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O Twitter vai morrer? Elon Musk garante que a rede está mais viva do que nunca

O bilionário Elon Musk responde às críticas de usuários do Twitter após onda de demissões e desmente risco de fechamento da rede

Twitter

Imagem postada pelo dono do Twitter, Elon Musk, em seu perfil na rede social | Foto: Reprodução

O bilionário Elon Musk, que comprou o Twitter por US$ 44 bilhões em outubro, publicou na rede social nesta madrugada a imagem de um enterro onde o logo do Twitter aparece na lápide e também sobre o rosto de uma pessoa não identificada que posa para a foto no cemitério. A sede da empresa foi fechada e só deve reabrir na segunda-feira.

A publicação de Musk aumentou a polêmica após a onda de demissões e queixas de funcionários, além de especulações de usuários sobre a crise e risco de fechamento do Twitter. A saída de desenvolvedores poderia levar ao esvaziamento de áreas críticas para a manutenção da plataforma, e ex-funcionários chegaram a anunciar a iminente ‘morte’ da rede social.

Musk afirmou que o Twitter continuará funcionando e que os melhores funcionários vão permanecer. O empresário disse que o número de usuários continua em ascensão, e que o Twitter está mais viva do que nunca.

Com a hashtag #RIPTwitter (descanse em paz, Twitter), usuários repercutem o risco de fechamento da rede, e criticam Musk com memes sobre a crise. A hashtag está entre os assuntos mais comentados da rede social no Brasil.

Saiba mais

Demissões no Twitter provocam queixas contra Elon Musk

Uma nova onda de funcionários do Twitter começou a postar mensagens despedidas na quinta-feira, 17, após o prazo final para um ultimato que Elon Musk emitiu para que eles se comprometessem com “longas horas em alta intensidade” de trabalho ou fossem embora.

Muitos funcionários passaram o último dia avaliando suas opções, depois de acordar na quarta-feira com um e-mail noturno no qual Musk lhes dizia para preencher um formulário até a quinta, às 17 horas (horário de Nova York), para indicar se querem permanecer na empresa e estão dispostos a ser “extremamente hardcore“. Os funcionários que não aceitarem receberão três meses de indenização, disse Musk.

O escopo completo das partidas não ficou imediatamente claro. Depois que o prazo de quinta-feira passou e as demissões se tornaram aparentes, o Twitter enviou um e-mail aos funcionários dizendo que a empresa estava fechando temporariamente seus prédios de escritórios imediatamente.

Os escritórios serão reabertos na segunda-feira, segundo a mensagem. Alguns funcionários disseram ter dúvidas sobre se o e-mail de Musk oferecendo a demissão teria força legal. Em meio à incerteza, a companhia enviou na, quarta-feira, um documento abordando essas questões, inclusive afirmando que o e-mail de Musk era uma comunicação oficial da empresa, acrescentando: “Esta não é uma tentativa de phishing“.

Alguns funcionários do Twitter disseram suspeitar que muitos colegas aceitariam a oferta de Musk de deixar a empresa, embora não soubessem exatamente quantos. De um grupo de cerca de 60 funcionários, cerca de 50% a 75% disseram aos colegas que planejavam sair, disse uma fonte na manhã de quinta-feira. Outros funcionários, no entanto, planejavam ficar, inclusive por razões financeiras ou porque estavam curiosos sobre os novos rumos da empresa.

O ultimato representa o mais recente desafio de Musk a uma equipe que ele já cortou pela metade com demissões em massa no início deste mês, cerca de uma semana depois de adquirir o Twitter por US$ 44 bilhões e torná-lo privado. A empresa tinha cerca de 7,5 mil funcionários no início do ano. (AE)

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