Bolsa bate novo recorde aos 133,5 mil pontos e dólar tem menor valor desde agosto

O Ibovespa renovou mais uma vez sua máxima histórica de fechamento, hoje acima dos 133 mil pontos, ainda refletindo o crescimento do apetite global por risco nas últimas semanas. Apesar da baixa liquidez, o índice se beneficiou ainda das altas do petróleo e do minério de ferro no mercado internacional.

No fim do dia, o índice subiu 0,59%, aos 133.533 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 132.753 pontos e, nas máximas, os 133.645 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 18h15) foi de R$ 9,25 bilhões no Ibovespa e R$ 13,29 bilhões na B3. Em Nova York, o S&P 500 subiu 0,42%, aos 4.774 pontos, Dow Jones fechou em alta de 0,43%, aos 37.545 pontos e Nasdaq avançou 0,54%, aos 15.074 pontos.

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No momento em que o otimismo dos participantes do mercado com o real segue em alta, o câmbio doméstico voltou a sustentar um movimento firme de apreciação.

Em dia de recorde do Ibovespa, dólar cai a R$ 4,82

O dólar encerrou a sessão em queda de 0,79%, cotado a R$ 4,8220, o menor nível desde 2 de agosto.

O real se manteve entre as moedas de melhor desempenho no retorno do feriado de Natal e parte para uma valorização relevante no ano, em um movimento apoiado tanto pela melhora das contas externas quanto pela percepção de que os juros podem cair antes nos Estados Unidos.

Dados da B3 apontam que, nos últimos cinco pregões, o investidor institucional local ampliou a posição vendida em dólar via derivativos (dólar futuro, swap cambial, minidólar e cupom cambial) em cerca de US$ 900 milhões, ao mesmo tempo em que o investidor estrangeiro reduziu a posição comprada em dólar em US$ 2,28 bilhões no mesmo período. (Valor Econômico)

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