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Ibovespa sobe após negociações para a votação da reforma tributária

Bolsa avança 0,40%, aos 119.549 pontos, depois de oscilar entre 118.688 e 120.199 pontos; volume financeiro do dia foi de R$ 24,10 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Mercado analisou dados econômicos na China e a ata da última reunião do Federal Reserve | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou esta sessão em alta após negociações para a votação da reforma tributária. A ata do Federal Reserve (Fed, banco central americano) também influenciou o desempenho das ações.

A Bolsa avançou 0,40%, aos 119.549 pontos, depois de oscilar entre 118.688 e 120.199 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 24,10 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula ganhos de 8,94% neste ano. Na semana e em julho, o índice sobe 1,24%.

Já o dólar fechou em alta moderada de 0,20%, vendido a R$ 4,85, depois de oscilar entre R$ 4.83 e R$ 4,87.

“Ibovespa fechou em leve alta com investidores monitorando a tramitação da reforma tributária, que deve ser votada nesta quinta no plenário. A ata do Fed também esteve no radar dos agentes de mercado”, disse Ricardo Brasil, da Gava Investimentos.

Segundo ele, o documento reforçou o que já havia sido falado anteriormente em relação à necessidade de novos aumentos de juros nos EUA. “Apesar da manutenção de juros na reunião anterior, os membros comentaram que a inflação segue persistente e que podem sim ser esperadas novas altas para conter a inflação”, afirmou Brasil.

Entre as maiores altas do dia os destaques foram BRF, com alta de 10,28%, IRB-Br, 7,13%, MRV, 6,67%, Marfrig, 4,92% e Arezzo, que subiu 4,55%.

No ranking de piores desempenhos Braskem liderou as perdas com queda de 4.42%. Raízen recuou 2,72%, Azul, 3,12%, CVC, 2,56% Dexco, que caiu 2,15%.

16h45 Ibovespa sobe 0,49%, aos 119.644 pontos. Dólar opera em alta de 0,15%, vendido a R$ 4,84.

16h43 Muitos dirigentes do Federal Reserve (Fed) observaram que, depois de apertar rapidamente a postura da política monetária no ano passado, o Comitê diminuiu o ritmo, e que uma moderação adicional era apropriada para fornecer tempo para observar os efeitos do aperto cumulativo e avaliar suas implicações para a política. A informação conta na ata da última reunião do Fed, quando a autoridade decidiu manter os juros, divulgada nesta quarta-feira, 5.

Em relação aos riscos negativos para a atividade econômica, os participantes da reunião observaram a possibilidade de que o aperto cumulativo e rápido da política monetária acabe afetando a atividade econômica mais do que o esperado, diz a ata.

Os dirigentes observaram que os efeitos totais do aperto monetário provavelmente ainda não foram observados, embora vários tenham destacado a possibilidade de que grande parte do efeito do aperto monetário passado já tenha sido realizado.

Vários dirigentes observaram ainda que a resolução do limite da dívida do governo federal havia removido uma fonte significativa de incerteza para as perspectivas econômicas, afirma o documento. (AE)

16h39 O petróleo fechou em alta, com o WTI avançando mais de 2% na volta do pregão eletrônico durante feriado dos Estados Unidos nesta terça-feira, 4. Investidores acompanharam notícias sobre o seminário da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), no qual o cartel reafirmou seu compromisso em apoiar o mercado de energia, e a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed).

O contrato do WTI para agosto fechou em alta de 2,87% (US$ 2,00), a US$ 71,79 o barril, retomando negociações no mercado físico da New York Mercantile Exchange (Nymex), após operar somente no pregão eletrônico ontem. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para setembro fechou em alta de 0,52% (US$ 0,40), a US$ 76,65 o barril. (AE)

15h42 Bolsa segue em alta de 0.55%, aos 119.737 pontos. Dólar reduz os ganhos, mas se mantém no azul. Moeda americana sobe 0,07%, vendido a R$ 4,84.

15h40 O Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) registrou nova queda em junho, informou o órgão nesta quarta-feira, 5. Segundo o BC, o recuo foi de 0,77% no mês passado. Com baixa em todos os meses deste ano, o indicador acumulou redução de 12,27% no primeiro semestre de 2023.

