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Ibovespa segue mau humor externo e recua 1,95%; dólar sobe a R$ 5,32

Investidores avaliaram os dados de inflação dos EUA que podem indicar uma postura ainda mais agressiva do Fed na condução dos juros

Mercado financeiro

A inflação nos Estados Unidos veio acima do esperado e pode fazer com o Federal Reserve intensifique o ritmo de seu já agressivo aperto monetário | Foto: Getty Images

Fechamento Em queda generalizada, o Ibovespa fechou esta sessão em queda de 1,95%, aos 112.072 pontos, depois de oscilar entre 111.631 e 114.712 pontos. O volume financeiro da sessão foi de R$ 25,1 bilhões. Na semana, o índice perdeu 3,70%. Em outubro, acumula alta de 1,85% e no ano, ganho de 6,92%.

A Bolsa acompanhou o mau humor externo com a perspectiva do Fed ser mais agressivo no combate à inflação. Os índices americanos recuaram fortemente. Dow Jones perdeu 1,32%, aos 29.643,67 pontos, S&P 500, 2,34%, aos 3.584,01 pontos e Nasdaq, 3,08%, aos 10.321,39 pontos. Na semana, os referenciais americanos tiveram comportamentos distintos: Dow Jones subiu 1,18%, S&P 500 e Nasdaq perderam 1,53% e 3,11%.

“O Ibovespa hoje acompanhou as bolsas internacionais que recuaram após divulgação do índice de sentimento do consumidor americano, da Universidade de Michigan, que mostra piora da inflação. Para um ano, a expectativa de inflação aumentou de 4,7% para 5,1%”, disse, Fábio Louzada, da Eu me banco. “O pessimismo já tinha começado ontem com os dados de CPI, que foram divulgados acima das expectativas colaborando para uma fuga de ativos de risco. Com isso, fica cada vez mais claro que o Fed precisará seguir com o ciclo de alta de juros e subir 75 pontos na próxima reunião.”

Entre as maiores altas do Ibovespa estão Energisa com 1,33%, Eneva, 0,37%, Engie, 0,26% e Itaú com leve valorização de 0,03%. Já as ações que mais caíram nesta sessão figuraram Magazine Luíza, com 11,78%, Americanas, 8,45%, YDUQS, 7,92%, Via Varejo, 7,12% e 3R Petroleum, com 3,78%.

Vale e Petrobras também pressionaram o Ibovespa. A mineradora caiu 3,26% e a estatal 1,53% (PETR4) e 1,95% (PETR3).

17h O dólar fechou a sexta-feira em alta de 0,94%, vendido a R$ 5,32, depois de oscilar entre R$ 5,24 e R$ 5,33. Com o desempenho desta sessão, na semana a divisa subiu 2,11%. No mês, no entanto, a moeda americana acumula perdas de 1,32%.

16h35 No final do pregão, Ibovespa aprofunda perdas e recua mais de 2%. O índice cai 2,04, aos 111.994 pontos, pressionado pela Petrobras e Vale. A mineradora despenca 3,27% e a estatal recua forte 1,77%. O dólar mantém no campo positivo e avança 1,17% e é vendido a R$ 5,32.

15h35 Dólar segue renovando as máximas do dia. Moeda americana chegou a tocar os R$ 5,33. Neste momento, a divisa sobe 1,20% e é vendida a R$ 5,32. Já o Ibovespa recua 0,90%, aos 113.294 pontos. O referencial brasileiro acompanha o mau desempenho em Nova York, além de ser pressionado pela piora da Vale. A mineradora ampliou as perdas e recua 2,56%. Nos EUA, Dow Jones cai 1,26%, S&P 500, 2,11% e Nasdaq, 2,63%.

14h10 Ibovespa se mantém no campo negativo e recua 0,90%, aos 113.285 pontos. A Bolsa brasileira acompanha o mau humor externo. Em Nova York, Dow Jones perde 1,07%, S&P 500, 1,87% e Nasdaq, 2,37%. Já o dólar acelera alta e sobe mais de 1%. A divisa é vendida a R$ 5,31, evolução de 1,01%.

12h45 Petróleo recua mais de 2%. Barril do Brent é cotado a 92,15%, perda de 2,55%. A petroleiras seguem a piora do óleo e operam em queda forte. Petrobras perde 0,64% (PETR4) e 0,98% (PETR3), 3R Petroleum, 3,02% e PetroRio, 1,57%.

12h05 Ibovespa se firma no campo negativo e perde 0,66%, aos 113.550 pontos. Dólar sobe e rompe a barreira dos R$ 5,30. Moeda americana na máxima do dia chegou a valer R$ 5,31. Agora, a divisa avança 0,66% vendida a R$ 5,29.

