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Porca Pigcasso tem quadro vendido por R$ 150 mil

Quadros da leitoa artista são vendidos pela internet ou em exposições para ajudar a manter uma fazenda que abriga animais na África do Sul

porca pintora

Porca Pigcasso tem quase 37 mil seguidores no Instagram e 29,5 mil no Facebook | Foto: Divulgação

Uma porca que escapou de morrer no matadouro virou celebridade mundial. Batizada de Pigcasso, em homenagem ao pintor espanhol Pablo Picasso, ela é conhecida nas redes sociais como o primeiro animal a ter sua própria galeria de arte e vender os quadros.

A porca vive na África do Sul e o perfil @Pigcasso tem quase 37 mil seguidores no Instagram e 29,5 mil no Facebook. Esta semana, ela vendeu mais uma obra abstrata por um valor recorde de 20 mil libras, o equivalente a R$ 150 mil.

A pintura chamada “Wild and Free” (Selvagem e livre) foi comprada por um investidor alemão chamado Peter Esser. A venda superou o recorde anterior de 14 mil libras, o equivalente a R$ 105,4 mil, conquistado por um chimpanzé pintor chamado Congo, em 2005.

O vermelho, verde, azul e amarelo são algumas das cores que a leitoa africana usa em suas pinturas. A pintura vendida esta semana é uma grande tela com listras acrílicas azuis, verdes e brancas.

Saiba mais:

Quadro abstrato de Pigcasso foi vendida em 72 horas

Após a conclusão, a obra foi postada nas redes sociais e vendida 72 horas depois.

A arrecadação com vendas das obras no site ou em exposições financia o refúgio de animais. Também ajuda nas campanhas para conscientizar a população sobre o impacto ambiental da produção de carne.

O animal criou centenas de pinturas nos últimos cinco anos. A fazenda santuário (Farm Sanctuary SA) fica no Vale Franschhoek, na África do Sul.

Porca Pigcasso já pintou mais de 400 quadros usando o focinho ou pincéis e o dinheiro arrecadado sustenta uma fazenda que cuida de animais | Foto: Divulgação

Dona salvou porca do matadouro e dá comida em troca dos quadros

Com quatro semanas de idade, a porca foi resgatada de uma empresa de produção de carne sul-africana por Joanne Lefson, ativista e fundadora do refúgio Farm Sanctuary, na Cidade do Cabo. A dona diz que o animal começou a brincar e a se interessar por lápis e pincéis. “Era a única coisa que não comia”, conta.

“Esqueça Banksy, Esta é Oinksy! Você não pode olhar para a obra de arte sem valorizar sua inteligência e criatividade. Na verdade, Pigcasso! Menos carne. Mais arte”.

Joanne começou a treinar Pigcasso dando-lhe comida em troca de pinturas que fazia com o focinho ou segurando o pincel com os dentes.

https://youtu.be/NFkJvrhJbIE

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