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Ministro Sergio Massa surpreende com 7% de votos a mais que Javier Milei

Na Argentina, o ministro da Economia, Sergio Massa ficou com 37% dos votos, Javier Milei com 30% e Patrícia Bullrich com 24%; confira os destaques do dia

O Dólar Futuro apresentou queda de -0,52% no último pregão, cotado a 5.050 pontos com tendência de alta| Foto: Getty Images

Em eleições na Argentina, Ministro da Economia, Sergio Massa, surpreendeu e ficou com 37% dos votos, enquanto Javier Milei teve 30% e Patrícia Bullrich ficou em terceiro lugar, com 24% dos votos. Agenda do dia conta com divulgação de dado de atividade do Fed de Chicago.

Mercado acionário na Europa e futuros nos EUA operam no campo negativo. Rendimento dos tresuries de 10 anos supera 5% com visão de que Federal Reserve manterá juros altos diante de perspectiva de dados fortes para a economia americana e déficit crescente no país com expectativas de que o governo aumentará as vendas de dívida.

O Ibovespa apresentou queda de -0,74% no último pregão, cotado a 113.155,28 pontos. O ativo está em tendência neutra no médio prazo e no curto. Na alta, o ativo possui primeira resistência em 120.000 pontos e, caso rompa esse patamar, poderá alcançar sua próxima resistência em 122.600 pontos. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 113.000. O próximo fica na faixa de 110.850 pontos.

O Dólar Futuro apresentou queda de -0,52% no último pregão, cotado a 5.050 pontos. O ativo se encontra em tendência de alta no médio prazo e no curto neutra. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 5.040 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 4.870. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.230 e a segunda em 5.340.

Saiba mais

Destaques no mercado doméstico:

Roberto Campos Neto falará às 15h em São Paulo. Noticiário de sexta feira aponta que Ministro da Fazenda está conversando com o presidente sobre novos nomes para a diretoria do BC, que devem ser definidos nos próximos dias.

Commodities:

Petróleo apresenta queda (USD91,7/b; -0,49%)
Minério de ferro registrou alta (USD112,9/t; +0,34%)

Empresas:

GPS: Cia aprova aquisição de 60% da Lyon por controlada

Agenda do Dia:

08:25 – Brasil – Pesquisa Focus
09:30 – EUA – Atividade Fed Chicago/Setembro
11:0 – Zona do Euro – Confiança do Consumidor/Outubro

Fechamento de sexta-feira:

Ibovespa: 113.155 (-0,74%)
S&P: 4.224 (-1,26%)
Dólar Futuro: R$5,05 (-0,52%)

Atualizações Safra:

Farma: Atualização: Novas estimativas reafirmam nossa visão otimista sobre o setor

Estamos introduzindo nossos novos preços-alvo para 12 meses e novas estimativas para o setor farmacêutico, após incorporar os resultados recentes das empresas e novas premissas macroeconômicas, ao mesmo tempo em que adotamos uma nova abordagem em relação aos subsídios fiscais relacionados aos pagamentos de juros sobre o capital próprio, excluindo-o subsídio a partir de 2024. No entanto, continuamos com uma visão bastante otimista sobre o setor, uma vez que o consideramos resiliente e, ainda assim, com uma excelente perspectiva de crescimento, apesar de qualquer incerteza macro. Vale ressaltar também que o setor continua oferecendo opções para fugir da atual volatilidade que afeta as ações do varejo, como RaiaDrogasil e Panvel. Ambas as empresas: (i) apresentam relação dívida líquida/EBITDA inferior a 1,0x, (ii) estão entre as menos afetadas por eventuais alterações relacionadas aos subsídios de imposto de renda provenientes de benefícios fiscais sobre vendas, e (iii) continuam a apresentar uma forte dinâmica de lucros e, no caso da Raia, tem grande liquidez.

