IGP-M acelera para 0,5% em outubro e acumula queda de 4,57% em 12 meses
No ano até outubro, o IGP-M - indicador usado em contratos de aluguel - acumula declínio de 4,46%, segundo a Fundação Getulio Vargas
30/10/2023
O Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) acelerou a 0,50% em outubro, ante 0,37% em setembro | Foto: Getty Images
O Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) acelerou a 0,50% em outubro, ante 0,37% em setembro. No acumulado em 12 meses, o índice tem queda de 4,57%, ante contração de 5,97% registrada em setembro. No ano até outubro, o IGP-M acumula declínio de 4,46%. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira, 30, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
A aceleração do índice em outubro ficou abaixo da mediana de estimativas da pesquisa Projeções Broadcast, que apontava alta de 0,58%, mas dentro do intervalo de expectativas, que ia de 0,33% a 0,90%.
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O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) acelerou de 0,41% para 0,60%. No ano, o indicador de preços no atacado cai 7,16% e recua 7,60% em 12 meses.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), em contrapartida, repetiu a alta vista em setembro, de 0,27%. O indicador sobe 2,82% no ano e 3,94% em 12 meses. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) desacelerou de 0,24% para 0,20% e acumula alta 2,95% no ano e de 3,37% em 12 meses.
IPC-M registra 0,27% em outubro
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) de outubro repetiu a taxa de variação de 0,27% vista no IGP-M em setembro, informou nesta segunda-feira, 30, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, a inflação ao consumidor acumula alta de 2,82% no ano e de 3,94% em 12 meses.
Cinco das oito classes de despesas que compõem o indicador aceleraram no período: Educação, Leitura e Recreação (-0,10% para 2,99%), Saúde e Cuidados Pessoais (-0,11% para 0,21%), Alimentação (-0,60% para -0,39%), Vestuário (-0,08% para 0,15%) e Despesas Diversas (-0,04% para 0,06%).
Em contrapartida, houve desaceleração de Transportes (1,75% para -0,12%) e Habitação (0,41% para 0,19%), enquanto o grupo Comunicação repetiu a mesma taxa do mês anterior, de alta de 0,07%.
Influências na inflação
As principais pressões para cima sobre o IPC-S de outubro partiram de passagem aérea (1,29% para 19,70%), plano e seguro de saúde (0,61% para 0,63%) e condomínio residencial (0,24% para 0,68%), junto com automóvel novo (0,88% para 0,61%) e arroz (1,70% para 2,98%).
Por outro lado, as maiores influências negativas vieram dos itens gasolina (5,01% para -0,91%), leite tipo longa vida (-3,39% para -4,48%) e ovos (-3,14% para -4,51%), seguidos por batata inglesa (-12,25% para -5,40%) e banana nanica/d’água (5,03% para -7,2%). (AE)