apenas no momento”, comenta ela.

Safra Trends 2023 destaca a importância da diversificação nos investimentos

Lucio Rebouças, gestor de Fundos Internacionais da Safra Asset, lembrou a importância do mercado internacional como forma de captação dos países emergentes, que precisam de recursos para investir. “Se queremos olhar para fora e diversificar, devemos procurar países desenvolvidos, que oferecem características diferentes da economia brasileira”, comenta ele. “A diversificação não deve ser apenas regional, é preciso considerar os setores que estão crescendo nas diferentes regiões”. No caso da Safra Asset, a atenção se volta para as empresas de tecnologia nos Estados Unidos com dois fundos, um voltado para o consumo e outro em BDRs. “O investidor precisa pensar na diversificação, e jamais deve investir todos os recursos na mesma empresa”, comenta.

Jerckns Cruz, da Tesouraria do Safra, citou a possibilidade de aproveitar diferentes instrumentos para diversificar os investimentos. Ele destacou a importância dos gestores, que contam com experiência e têm acesso a informações que não estão facilmente disponíveis para os investidores. “A cultura da diversificação deve começar desde cedo, mesmo para quem está começando a investir”, afirma. “Os investidores estão olhando mais para o cenário global, e hoje é possível manter o investimento em ativos globais investindo em fundos que estão bem posicionados globalmente”, comenta ele.

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