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Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras e BB

Queda do petróleo derruba ações da Petrobras e BB perde recomendação de compra do Bradesco BBI; Ibovespa cai 0,40% aos 126,4 mil pontos

Ibovespa dolar ouro juros futuros

O dólar fechou o dia negociado a R$ 4,9659, em alta de 0,59% | Foto: Getty Imges

Em dia marcado pela divulgação de dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos, o que fez preço e decretou a queda do Ibovespa e das ações da Petrobras por aqui foi o recuo do petróleo no mercado global após o Departamento de Energia dos Estados Unidos reduzir sua previsão de preços para a commodity em 2024. Entre as blue chips, Banco do Brasil ON, que teve recomendação de compra retirada pelo Bradesco BBI, também teve queda relevante, de -3,05%.

No fim do dia, o índice recuou 0,40%, aos 126.403 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 126.013 pontos, e, nas máximas, os 127.359 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 18h15) foi de R$ 13,87 bilhões no Ibovespa e R$ 18,66 bilhões na B3.

Em Nova York, o S&P 500 subiu 0,46%, aos 4.643 pontos, Dow Jones fechou em alta de 0,48%, aos 36.577 pontos e Nasdaq avançou 0,70%, aos 14.533 pontos.

Dólar sobe a R$ 4,96

Em uma sessão que contou com os dados de inflação de novembro nos Estados Unidos e no Brasil, a perda de fôlego expressiva dos preços do petróleo afetou o desempenho das moedas e levou o dólar a exibir apreciação contra o real. Nesse contexto, a divisa brasileira disputou com o peso colombiano o posto de pior desempenho do dia entre as moedas mais líquidas nesta terça-feira.

No fim dos negócios no mercado à vista, o dólar “spot” era negociado a R$ 4,9659, em alta de 0,59%, depois de ter ido a R$ 4,9229 na mínima do dia e ter subido a R$ 4,9734 na máxima. Já o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, tinha desvalorização de 0,11%, aos 103,871 pontos.

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Ouro fecha abaixo de US$ 2 mil pelo segundo dia

O ouro encerrou a sessão desta terça-feira com queda marginal, próximo à estabilidade. O metal precioso apagou toda a alta vista nas primeiras horas do dia após a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos de novembro.

Com o movimento, a commodity fechou abaixo de US$ 2 mil pelo segundo dia seguido, após ficar acima desse patamar durante duas semanas. Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro caiu 0,03%, a US$ 1.993,20 por onça-troy.

Juros futuros em queda

Os juros futuros encerraram o pregão em queda ao longo de toda a estrutura a termo da curva, na esteira dos dados ligeiramente abaixo das estimativas de consenso do IPCA no Brasil. Nos EUA, embora a inflação ao consumidor (CPI) também tenha vindo majoritariamente alinhada às expectativas, a composição do indicador trouxe alguma cautela aos agentes financeiros, o que exerceu alguma pressão de alta nos Treasuries ao longo do dia. Pela tarde, no entanto, as taxas dos títulos americanos voltaram a cair e também trouxeram algum alívio ao ambiente doméstico.

No encerramento do dia, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 recuou de 10,31% do ajuste anterior para 10,25%; a do DI para janeiro de 2026 caiu de 9,97% para 9,905%; a do DI para janeiro de 2027 cedeu de 10,075% para 10,01%; e a do DI para janeiro de 2029 passou de 10,52% para 10,46%. (Valor Econômico)

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