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Senado dos EUA aprova extensão do teto da dívida e adia desastre econômico

Teto da dívida terá mais meio trilhão de dólares para evitar calote nos pagamentos do governo dos Estados Unidos, mas falta aprovação da Câmara

Acordo nos EUA

O aumento de US$ 480 bilhões no teto da dívida aprovado no Senado garante funcionamento do governo com segurança até dezembro | Foto: Getty Images

O Senado dos Estados Unidos aprovou, na noite desta quinta-feira, 7, a elevação do teto da dívida do país até dezembro, em quase meio trilhão de dólares. Dessa forma, o Senado se esquivou de um desastre da dívida americana e conseguiu evitar, temporariamente, um calote federal sem precedentes – que devastaria a economia e prejudicaria milhões de americanos, alertaram especialistas.

A votação foi de 50 a 48 em apoio à medida. Agora, a medida vai para a Câmara e precisa ser assinada pelo presidente Joe Biden.

A Casa Branca já sinalizou apoio. O acordo prepara o terreno para uma espécie de sequela em dezembro, quando o Congresso novamente enfrentará prazos urgentes para financiar o governo e aumentar o limite da dívida antes do feriado das festas.

O aumento de US$ 480 bilhões no teto da dívida é o nível que o Departamento do Tesouro americano disse ser necessário para operar, com segurança, até o dia 3 de dezembro.

Senado dos EUA eleva teto da dívida anima o mercado financeiro

Ontem, as bolsas de Nova York fecharam em alta com o acordo entre democratas e republicanos para elevar o teto da dívida dos Estados Unidos. Ainda que temporariamente, o acordo animou os investidores. O índice Dow Jones fechou em alta de 0,98%, a 34.754,94 pontos, o S&P subiu 0,83%, a 4399,76, e o Nasdaq avançou 1,05%, a 14.654,02.

“Se isso der certo, então a data de morte em 18 de outubro não se sustenta mais e é por isso que os mercados estão suspirando aliviados”, dizem analistas do BBH se referindo ao risco de default caso o teto da dívida americana não fosse elevado.

Os índices de Wall Street aceleraram alta quando o líder da maioria na Casa, o democrata Chuck Schumer, confirmou que o acordo foi firmado. (AE)

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