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Dados da indústria dos EUA pressionam títulos e dólar avança no Brasil

Petróleo registra queda com preocupações econômicas ofuscando o aperto do mercado; confira os destaques do mercado financeiro

O Dólar Futuro apresentou alta de +0,56% no último pregão, cotado a 5.084,50 pontos | Foto: Getty Images

Com a divulgação dados da indústria nos Estados Unidos (PMI e ISM) acima do previsto, os yields dos treasuries apresentaram alta. Adiciona-se a isso o discurso de dirigente do Fed de Cleveland, que indicou possibilidade de nova de juros este ano.

O Dólar Futuro apresentou alta de +0,56% no último pregão, cotado a 5.084,50 pontos. O ativo se encontra em tendência neutra no médio prazo e no curto de alta. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 5.020 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 4.850. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.210 e a segunda em 5.310.

Saiba mais

O Ibovespa apresentou queda de -1,29% no último pregão, cotado a 115.056,86 pontos. O ativo está em tendência neutra no médio prazo e no curto. Na alta, o ativo possui primeira resistência em 120.000 pontos e, caso rompa esse patamar, poderá alcançar sua próxima resistência em 122.700 pontos. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 114.200. O próximo fica na faixa de 110.850 pontos.

Dados do Caged mostraram criação de vagas acima do esperado, reforçando a visão positiva para a economia local. Senado aprovou projeto de lei que limita o crescimento da dívida de cartão de crédito a 100% de seu valor original. Produção industrial de agosto será divulgada no início da manhã e pode mostrar uma alta de 0,5% na comparação com julho.

Commodities:

Petróleo registra queda com preocupações econômicas ofuscando o aperto do mercado (USD90,2/b; -0,58%)
Minério de ferro apresenta queda (USD116,7/t; -1,27%)

Empresas:

Petrobras: Cia estuda como a Chevron conseguiu retomar as operações na Venezuela para depois avaliar se vale a pena fazer o mesmo, disse o presidente Jean Paul Prates em entrevista ao Roda Viva ontem
Light: Cia aprovou um pedido para retirar sua unidade de geração de um processo de recuperação judicial após negociações extrajudiciais com credores
SLC Agrícola: Cia espera que sua área plantada na safra 2023/24 fique praticamente estável em relação ao ciclo anterior, num total de 674.374 hectares
PetroRio: Produção diária de óleo em setembro 102.718 barris/dia, alta de 4,8% m/m
Vivara: Cia abriu 14 lojas Life e 4 lojas Vivara no terceiro trimestre
Suzano: JPMorgan elevou a Suzano a overweight
Bancos: Senado aprovou lei que limita o crescimento da dívida de cartão de crédito a 100% do seu valor original (hoje, as taxas chegam a 450%)
Marcopolo: Cia distribuirá JCP de R$0,07/ação; data ex 06/10; Pagamento 19/10

Agenda do Dia:

09:00 – Brasil – Produção Industrial/Agosto

Fechamento dia anterior

Ibovespa: 115.057 (-1,29%)
S&P: 4.288 (0,01%)
Dólar Futuro: R$5,08 (+0,56%)

Atualizações Safra:

Commodities: Notas da J. Safra Brazil Conference 2023

Nos dias 26 e 27 de setembro realizamos a J. Safra Brazil Conference 2023, com painéis temáticos e encontros entre investidores e empresas. Em geral, a maioria dos investidores parecia permanecer positiva em relação à Petrobras, considerando que os dividendos deveriam continuar atrativos mesmo com alguns desembolsos extras de caixa, com algumas vozes dissidentes. Para as empresas petrolíferas juniores, tratava-se quase tudo de entregar a produção esperada, mantendo ao mesmo tempo o investimento sob controle. A melhoria nas margens de distribuição de combustíveis no terceiro trimestre parece ser um consenso, assim como a expectativa de que os spreads petroquímicos provavelmente não melhorarão em breve. Ficamos surpresos com a postura positiva da CSN em relação à siderurgia no quarto trimestre, enquanto a Vale reafirmou suas perspectivas favoráveis para um mundo com menores emissões em ambos os seus negócios (minério de ferro e metais básicos). A Aura está focada em continuar entregando seus projetos greenfield e em expandir a produção e a vida útil de seus ativos.

Alimentos e Bebidas – Secex: Setembro – Números fracos devido aos preços pressionados em setembro

Fracos níveis de exportação devido a preços pressionados. A Secretaria de Comércio Exterior do Brasil (Secex) divulgou os dados preliminares do mês de setembro. Os preços médios de todas as proteínas continuaram pressionados, voltando a cair por mais um mês, com exceção da carne bovina, que apresentou leve alta. Em relação aos volumes, apenas a carne bovina registrou aumento mensal, enquanto os volumes de suínos e aves caíram 2% e 10%, respectivamente. Durante o mês, os volumes foram fortes nas duas primeiras semanas, mas diminuíram sequencialmente, levando a um desempenho fraco no final do mês. No 3T23, os volumes de carne bovina e suína melhoraram T/t, enquanto aves registraram queda sequencial (ainda maior A/a).

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