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Onça e tamanduá do Pantanal: as melhores fotos de vida selvagem de 2021

Concurso de Museu de História Natural de Londres reúne imagens da vida selvagem feitas por fotógrafos de 95 países

Foto do Pantanal

Brasileiro registrava o combate ao fogo no bioma quando flagrou o grande felino que se cobriu de cinzas da queimada | Foto: Divulgação

Duas fotografias captadas no Pantanal concorrem ao júri popular do prêmio anual do Museu de História Natural de Londres, que elege as melhores fotos de vida selvagem do ano. Uma delas mostra uma onça coberta de fuligem. A outra mostra um tamanduá com o seu filhote nas costas procurando comida.

“Onça de Cinzas”, do brasileiro Ernane Junior, e “Pegando Carona”, do sul-africano Wim van den Heever, estão entre as 25 finalistas da etapa final do Wildlife Photographer of the Year.

O júri popular é a última etapa do concurso anual Wildlife Photographer, a mais importante premiação da fotografia de vida selvagem no mundo. Dessa fase participam apenas 25 imagens, pré-selecionadas pelo júri formado por curadores do museu britânico.

O brasileiro Ernane Junior concorre com a cena de uma onça coberta pelas cinzas de um dos incêndios que destruiu parte do bioma da região Centro-Oeste brasileira em 2020.

Brasileiro registrava incêndio no Pantanal

O fotógrafo conta no site do museu que estava trabalhando no registro do combate ao fogo na região quando avistou o grande felino. A onça, depois de cruzar o rio Três Irmãos para escapar do calor, se deitou e rolou sobre as cinzas restantes da destruição do dia anterior, ficando com o corpo todo coberto pela fuligem, deixando apenas o rosto à mostra.

A outra imagem finalista registra o instante em que um tamanduá bandeira avista um cupinzeiro e cruza a planície com o filhote sobre as costas para se alimentar. Captada também em 2020 no Pantanal, a imagem é assinada pelo fotógrafo sul-africano Wim van den Heever.

Filhote de tamanduá na garupa de adulto
‘Pegando Carona’, do africano Wim van den Heever

Heever lembra que o registro exigiu alguma destreza. “Rastejei muito lentamente para não assustar a fêmea, carregando uma câmera muito pesada”, lembra ele no site do concurso.

A votação será realizada até o dia 2 de fevereiro e o resultado será conhecido do público no dia 9 do mesmo mês. As 25 finalistas foram selecionadas pelo museu entre 50 mil imagens enviadas por fotógrafos profissionais e amadores de 95 países.

Confira outras imagens finalistas no site da Wildlife Photographer of the Year.

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