11h45 Com piora externa e queda maior da Vale e Petrobras, Ibovespa perde os 114 mil pontos. Bolsa cai 0,64%, aos 113.566 pontos. Vale recua 1,68% e Petrobras 0,65% (PETR4) e 0,98% (PETR3). Em Nova York, Dow Jones se desvaloriza 0,85%, S&P 500, 1,51% e Nasdaq, 1,88%.

11h30 Petróleo acelera perdas. Barril do Brent recua 2,41%, cotado a US$ 92,91. Com isso, petroleiras operam em queda: Petrobras recua 0,35% (PETR4) e 1% (PETR3), PetroRio 0,13% e 3RPetroleum,1,59%.

11h25 Mercados pelo mundo perdem o fôlego. Ibovespa recua 0,27%, aos 113.991 pontos. Em Wall Street, todos os índices operam no vermelho. Dow Jones cai 0,66%, S&P 500, 1,35% e Nasdaq, 1,65%. Já o dólar se mantém no campo positivo. Moeda americana sobe 0,55% e é vendida a R$ 5,29.

10h55 Índices americanos perdem força e operam sem direção definida. Dow Jones avança 0,62%, S&P 500, 0,27 e Nasdaq recua 0,08%. Ibovespa acompanha esse movimento e opera em leve alta de 0,13%, aos 114.448 pontos. Já o dólar acelera alta e toca os R$ 5,29, a evolução da moeda americana é de 0,58%.

10h40 Em Nova York, índices abrem em alta seguindo a trajetória do dia anterior. Dow Jones sobe 1,10%, S&P 500, 0,80% e Nasdaq, 0,81%. Ibovespa, por sua vez, reduz os ganhos. Bolsa recua levemente 0,01%, aos 114.300 pontos.

10h31 Petróleo, tipo Brent, opera em queda 1,37% e é cotado a US$ 93,38 o barril. Com este desempenho, as ações de petroleiras operam em queda nesta primeira metade do pregão. Petrobras recua 0,12% (PETR4) e 0,40% (PETR3), 3R Petroleum cai levemente a 0,02% e PetroRio, 0,25%.

10h20 Dólar retorna para a trajetória de alta. Moeda americana é vendida a R$ 5,26, evolução de 0,12%. No Ibovespa, Vale abre as negociações em alta de 1,11%. Petrobras também opera no azul, 0,29% (PETR4).

10h07 Dólar muda de direção e recua 0,29% e é vendido a R$ 5,24.

10h05 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em alta esta sexta-feira. O índice sobe 0,31%, aos 114.653 pontos. No dia anterior, a Bolsa fechou em baixa de 0,47%, aos 114.300 pontos. Com o resultado deste pregão, o Ibovespa passou a acumular queda de 1,78% na semana. No mês e no ano, porém, o referencial brasileiro sobe, 3,87% e 9,04%, respectivamente.

9h55 Nos Estados Unidos, as vendas no varejo de setembro ficaram estáveis em relação ao mês anterior como era esperado pelo mercado. Em agosto, o indicador subiu 0,4%. Sem as vendas de automóveis a alta foi de 0,1%. O consenso do mercado era de estabilidade.

9h50 O volume de serviços prestados subiu 0,7% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o resultado do indicador foi revisto de 1,1% para 1,3%.

Na comparação com agosto do ano anterior, houve elevação de 8,0% em agosto de 2022, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões eram de uma elevação de 4,4% a 8,1%, com mediana positiva de 6,8%.

A taxa acumulada no ano – que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior – foi de alta de 8,4%. Em 12 meses, os serviços acumulam avanço de 8,9%. (AE)

9h10 O dólar opera em alta nesta sexta-feira, 14, com os investidores ainda digerindo os dados de inflação nos Estados Unidos, que vieram acima do esperado e pode fazer com o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) intensifique o ritmo de seu já agressivo aperto monetário.

 A moeda americana avança 0,19% e é vendida a R$ 5,27. No dia anterior, o dólar fechou estável depois de um dia mais conturbado. A divisa subiu levemente a 0,01%, cotada a R$ 5,27. Com o resultado, passou a acumular queda de 2,26% no mês, e de 5,43% no ano frente ao real.

Ontem, foi divulgado o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos que subiu 0,4% em setembro ante agosto. O resultado ficou acima da mediana das previsões de analistas, que esperavam 0,2% de alta na inflação em setembro.

Na comparação anual, a inflação dos Estados Unidos medida pelo CPI subiu 8,2% em setembro, desacelerando em relação ao ganho de 8,3% em agosto, mas também superando as expectativas, de alta de 8,1%.

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