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Petrobras recua e pressiona o Ibovespa; dólar cai

A Bolsa caiu 0,25%, aos 118.087 pontos, na mínima cotação do dia; a máxima intradiária foi de 119.447 pontos. O volume financeiro foi de R$ 32,80 bilhões

Investidora analisa gráfico do mercado financeiro

Mercado analisou os dados econômicos no Brasil e a possibilidade de corte de juros nas próximas reuniões | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou em queda na última sessão do semestre, depois de passar boa parte do dia no campo positivo. A Bolsa caiu 0,25%, aos 118.087 pontos, na mínima cotação do dia. Já a máxima intradiária foi de 119.447 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 32,80 bilhões.

Com o resultado desta sessão, a Bolsa perdeu 0,75% na semana. Mas, em junho, o referencial brasileiro avançou 9% e no ano, acumulou ganhos de 7,61%.

Já o dólar fechou o dia em queda de 1,19%, vendido a R$ 4,79, depois de oscilar entre R$ 4,78 e R$ 4,87.

“Quando olhamos para o dólar, a moeda seguiu numa perspectiva negativa indicando ainda uma continuidade de fluxo, de entrada de capital aqui no Brasil. Queda de hoje tem relação também com a reunião do CMN, que acalmou o mercado, além da perspectiva de queda de juros”, disse Apolo Duarte, da AVG Capital.

Entre as maiores altas do dia Hapvida ganhou 4,52%, BRF, 3,82%, Energisa, 3,79%, MRV, 3,31%, Assaí, 3.22%.

Já os piores desempenhos da sessão os destaques foram Lojas Renner, que caiu 6,50%, CSN, 6,19%, a Petrobras 5,13% (PETR3) e 4,83% (PETR4) e Raízen, 4,14%.

14h28 As bolsas da Europa fecharam em alta nesta sexta-feira, 30, em uma sessão na qual índices de inflação apresentaram desaceleração na alta dos preços, o que impulsionou perspectivas de menor aperto monetário por parte dos bancos centrais. Dados na Europa e nos Estados Unidos corroboraram a visão, que vem em um momento no qual declarações de dirigentes nos últimos dias vinham sugerindo maiores altas de juros.

Pesquisa da Eurostat mostrou que a taxa anual do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro desacelerou para 5,5% em junho, ante 6,1% em maio. O núcleo do CPI, porém ganhou leve força no mesmo período, passando de 5,3% para 5,4%.

O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 1,19%, a 462,07 pontos. O FTSE 100 subiu 0,80% em Londres, a 7.531,53 pontos. O DAX avançou 1,26%, a 16.147,90 pontos, em Frankfurt. Em Paris, o CAC 40 teve alta de 1,19%, a 7.400,06 pontos. Em Milão, o FTSE MIB subiu 1,08%, a 28.230,83 pontos. Em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,99%, a 9.605,00 pontos. E o PSI 20 avançou 0,35%, a 5.920,31 pontos, em Lisboa. (AE)

14h A Bolsa segue com ganhos moderados e sobe 0,47%, aos 118.913 pontos. Já o dólar recua firme e cai 1,29%, vendido a R$ 4,79.

11h25 O Ibovespa acelera alta e sobe 0,85%, aos 119.386 pontos. Já o dólar aprofunda queda após dados de inflação nos Estados Unidos. A moeda americana recua 0,82%, vendida a R$ 4,81.

10h25 A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta sexta-feira, 30, que está otimista com a votação do novo arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados, após ajustes feitos pelo Senado no texto da proposta.

“Estou extremamente otimista, haja vista a votação que a Câmara já deu na primeira vez que votou o projeto e, agora, é questão da Câmara confirmar ou não a decisão dos Senado Federal”, disse a ministra em entrevista à Globonews.

Para a ministra, “o ponto que interessa” na votação da Câmara é garantir na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do próximo ano a possibilidade de aumento de despesas condicionadas ao aumento da inflação entre hoje e o fim de 2023.

“Isso significa poder colocar na LDO e especificamente na LOA mais R$ 30 bilhões de investimentos que teríamos que cortar se essa emenda não for aprovada na Câmara dos Deputados. Não muda absolutamente nada no resto da tramitação do projeto da LOA”, explicou. (AE)

10h15 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em alta nesta sessão após dados favoráveis de emprego e mudança das metas de inflação no Brasil. A Bolsa sobe 0,62%, aos 119.156 pontos. Na véspera, o índice avançou 1,46%, aos 118.382 pontos, depois de oscilar entre 116.682 e 118.622 pontos. Com o resultado da sessão de quinta-feira, o referencial brasileiro acumula queda de 0,50% na semana. Em junho, entretanto, o Ibovespa dispara 9,27% e no ano 7,88%.

Já o dólar muda a direção e passa a cair. A moeda americana recua 0,56%, vendida a R$ 4,82.

9h40 O índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos EUA avançou 0,1% em maio ante abril, informou nesta sexta-feira, 30, o Departamento do Comércio do país, em linha com a projeção de analistas consultados pela FactSet. Na comparação anual, a alta foi de 3,8%, desacelerando em relação ao aumento anual de 4,4% no mês anterior e também em linha com as estimativas.

Já o núcleo do PCE, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, teve crescimento de 0,3% no mês passado ante o anterior, abaixo da projeção de analistas, de 0,4%. O crescimento anual desacelerou de 4,7% no mês passado para 4,6% no mesmo período, abaixo da projeção de 4,7%. O PCE é a medida de inflação preferida pelo Federal Reserve (Fed). (AE)

9h10 O dólar abriu em alta no último pregão do ano e após a mudança do sistema de metas da inflação no Brasil. A moeda americana sobe 0,45%, vendido a R$ 4,86.

No dia anterior, a divisa fechou de lado, perto da estabilidade, em queda de 0,01%, vendida a R$ 4,84. Com o resultado, o dólar acumula alta de 1.44% na semana. Em junho, no entanto, recua 4,46% e no ano 8,17%.

Os investidores também repercutem a queda na taxa de desemprego no trimestre encerrado em maio. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE, o desemprego no período atingiu 8,3%, um recuo de 0,3 ponto percentual (p.p) em relação ao trimestre anterior, de dezembro de 2022 a fevereiro de 2023.

É a menor taxa para um trimestre encerrado em maio desde 2015, quando também ficou em 8,3%. Já em comparação com o mesmo período de 2022, a taxa de desocupação caiu 1,5 p.p.

“Esse recuo no trimestre foi mais influenciado pela queda do número de pessoas procurando trabalho do que por aumento expressivo de trabalhadores. Foi a menor pressão no mercado de trabalho que provocou a redução na taxa de desocupação”, explica Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio.

Além disso, o mercado ainda repercute a mudança no sistema de metas de inflação no Brasil. Ontem, o Conselho Monetário Nacional (CMN) informou a alteração, que vigora desde 1999, para contínua.

O órgão também fixou o alvo a ser perseguido a partir de 2025 em 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto porcentual.

“Eu anunciei ao CMN, porque isso é um ato de prerrogativa do presidente, uma mudança do regime em relação ao ano-calendário, de maneira que, agora, conforme já tinha manifestado minha simpatia por uma mudança nesse padrão, nós adotaremos a meta contínua a partir de 2025”, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Outro indicador que os investidores estão de olho, é a inflação oficial nos Estados Unidos, o PCE, índice de preços de gastos com consumo. O consenso prevê uma variação mensal de 0,4% no núcleo do indicador de maio, na comparação com abril, levando a taxa de 12 meses a 4,7%.

O PCE é o principal índice de inflação observado pelo Federal Reserve em suas decisões de política monetária.

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