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Fundos imobiliários se recuperam com isenção na reforma tributária

Parecer da reforma na Câmara dos Deputados retomou isenção de taxas para rendimentos pagos por esses ativos, que se valorizaram

Imagem aérea de prédios em São Paulo, alusivo aos fundos imobiliários, destaques do resumo da semana

No fechamento do mercado, o Ifix (índice referência da B3 para a categoria) registrou valorização de 2,9% | Foto: Getty Images

O mercado brasileiro esteve atento à reforma tributária que tramita no Congresso Nacional e a mesma trouxe uma novidade que foi destaque no resumo econômico semanal.

Parecer preliminar na Câmara dos Deputados para a segunda parte da reforma tributária manteve a isenção sobre os fundos imobiliários (FIIs).

Com isso, o Ifix (índice referência da B3 para a categoria) registrou valorização de 2,9% na semana.

Lembrando que a proposta inicial, enviada pelo governo, pretendia taxar os rendimentos pagos por esses ativos.

Ainda sobre a bolsa de valores, apesar das recentes correções, o Ibovespa sustentou um ganho semanal de 0,4%. No ano, o índice de ações acumula alta de 5,8%.

O melhor desempenho da semana na B3 veio dos papéis do Grupo Soma (SOMA3), que subiram 24% no período, após o dono da Animale e da Farm anunciar a oferta de 46 milhões de novas ações para financiar a compra da Hering (HGTX3).

O ambiente interno mais positivo também se refletiu no mercado de câmbio e o real teve um dos melhores desempenhos da semana, subindo 2,3% contra o dólar. A moeda americana terminou a sexta-feira cotada a R$ 5,12.

Resumo da semanal – internacional

No exterior, as bolsas americanas recuaram na semana, após operarem nas suas máximas históricas.

O S&P 500 acumulou queda de 1% nos Estados Unidos, enquanto o Stoxx 600 cedeu 0,6% na Europa.

Os negócios se desenrolaram sob influência de um novo salto da inflação nos EUA.

O índice CPI – que mede a inflação ao consumidor – subiu 5,4% em 12 meses até junho. A taxa veio acima das expectativas e foi a maior desde agosto de 2008.

Apesar disso, as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) não trouxeram novidades.

Jerome Powell reiterou que ainda é cedo para reduzir os estímulos à economia americana.

Vale apontar ainda a firme queda nos preços do petróleo, ante a expectativa por um acordo entre membros da Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) para elevar o teto de produção, superando o impasse que impediu um acerto na semana passada.

A perspectiva de uma oferta mais robusta da commodity fez o barril de Brent, referência internacional, perder quase 3% na semana.

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