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Saúde descarta passaporte e vai exigir miniquarentena

Ministro Marcelo Queiroga descarta passaporte de vacina e diz que país vai exigir quarentena de cinco dias de viajantes não vacinados

passaporte

Viajantes que chegarem ao país terão de passar por quartentena de cinco dias e apresentar teste negativo para covid | Foto: Getty Images

O governo federal anunciou que vai exigir quarentena de cinco dias para viajantes não vacinados contra a covid-19 que desembarcarem no Brasil. O passaporte de vacina sugerido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não será exigido.

Em cerimônia no Palácio do Planalto, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, detalhou que, após o período de quarentena, os viajantes deverão apresentar resultado negativo em um teste do tipo RT-PCR.

Segundo o ministro, cerca de 80% da população brasileira acima de 14 anos já está imunizadas com as duas doses da vacina. O número representa mais de 175 milhões de habitantes. Ele destacou ainda que o país conseguiu “reduzir fortemente” o número de casos e óbitos provocados pela covid-19 – nos últimos seis meses, a queda foi de cerca de 90%.

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) recomendou aos governos federal, estaduais e municipais a obrigatoriedade do passaporte de vacina – certificado de vacinação atualizado (esquema vacinal completo) contra Covid-19, tanto para a entrada de viajantes por transporte aéreo, terrestre e marítimo, quanto para a participação das pessoas em atividades coletivas no Brasil.

Ministro da Saúde descarta passaporte da vacina

Sobre a possibilidade de exigência de um certificado de vacinação para viajantes que queiram entrar no país, recomendada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Queiroga avaliou que o enfrentamento à pandemia não diz respeito apenas “a um chamado passaporte que mais discórdia do que consenso cria”.

“Ultimamente, o mundo ficou muito preocupado com uma nova variante do vírus. Essas variantes podem acontecer em qualquer lugar do mundo. Os países que identificam essas variantes não podem ser punidos com restrição aos seus cidadãos.”

“É necessário defender as liberdades individuais, respeitar os direitos dos brasileiros a acessarem livremente as políticas públicas de saúde”, disse. “Essa temática envolve as relações exteriores do Brasil e o Brasil é um país muito reconhecido exatamente por utilizar o princípio da reciprocidade”, completou. (Agência Brasil)

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