Em pontos, a variação de maio para junho foi de 345,47 para 342,80. Em 12 meses, a queda do IC-Br é de 19,91%. O indicador fechou o ano de 2022 com recuo de 1,56%, após um salto de 50,72% em 2021.

O Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) registrou nova queda em junho, informou o órgão nesta quarta-feira, 5. Segundo o BC, o recuo foi de 0,77% no mês passado. Com baixa em todos os meses deste ano, o indicador acumulou redução de 12,27% no primeiro semestre de 2023.

Em pontos, a variação de maio para junho foi de 345,47 para 342,80. Em 12 meses, a queda do IC-Br é de 19,91%. O indicador fechou o ano de 2022 com recuo de 1,56%, após um salto de 50,72% em 2021. (AE)

14h20 Bolsa segue em alta e sobe 0,63%, aos 119.826 pontos. Já o dólar avança 0,25%, cotado a R$ 4,85.

12h45 Ibovespa desacelera mas se mantém no azul. Bolsa sobe 0,25%, aos 119.366 pontos. Dólar é vendido a R$ 4,85, em alta de 0,27%.

12h44 O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quarta-feira (5) que trabalhará para pautar a reforma tributária ainda nesta quarta-feira, 5, no plenário da Casa. A ideia, de acordo com ele, é iniciar hoje a discussão sobre a proposta e votar a matéria na quinta-feira (6) à noite em primeiro turno.

“Trabalharemos para levarmos (ao plenário) hoje à tarde a discussão da reforma tributária já com perspectiva de votação para amanhã”, disse Lira em entrevista à GloboNews. O acordo foi feito durante reunião com líderes nesta manhã para afinar os detalhes da pauta econômica. Segundo o presidente da Câmara, as lideranças farão as contagens de votos junto às bancadas para medir o termômetro de aprovação da matéria. (AE)

11h45 Bolsa vira a direção e sobe. Ibovespa ganha 0,475, aos 119.619 pontos. Já o dólar acelera alta e avança 0,30%, vendido a R$ 4,85.

10h10 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em queda nesta quarta-feira. A Bolsa cai 0,27%, aos 118.816 pontos. No dia anterior, o índice caiu 0,50%, aos 119.076 pontos, depois de oscilar entre 118.830 e 119.677 pontos.

O volume financeiro do dia foi de R$ 12,80 bilhões. Com o resultado, o referencial brasileiro acumula alta de 8,51% no ano.

Já o dólar desacelerou e sobe 0,07%, vendido a R$ 4,84.

10h08 O dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do Banco da Itália, Ignacio Visco, disse que aumentar juros não é a única forma de conter a inflação na zona do euro, e que o BCE pode optar por mantê-los elevados por tempo suficiente, em vez de continuar subindo as taxas.

“Devemos ser bastante cautelosos. As decisões sobre taxas de juros serão tomadas reunião após reunião, com base nos dados recebidos, para garantir um rápido declínio da inflação”, pontuou ele, em assembleia da Associação Bancária Italiana (ABI) nesta quarta-feira. (AE)

9h10 O dólar abriu em alta nesta quarta-feira com os investidores de olho no exterior e no cenário político brasileiro.

A moeda americana sobe 0,50%, vendida a R$ 4,86. No dia anterior, a divisa avançou 0,67% e foi cotada a R$4,84. Com o resultado da sessão de ontem, o dólar acumula queda de 8,30% neste ano.

O mercado opera à espera da divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, banco central americano) que decidiu pela manutenção dos juros no intervalo de 5% e 5,25% ao ano.  

Os investidores acreditam que o documento pode fornecer pistas sobre o ritmo de aperto monetário do Fed. A expectativa é de que a autoridade monetária aumente em 0.25 ponto percentual a taxa de juros nos Estados Unidos na próxima reunião.

Além disso, o mercado repercute o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços na China de junho que ficou em 53,9, uma taxa de expansão mais lenta do que os 57,1 registrados em maio.

Por aqui, as negociações na Câmara dos Deputados para a votação de matérias importantes na economia, como a Reforma da Tributária em primeiro turno, estão no radar dos investidores.

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