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Dólar fecha em alta com aversão ao risco global

Moeda americana se valoriza frente aos pares de países emergentes e ligadas às commodities, mas se mantém abaixo dos R$ 5

Dólar

Investidores ainda monitoram os dados da economia global e sinais da China e EUA | Foto: Getty Images

O dólar fechou as negociações desta quarta-feira, 18, em alta frente às divisas emergentes e ligadas às commodities, mas ainda abaixo de R$5. A moeda americana evoluiu 0,80%, sendo cotada a R$ 4,98, despois de oscilar entre R$ 4,92 e R$ 5.

Os investidores ficaram de olho nos dados da economia global e os movimentos da China e Estados Unidos para manter o crescimento econômico.

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Na véspera, o sentimento de otimismo tomou conta dos mercados mundiais e fez as bolsas de valores fecharem em alta e derrubou o dólar frente a maioria das moedas internacionais. Na terca-feira, a divisa caiu 2,14%, a R$ 4,94. Com o resultado desta terça, passou a acumular recuo 0,01% no mês. No ano, tem queda de 11,35% frente ao real.

Hoje, dólar sobe com aversão ao risco e as preocupações com a inflação global. Dados divulgados nesta quarta-feira mostraram que a inflação dos preços ao consumidor britânico atingiu 9% em abril. Nos países que usam o euro, a taxa anual foi revisada para 7,4%, mas permaneceu em nível recorde.

Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed) se mantém na estratégia de aperto monetário para conter a inflação. Na véspera, o presidente do Fed, Jerome Powell disse que que a economia do país está forte o suficiente para suportar o aperto monetário, e por isso é possível que os EUA voltem a ter estabilidade de preços sem enfraquecer demais o crescimento ou o mercado de trabalho.

“Os comentários de Powell hoje (terça-feira) só serviram para reforçar o mantra atual de combate á inflação a qualquer custo – ‘custo’, neste caso, sendo desempenho econômico”, comenta o BMO Capital Markets, em relatório.

Os investidores repercutiram também a queda da bolsa chinesa de Xangai, após o preço médio de novas moradias nas 70 maiores cidades da China ter caído em abril pela primeira vez desde novembro de 2015, quando a economia chinesa enfrentou uma grave desaceleração.

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