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Fiocruz recebe insumo para fazer vacina da AstraZeneca

Lote de matéria-prima importada da China chega neste sábado, 6, ao Rio de Janeiro, para garantir a produção de mais vacinas

Vacinas da AstraZeneca

Vacina da Oxford/AstraZeneca será envazada no laboratório Fiocruz, no Rio, para ser distribuída | Foto: AE

O Brasil recebe neste sábado, dia 6, mais um lote de ingrediente farmacêutico ativo (IFA), matéria prima para a produção de vacinas contra a covid-19.

Desta vez o insumo destina-se à fabricação da vacina Oxford/AstraZeneca, que está sendo processada na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Os insumos foram liberados na China e chegam ao Rio neste sábado.

Esta semana o Brasil recebeu outro carregamento de insumo destinado ao Instituto Butantan, para a produção da vacina Coronavac.

O voo com mais um carregamento parte nesta sexta-feira, 5, de Xangai e deve chegar ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro às 17h50 de sábado.

O ingrediente farmacêutico ativo foi produzido na China pelo laboratório Wuxi Biologics, contratado pela farmacêutica AstraZeneca, que desenvolveu a vacina em parceria com a Universidade de Oxford.

O primeiro lote do IFA já estava pronto desde o mês passado e aguardava licença de exportação e a conclusão de procedimentos alfandegários para que o envio pudesse ocorrer.

Transferência tecnológica e produção local

O governo brasileiro assinou um acordo com a farmacêutica europeia e a universidade britânica para que a vacina pudesse ser produzida no Brasil, no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).

Inicialmente, o Brasil vai produzir a vacina com IFA importado da China, porém, o acordo também prevê transferência de tecnologia para nacionalizar a produção do insumo, o que deve ocorrer no segundo semestre.

A Fiocruz espera o envio de 14 remessas de IFA ao longo do primeiro semestre, cada uma delas com insumo suficiente para produzir 7,5 milhões de doses. As primeiras duas remessas deveriam ter chegado em janeiro, e o contrato prevê que a fundação receba o suficiente para produzir 100,4 milhões de doses até julho.

Após a nacionalização do IFA, a Fiocruz poderá produzir mais 110 milhões de doses, chegando a 210,4 milhões de doses até o fim de 2021.

A vacina Oxford/AstraZeneca já está sendo aplicada no Brasil devido à importação de 2 milhões de doses prontas, que foram produzidas pelo Instituto Serum, parceiro dos desenvolvedores do imunizante na Índia. (Com Agência Brasil)

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