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Dados da China mostram força na recuperação

A produção industrial aumentou 7% e as vendas do varejo subiram 5% em novembro em relação ao mesmo mês do ano anterior. O mercado de imóveis também está em alta

Indústria chinesa

Resultado da indústria em novembro superou a expectativa de analistas / Foto: Getty Images

A atividade econômica da China manteve forte ímpeto e acelerou sua recuperação em novembro, segundo dados oficiais.

Em relação a novembro de 2019, a produção industrial chinesa aumentou 7% no mês passado, ampliando o ganho de 6,9% visto em outubro, mostra pesquisa divulgada pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, pela sigla em inglês) do país.

O resultado de novembro superou a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta de 6,8% na produção.

Também na comparação anual, as vendas no varejo da segunda maior economia do mundo subiram 5% em novembro, depois de terem avançado 4,3% em outubro.

Neste caso, porém, a estimativa do mercado era de acréscimo mais robusto nas vendas, de 5,5%.

Já os investimentos em ativos fixos tiveram expansão anual de 2,6% de janeiro a novembro, ganhando força considerável em relação à alta de 1,8% observada no acumulado do ano até outubro. A previsão para os primeiros 11 meses de 2020 era de aumento de 2,5%.

O NBS também divulgou a taxa de desemprego urbano da China, que diminuiu pelo quarto mês seguido, de 5,3% em outubro para 5,2% em novembro.

Recuperação nos imóveis

As vendas de moradias na China tiveram expansão de 9,5% entre janeiro e novembro ante igual período do ano passado. O resultado mostra aceleração ante o acumulado até outubro, quando as vendas apresentaram acréscimo anual de 8,2%.

Os investimentos no desenvolvimento de projetos imobiliários registraram crescimento anual de 6,8% nos primeiros 11 meses de 2020, após subirem 6,3% entre janeiro e outubro.

Já as construções iniciadas – considerando-se tanto residências quanto propriedades comerciais – diminuíram 2% no confronto anual do período de onze meses. Até outubro, porém, o recuo anual nesse segmento havia sido mais intenso, de 2,6%.

(Agência Estado)

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