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Melhores fundos imobiliários para investir e os que mais renderam no mês

O Kinea Índice de Preços foi incluído na carteira sugerida de Fundos Imobiliários para maio; carteira rendeu 5,08% em abril

Fundos Imobiliários

Relatório de Fundos Imobiliários do Safra aponta as opções com maior potencial de rentabilidade para maio Foto: Getty Images

A carteira de Fundos Imobiliários sugerida pelo Banco Safra apresentou variação de +5,08% desde 6 de Abril de 2023, contra +4,57% do Índice Ifix nesse mesmo período. Os destaques positivos de performance foram JS real Estate – JSRE11 (+12,86%), RBR Alpha Multiestratégia – RBRF11 (+9,31%) e Bresco Logística – BRCO11 (+8,72%).

Do lado negativo na carteira de Fundos Imobiliários,, Kinea Rendimentos Imobiliários – KNCR11 (-0,90%) foi destaque. Nos últimos 12 meses, a carteira apresenta uma valorização de +8,43%, versus alta de +3,85% do Ifix.

Saiba mais

Para o mês de Maio, o Safra retirou da carteira o fundo RBR Rendimento High Grade – RBRR11, aproveitando a forte valorização apresentada no último mês. O Kinea Índice de Preços – KNIP11 foi incluído na lista, já que o Safra vê um bom ponto de entrada no fundo, que negocia com valuation atrativo (6% de desconto para o valor patrimonial), conta com uma carteira de CRIs bastante conservadora e diversificada e é majoritariamente indexado pelo IPCA. O banco reduziu em 2,5pp a exposição ao fundo Kinea Recebíveis Imobiliários – KNCR11.

Carteira sugerida de Fundos Imobiliários do Safra para maio

Baixe a íntegra da análise do Banco Safra com a carteira sugerida de Fundos Imobiliários para maio

Mercado de Escritórios

Após terminar 2022 com uma absorção líquida de 164.602 m², o mercado de escritórios de classe A da CBD de São Paulo, registrou no primeiro trimestre, uma
absorção de 12.815 m², sendo Chucri Zaidan (10.131 m²) e Berrini (7.381 m²) as principais regiões responsáveis por este resultado. Por outro lado, Itaim sofreu uma forte entrega (-10.599 m²) de uma única empresa no setor de tecnologia.

O trimestre atual foi marcado por 64.372 m² de área locada, dos quais se espera que sejam ocupados nos próximos trimestres, o que levou a uma redução na taxa de vacância da cidade. O preço pedido aumentou 2,26% em relação ao trimestre anterior, fechando o período em R$ 101,66 m²/mês. Grande parte deste resultado é devido a devolução no Itaim que tem um preço pedido alto (R$ 283,15 m²/mês) e acima da média do mercado. A região, por sua vez, aumentou em 3,33% em comparação com o período anterior e é o preço pedido mais alto do mercado.

A alta absorção líquida observada no último trimestre (12.815 m²) não foi suficiente para levar a taxa de vacância a cair, que por sua vez aumentou em 1,52 p.p. e atingiu 22,41% devido a novas entregas que totalizaram 85.694 m², provenientes de Paulista, Chucri Zaidan e Marginal Pinheiros.

Outro fator que levou ao aumento da taxa foi a forte entrega observada no Itaim, aumentando a área disponível da região em 14,87%. O primeiro trimestre de 2023 registrou 85.694 m² de novas entregas divididos entre Paulista (46.231 m² de Passeio Paulista), Chucri Zaidan (20.345 m² de O Parque – Torre Orvalho) e Marginal Pinheiros (19.118 m² de quatro torres do América Business Park).

Mercado de Galpões Industriais

O mercado logístico brasileiro de classe A terminou o primeiro trimestre de 2023 com resultados positivos, totalizando uma absorção líquida de 498.054 m² e mostrando crescimento em comparação com o final de 2022.

Em relação às novas entregas, o país totalizou 455.576 m², dos quais 44.600 m² já foram pré-locados. O destaque no país foi a região Sudeste, totalizando uma absorção líquida de 484.426 m². É importante mencionar que mesmo com a entrega de 185.306 m² em Barueri que já foi pré-locada em 2021, a absorção líquida mantém níveis elevados no trimestre atual.

O mercado de logística de classe A de São Paulo se mostrou excelente no primeiro trimestre do ano. Com uma absorção líquida de 469.579 m², São Paulo encerrou março com uma taxa de vagas de 10,85%, um decréscimo de 1,58 p.p. em comparação com o período anterior.

Desde o início do ano, o preço médio solicitado no estado não apresentou fortes variações e terminou o trimestre em R$ 24,39 m²/mês, um ligeiro aumento de
1,75% em comparação com o fechamento do ano anterior. Grande parte deste resultado é devido a uma das maiores saídas e entregas do trimestre ocorrendo em
projetos com valores acima da média estadual, como o Capital-SP (R$ 37,51 m²/mês).

Além disso, os resultados também se devem a fortes ocupações em regiões com preços abaixo da média do mercado, como Sorocaba com mais de 70.000 m² e preço solicitado de R$ 19,46 m²/mês.

O mercado logístico de classe A do Rio de Janeiro entregou, no primeiro trimestre de 2023, 27.417 m² de área construída. Além disso, até agora, o a o totalizou 20.891 m² de absorção líquida no estado. A taxa de vacância do Rio de Janeiro terminou o trimestre em 19,06%, quase estável em relação ao trimestre anterior, uma vez que, apesar de fechar com absorção líquida positiva, a nova entrega ainda não foi absorvida.

O preço pedido caiu 5,11% em relação ao último trimestre, terminando em R$ 20,23 m²/mês. Uma das principais razões é porque a região que recebeu a nova entrega que ainda não foi absorvida, tem um aluguel solicitado abaixo da média (R$ 17,13 m²/mês) – um dos valores mais baixos do Rio de Janeiro.

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