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Veja quem são os 20 tenistas mais ricos do mundo

Negócios dentro e fora da modalidade engordam patrimônio de atletas ativos e aposentados. Juntas, fortunas chegam a US$ 3,7 bi

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Somadas, as fortunas dos 20 tenistas mais ricos do mundo chega a US$ 3,7 bilhões (R$ 21 bilhões) | Foto: Getty Images

Tenistas de ponta estão acostumados a receber altas premiações em torneios profissionais e por isso estão entre os atletas mais ricos do mundo.

Estrelas como Roger Federer, Novak Djokovic e Serena Williams têm patrimônios que ultrapassam US$ 250 milhões (R$ 1,4 bilhão).

Somadas, as fortunas dos 20 tenistas mais ricos do mundo chega a US$ 3,7 bilhões (R$ 21 bilhões). Isso é quase o PIB de países como El Salvador e Honduras (Banco Mundial, 2020).

As informações são do portal Celebrity Net Worth, que atualiza periodicamente rankings com estimativas das maiores fortunas de atletas – e outras celebridades – na história.

Abaixo, o top 20 dos tenistas com os maiores patrimônios do mundo. A lista conta com jogadores ativos e aposentados.

Ion Tiriac, de terno preto, óculos escuro e gravata amarela, que é líder do ranking de tenistas mais ricos do mundo
Com fortuna estimada em US$ 1,2 bilhão, o ex-tenista e empresário Ion Tiriac, 82 anos, lidera o ranking de mais ricos do mundo, além de ser o romeno mais afortunado atualmente | Foto: Divulgação

Tenistas mais ricos do mundo

Atleta (status) – fortuna em dólares

  1. Ion Tiriac (aposentado) – 1,2 bilhão
  2. Roger Federer (ativo) – 550 milhões
  3. Serena Williams (ativa) – 250 milhões
  4. Novak Djokovic (ativo) – 220 milhões
  5. Rafael Nadal (ativo) – 200 milhões
  6. Maria Sharapova (aposentada) – 180 milhões
  7. Pete Sampras (aposentado) – 150 milhões
  8. Andre Agassi (aposentado) – 145 milhões
  9. Steffi Graf (aposentada) – 145 milhões
  10. Andy Murray (ativo) – 100 milhões
  11. John McEnroe (aposentado) – 100 milhões
  12. Venus Williams (ativa) – 95 milhões
  13. Li Na (ativa) – 60 milhões
  14. Anna Kournikova (ativo) – 50 milhões
  15. Caroline Wozniacki (ativo) – 50 milhões
  16. Andy Roddick (aposentado) – 40 milhões
  17. Björn Borg (aposentado) – 40 milhões
  18. Ivan Lendl (aposentado) – 40 milhões
  19. Angelique Kerber (ativa) – 30 milhões
  20. Michael Chang (ativo) – 30 milhões

Negócios dentro e fora do esporte

Assim como grande parte dos atletas com as maiores fortunas da história (ranking), os tenistas mais ricos do mundo engordam as próprias contas bancárias com negócios dentro e fora da modalidade.

É o caso de Ion Tiriac, 82 anos, que é o romeno mais rico atualmente. Como jogador, conquistou 22 títulos de duplas entre as décadas de 1960 e 1970, incluindo Roland Garros (1970).

Ion Tiriac, líder do ranking de tenistas mais ricos do mundo, durante final da Copa Davis, em 1972 | Foto: Projeto Comunismo na Romênia
Ion Tiriac durante final da Copa Davis, em 1972 | Foto: Projeto Comunismo na Romênia

Porém, foi depois de se aposentar que começou a acelerar o crescimento de seu patrimônio.

Primeiramente, ele passou a treinar e agenciar outros tenistas como Ilie Năstase, Mary Joe Fernández, Guillermo Vilas, Marat Safin, Steffi Graf, e Goran Ivanišević.

Entre 1984 e 1993, Ion Tiriac ajudou o alemão Boris Becker a chegar ao posto de número 1 do mundo.

Indo para o mundo nos negócios, em 1990, Tiriac fundou o primeiro banco privado da Romênia pós-comunismo, uma vez que o país fazia parte da antiga União Soviética.

Conforme o Celebrity Net Worth, o império do romeno inclui negócios que vão desde concessionárias de automóveis e seguradoras até a uma companhia aérea.

Roger Federer

Além do líder da lista de tenistas mais ricos do mundo, o suíço e segundo colocado no ranking, Roger Federer, também tem encontrado nos negócios caminhos para faturar ainda mais do que as premiações dos torneios.

Prova disso é o investimento que fez na marca de calçados e roupas On.

O tenista Roger Federer de camiseta preta, colocando a mão direita sobre uma mesa cheia de tênis da On Running, marca na qual investiu
Roger Federer tem participação estimada na marca de calçados e roupas On de US$ 300 milhões | Foto: Divulgação/On

Considerado um dos melhores da história na modalidade, Federer não teve seu contrato de patrocínio com a Nike renovado em 2018. A parceria já durava duas décadas.

Assim, ele acertou com uma nova fornecedora de material esportivo, a japonesa Uniqlo. O acordo, três vezes mais lucrativo do que com a Nike, não envolveu os calçados.

Logo, em 2019, o ex-número 1 do mundo descobriu a On, que tem sede em seu país, se tornou sócio da companhia e passou a ser garoto-propaganda da própria empresa.

Atualmente, estima-se que a participação de Roger Federer na On seja de 3%, pouco mais de US$ 300 milhões (R$ 1,7 bilhão).

A companhia, que tem ações negociadas na NYSE, em Nova York, nos Estados Unidos, é avaliada em cerca de US$ 11 bilhões (R$ 62,5 bilhões).

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