O que faz da Clive Christian a dona do perfume mais caro do mundo

O Clive Christian entrou para o Guiness Book como a marca do perfume mais caro do mundo.

A empresa produz frascos que custam em média 143 mil libras (mais de R$ 1 milhão).

Nesse sentido, a casa produz edições de apenas mil frascos da versão feminina e mil da versão masculina por ano.

E tem fila de espera para a produção limitada desde 1872, quando a Rainha Vitória entregou à casa de perfumaria o direito de usar o selo oficial da coroa britânica em suas embalagens.

Até hoje a marca ostenta o reconhecimento, não só pelo luxo, mas por motivos de negócios.

Assim, a Clive Christian ganhou acessos às melhores rotas comerciais de ingredientes importados das colônias inglesas, como o sândalo indiano, até hoje presente na versão masculina.

Dessa forma, a Clive Christian é a única empresa do ramo que pode usar o selo dentro ou fora do Reino Unido.

Isso porque, de acordo com as regras da monarquia britânica, apenas outra rainha (ou rei) poderia retirar a permissão. Nenhum monarca pós-vitoriano reviu o privilégio.

Perfume mais caro do mundo chega de Rolls-Royce

Não por acaso, a Rainha Elizabeth ganhou uma versão do Nº1 Imperial Majesty, com rosas no lugar da flor de laranjeira, que perfumou o vestido de casamento de sua bisavó.

Kate Middleton recebeu um dos 500 frascos da edição de luxo no dia de seu casamento com o príncipe William.

O herdeiro recebeu a versão masculina, feita com com o mesmo sândalo e âmbar quem, segundo lenda, tomava conta dos salões do Titanic.

A casa garante que manteve as fórmulas, a qualidade e a origem dos produtos originais: o sândalo continua sendo extraído da mesma plantação da Índia, preservada desde o tempo que o país pertencia à coroa da Inglaterra.

Dentro do Reino Unido, quem compra a edição de meio litro no frasco de cristal Baccarat com diamantes recebe o frasco em casa com um entregador especializado que carrega a joia até o dono dentro de um Rolls-Royce – o carro de Elizabeth desde seus tempo de princesa.