Com isso, mantemos classificação de Compra em HYPE (preço-alvo R$ 44,0/ação contra R$ 49,0/ação), PGMN (preço-alvo R$ 4,4/ação contra R$ 6,4/ação) e PNVL (preço-alvo R$ 15,5/ação contra R$ 17,6/ação). Quanto a Raia, seus múltiplos elevados (33x P/L 2024, um prêmio de 174% vs. PNVL) limitam a vantagem ao benchmark do setor. Dessa forma, estamos rebaixando RADL (preço-alvo R$ 30,7/ação de R$ 30,0/ação) para Neutro. No entanto, devemos notar que continuamos otimistas quanto às perspectivas de crescimento da empresa e continuamos a vê-la como um porto seguro para tempos voláteis. No caso da Blau, estamos adotando uma postura mais conservadora em relação às margens, considerando que a margem EBITDA deve atingir o pico e depois se estabilizar em 28%, contra 33% no nosso modelo anterior. Esse é o principal motivo da redução do preço-alvo para R$ 16,0/ação (de R$ 27,2/ação) e, por apresentar o menor potencial de valorização entre nossa cobertura, estamos rebaixando o BLAU para Venda.

Apresentamos também nossa previsão de resultados do 3T23 para o setor, com RADL e PGMN como destaques positivos devido ao crescimento da receita líquida de 18% e 16%, respectivamente, apesar das comparações difíceis, já que o 3T22 foi impactado positivamente pela temporada de gripe e o inverno deste ano foi mais quente que o normal. Além disso, a PGMN deverá apresentar melhora nas margens devido aos contínuos ganhos nas operações da Extrafarma. Blau deve ser (novamente) o destaque negativo, pois esperamos um faturamento quase estável, apesar da consolidação da recém adquirida Bergamo (+R$ 40 milhões no trimestre) e uma queda na margem EBITDA de 800bps A/a.

Bancos: prévia do 3T23 – O Santander Brasil poderá ser destaque dos resultados?

Neste relatório, assumimos a cobertura sem alterações em nossas recomendações ou estimativas, e compartilhamos nossa visão sobre a próxima temporada de resultados do 3T23 para os bancos brasileiros, que começa nessa semana (25) com o Santander Brasil.

Embora não esperemos alterações significativas nos resultados numa base trimestral, acreditamos numa recuperação na originação de crédito a grandes empresas e particulares, em menor grau, enquanto a qualidade dos ativos das PME deverá continuar a ser uma preocupação, especialmente de pequenas empresas (mais relevante para o Bradesco). As receitas deverão melhorar ligeiramente em geral. O custo do risco deve permanecer em níveis elevados, enquanto esperamos que o Santander Brasil comece a apresentar ganhos com uma restrição antecipada na oferta de crédito, em contraste com a postura tardia do Banco do Brasil, que pode ver impulso de maiores despesas com PDD. Para o BTG Pactual, esperamos um mix de receitas diferente para sustentar o bom nível de rentabilidade observado no 2T.

Em suma, acreditamos que o Santander Brasil poderia estabelecer um sentimento um pouco mais positivo em relação à temporada de lucros do setor, e nossas estimativas de lucros estão 2,4% acima do consenso, com base em nossa visão de ganhos iniciais de um menor custo do risco decorrente de uma melhor evolução da qualidade dos ativos. Além disso, acreditamos que os resultados do Itaú Unibanco e do BTG deverão ter um menor fator de surpresa, colocando-nos 0,8% e 1,0% acima do consenso, respectivamente. No Bradesco, estamos 1,1% abaixo do consenso e vemos incertezas pairando sobre a qualidade dos ativos do banco e, portanto, o custo do risco em comparação com o elevado nível de formação de NPL no segundo trimestre, especialmente considerando um índice de cobertura inferior ao dos pares. e forte atividade na carteira renegociada. Por fim, estamos 2,3% abaixo do consenso para o Banco do Brasil, embora totalmente explicado pela nossa suposição de que os 30% restantes de sua exposição à Americanas estão sendo provisionados no terceiro trimestre (cerca de R$ 450 milhões).

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