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Ibovespa cai 2,56% na semana com expectativa da superquarta

Mercado busca sinais sobre o rumo da política monetária às vésperas de mais uma superquarta, quando haverá decisão de juros no Brasil e nos EUA

cotações

O dólar encerrou a sexta-feira praticamente estável, em queda de 0,08% no mercado à vista, cotado a R$ 4,9268 | Foto: Getty Images

O Ibovespa fechou a sessão desta sexta-feira em alta, impulsionado pelos ganhos das bolsas de Nova York e com investidores especulando sobre os próximos passos da política monetária americana. Não obstante, o índice registrou queda de 2,56% na semana, aprofundando movimento de correção após ganhos robustos no fim do ano passado.

No fim do dia, o índice subiu 0,25%, aos 127.636 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 126.533 pontos, e, nas máximas, os 127.820 pontos.

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O volume financeiro negociado na sessão (até as 18h15) foi de R$ 20,44 bilhões no Ibovespa e R$ 27,41 bilhões na B3, em dia de vencimento de opções sobre ações.

Em Nova York, o S&P 500 subiu 1,23%, aos 4.839 pontos, Dow Jones fechou em alta de 1,05%, aos 37.863 pontos e Nasdaq avançou 1,70%, aos 15.310 pontos.

O cenário externo continuou a ser o principal componente a determinar a direção do câmbio doméstico ao longo de todo o pregão desta sexta-feira.

Com os participantes do mercado atentos a discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed) e à queda das expectativas de inflação, o dólar encerrou o dia praticamente estável, em queda de 0,08% no mercado à vista, cotado a R$ 4,9268. O câmbio, assim, encerrou a sequência de quatro sessões consecutivas de depreciação.

Dólar sobe 1,44% na semana

No acumulado da semana, o dólar anotou alta de 1,44% no mercado doméstico, em um desempenho que guarda relação com a reprecificação nos mercados globais sobre o início do ciclo de ajuste da política monetária do Fed.

Se, no início da semana, os futuros dos Fed funds indicavam chance elevada, de mais de 80%, de um corte nos juros americanos já em março, hoje essa probabilidade caiu para 47,4%.

Dados acima do esperado nos EUA ao longo da semana e declarações mais duras de dirigentes do Fed, como a de Austan Gooslbee (Chicago) nesta sexta-feira, contribuíram para esse sentimento. (Valor Econômico)

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