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Alta na demanda deixa o mercado de petróleo estruturalmente apertado

Em relatório semanal, Safra explica as oscilações nos preços, seus impactos na inflação e traz sugestões de fundos de gestão ativa

Mercado tem acompanhado de perto o comportamento dos preços do petróleo, já que o aumento dos combustíveis esteve entre as principais fontes de pressão sobre a inflação em 2021

A inflação é um dos principais desafios econômicos do ano e, por isso, o mercado tem acompanhado de perto o comportamento dos preços internacionais do petróleo, já que o aumento dos combustíveis esteve entre as principais fontes de pressão no ano passado.

Na última semana, o barril de Brent, a referência global do mercado, chegou a ser negociado perto de US$ 90, o maior nível em sete anos.

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Os contratos para os próximos meses apontam um alívio na cotação da commodity, mas o recente movimento exige atenção.

Isso porque o consumo mundial de petróleo retornou ao patamar pré-pandemia no final do ano passado, mas a produção permanece abaixo da demanda, levando a uma redução relevante dos estoques comerciais dos países.

Em sua análise macroeconômica semanal, o Banco Safra espera que a demanda por petróleo aumente em torno de 3,5% neste ano de 2022, o equivalente a 3,6 milhões de barris por dia.

Por sua vez, a capacidade ociosa efetiva no mundo é estimada em torno de 4 milhões de barris por dia, sobretudo na Arábia Saudita e nos Estados Unidos, e sem considerar a expansão mais demorada em países como Venezuela e Irã.

Ou seja, a resposta ao aumento da demanda deve levar à ocupação de grande parte da atual ociosidade do setor, o que deve manter os estoques em patamares historicamente baixos.

Conforme o Safra, esse é um cenário que tende a amplificar a volatilidade de preço do petróleo diante de pequenas variações na oferta.

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Gestão ativa na proteção contra incertezas

O mercado vem exibindo uma disposição a risco bem mais limitada neste início de ano, e os preços das commodities são um dos pontos de atenção desse cenário, já que podem dificultar o trabalho dos bancos centrais para conter a inflação.

Com isso, o Safra recomenda que os investidores mantenham um olhar estratégico para suas alocações, privilegiando, se possível, produtos de gestão ativa.

Estes produtos buscam identificar as melhores oportunidades através de diversas classes de ativos.

Sendo assim, uma opção indicada pelo banco são os multimercados, fundos que atuam com agilidade para elevar o potencial de retorno no médio e longo prazo.

Nesse sentido, vale ressaltar que o Safra foi mais uma vez eleito pela FGV o melhor banco para investir em multimercados, um reconhecimento que reforça a solidez da gestão da Safra Asset na categoria.

Entre os multimercados disponíveis para os clientes do banco estão o Safra Maxwell, fundo quantitativo, e o Safra Galileo, um dos fundos macro mais tradicionais da indústria, com 13 anos de história.

A lista completa de fundos ofertados pela instituição pode ser conferida por este link.

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