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Simone Tebet acredita na rápida aprovação da Reforma Tributária

Minisitra falou sobre o controle de gastos e aprovação da reforma tributária para acelerar o crescimento.

Simone Tebet ministra planejamento

MInistra Simone Tebet acredita na rápida aprovação da proposta enviada pelo governo.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, reforçou mais uma vez a importância da reforma tributária para o desenvolvimento do Brasil. “Mesmo que não seja a ideal, a proposta é boa e tem condições de aumentar a atividade econômica”, disse Simone Tebet em participação virtual no GZero Summit, evento realizado pela Eurasia Group em parceria com a Amcham. A expectativa é de que o texto seja aprovado na Câmara até a primeira semana de agosto.

Segundo ela, os gastos primários devem fechar o ano entre 18,9% a 19% do Produto Interno Bruto (PIB), o que resultaria em um déficit de 1% em 2023, com perspectiva de zerar no próximo ano. “Tirando 2020, que tivemos despesas excessivas em função da Pandemia, temos ficado dentro da média esperada”, afirmou. “Agora é preciso fazer o dever de casa e caminhar com a reforma tributária.”

Reforma tributária passa ou não passa?

Na conversa com Christopher Garman, diretor para as Américas da Eurasia Group, a ministra se mostrou otimista com a aprovação da proposta enviada pelo governo. “Nunca vi um ambiente tão favorável, tão maduro quanto agora no Congresso Nacional. Acredito que há urgência e isso vai levar à aprovação na Câmara no máximo em início de agosto” afirmou. “Já no Senado, precisaremos de um pouco mais de cautela, pois sabemos que haverá embate.”

O ponto crítico do texto está na criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que deve aumentar a carga tributária para o setor de Serviços, como compensação da desoneração para indústria nacional. “Isso pode ser mudado no Senado para uma alíquota diferenciada para o setor de serviços”, explicou.

Por fim, em relação à reunião do Comitê Monetário Nacional (CMN) para decidir as metas de inflação, que acontece hoje em Brasília, Simone Tebet se limitou a dizer que está se discutindo as travas para a inflação para 2025 e 2026. “O Brasil precisa de previsibilidade, credibilidade e segurança jurídica e estas coisas tem muito a ver com o que estamos discutindo”, concluiu a ministra ao final da sua participação no evento.

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