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Fusões e aquisições se destacam no final de abril

Última semana do mês é marcada por movimentação no mundo corporativo e recuperação dos mercados de ações. Veja o resumo

Fachada de loja da Hering

Aquisição da Hering pelo Grupo Soma por mais de R$ 5 bilhões foi um dos destaques da semana | Foto: Divulgação

A última semana de abril foi marcada por agitação no noticiário corporativo, com fusões e aquisições no Brasil.

O mercado acompanhou o acordo de aquisição da Hering pelo Grupo Soma por mais de R$ 5 bilhões, bem como a fusão da B2W com a sua controladora, Lojas Americanas.

No cenário internacional, o destaque foi para as gigantes de tecnologia dos Estados Unidos, que reportaram forte aumento nas vendas trimestrais, superando com folga as expectativas dos analistas.

Última semana de abril no mercado

Os últimos dias de abril também consolidaram a tendência de recuperação dos mercados de ações pelo mundo.

No exterior, o mês que se encerrou na sexta-feira, 30, foi o terceiro seguido de alta. Já no Brasil, foi o segundo segundo.

O Ibovespa teve queda de 1,4% na semana e alta de 1,9% no mês, aos 118,9 mil pontos.

Na B3, os destaques de alta em abril foram Hering (HGTX3; +70,4%), Banco Pan (BPAN4; +67,3%) e Positivo (POSI3; +62,8%).

Pelo lado negativo estiveram AES Brasil (AESB3; -21,1%), BRF (BRFS3; -17,6%) e Grupo Soma (SOMA3; -17,5%).

Já nos Estados Unidos, o S&P 500 terminou praticamente sem variação na semana, estacionado nas máximas históricas, mas com alta de 5,2% no mês. Na Europa, o Stoxx 600 perdeu 0,4% na semana e ganhou 1,8% no mês.

No mercado cambial, o dólar registrou queda semanal de 1,2% e mensal de 3,5%, cotado a R$ 5,43. Foi o primeiro mês de queda da moeda americana por aqui em 2021.

Agenda econômica

Na agenda da semana que passou, os destaques domésticos foram os novos dados do mercado de trabalho.

Segundo o Ministério da Economia, houve geração líquida de 184 mil postos com carteira assinada em março.

Já a taxa oficial de desemprego no Brasil atingiu 14,4% no trimestre encerrado em fevereiro, segundo o IBGE.

O número de desempregados foi estimado em 14,4 milhões, recorde da série histórica.

Lá fora, a decisão do Fed, o banco central dos EUA, e os comentários do seu presidente, Jerome Powell, não mudaram significativamente o rumo dos ativos.

Apesar de reconhecer que a economia americana está acelerando, o Fed manteve juros e programas de estímulos inalterados.

A Casa Branca, por sua vez, apresentou uma proposta de quase US$ 2 trilhões em investimentos com foco nas famílias americanas e na educação.

Além disso, foi divulgado o resultado do PIB dos Estados Unidos. No primeiro trimestre, a economia americana cresceu a um ritmo anual de 6,4%, caminhando para retomar o nível pré-pandemia já neste ano.

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