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Produção industrial volta a cair e continua 2,3% abaixo do nível anterior à covid

Apenas 6 das 25 atividades investigadas na pesquisa de produção industrial estão operando em nível superior ao pré-pandemia

Produção industrial

Principais contribuições positivas em janeiro foram produtos alimentícios, farmoquímicos, indústrias extrativas e outros equipamentos de transporte | Foto: Getty Images

A produção industrial caiu 0,3% em janeiro ante dezembro, na série com ajuste sazonal, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a janeiro de 2022, a produção industrial subiu 0,3%. No acumulado do ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior, a indústria teve uma alta de 0,3%. Em 12 meses, a produção acumula recuo de 0,2%, de acordo com o IBGE.

A indústria brasileira chegou a janeiro operando 2,3% aquém do patamar de fevereiro de 2020: apenas 6 das 25 atividades investigadas estão operando em nível superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgados nesta quinta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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De acordo com o IBGE, a elevação de 0,3% na produção industrial em janeiro de 2023 ante janeiro de 2022 foi decorrente de avanços em nove dos 25 ramos industriais investigados na Pesquisa Industrial Mensal.

Segundo André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE, a alta na indústria nesse tipo de comparação foi impulsionada pela base de comparação depreciada e pelo efeito calendário, uma vez que o mês de janeiro de 2023 teve um dia útil a mais que janeiro de 2022.

As principais contribuições positivas partiram de produtos alimentícios (4,6%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (34,1%), indústrias extrativas (2,0%) e outros equipamentos de transporte (27,0%). Houve expansão relevante também em produtos de borracha e de material plástico (5,6%), bebidas (4,8%), veículos automotores, reboques e carrocerias (2,2%) e móveis (9,2%).

Na direção oposta, entre as 16 atividades que tiveram redução, as maiores influências negativas foram de minerais não metálicos (-10,6%), produtos de madeira (-21,5%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,1%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-12,6%) exerceram as maiores influências.

Outros impactos negativos importantes partiram de produtos químicos (-2,6%), metalurgia (-3,4%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-8,5%), impressão e reprodução de gravações (-21,2%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-5,5%).

O índice de difusão, que mostra a proporção de produtos com avanço na produção em relação ao mesmo mês do ano anterior, ficou em 47,1% em janeiro. (AE)

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