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Vale dispara e puxa Ibovespa para o campo positivo; dólar recua

A Bolsa subiu 1,17%, aos 109.459 pontos, depois de oscilar entre 108.188 e 109.773 pontos; o volume de negócios foi de R$ 26,80 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Mercado financeiro aguardou os desdobramentos das questões fiscais no Brasil e da dívida nos Estados Unidos | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa teve uma sessão de recuperação e fechou o dia no azul. A Bolsa subiu 1,17%, aos 109.459 pontos, depois de oscilar entre 108.188 e 109.773 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 26,80 bilhões.

Com o resultado, o referencial brasileiro acumula ganhos de 0,92% na semana e de 4,81% em maio. No ano, o índice perde 0,25%.

Os papéis da Vale e siderúrgicas foram os grandes motores para o índice no pregão de ontem.

A mineradora, que tem grande participação no Ibovespa, disparou mais de 3,36%.

O bom desempenho do papel ocorreu pela recuperação dos preços do minério de ferro, que ontem ganhou 2,4% no mercado à vista, no norte da China. A commodity, com 62% de ferro, foi negociada a US$ 111 a tonelada.

O cenário político também deu fôlego ao Ibovespa. A possibilidade da votação do novo arcabouço fiscal acontecer na semana que vem, deu um otimismo maior ao mercado. 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse, durante audiência pública na Câmara do Deputados, acreditar que as novas regras devem ser aprovadas com mais de 300 votos.

“Estou confiante que vai aprovar a urgência do arcabouço fiscal hoje. Mais de 300 votos eu garanto que vão conseguir para aprovar o mérito arcabouço; a urgência pode receber mais votos”, disse o ministro.

Entre as maiores altas do dia, o destaque foi para ações de empresas que são mais expostas à economia local. Gol ganhou 8,88%, Azul, 14,64%, Lojas Renner, 9,48%, Cogna subiu 6,87% e BRF, 7,53%.

No lado negativo, os papéis que mais perderam foram IRB-Br, com queda de 9,02%, Petrobras, 2,36%, Minerva, 2,67%, CPFL, 2,46% e Engie, 2,13%.

Já o dólar fechou em queda de 0,17%, vendido a R$ 4,93, depois de oscilar entre R$ 4,92 e R$ 4,97.

Com o resultado, a moeda americana acumula baixa de 1,04% no mês. No ano, a divisa recua 6,48%. 

13h48 O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se disse nesta quarta-feira, 17, “confiante” de que chegará a um acordo com a oposição republicana para solucionar o impasse sobre o teto da dívida, com objetivo de evitar que o país entre em uma situação de default.

Em discurso antes de embarcar para viagem ao Japão, onde participará da cúpula do G7, o democrata garantiu que as negociações continuarão até que um entendimento seja alcançado.

Segundo ele, representantes do governo se reuniram na terça com negociadores apontados pelo presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, e devem voltar a se encontrar nesta quarta.

“Estarei em contato direto com minha equipe enquanto estiver no G7 e também com o presidente da Câmara, McCarthy”, afirmou Biden. “Nunca demos calote na nossa dívida e nunca daremos”, assegurou.

Ele explicou que todos os líderes do Congresso concordaram que o default não é uma opção possível. O chefe da Casa Branca demonstrou estar aberto a aceitar a demanda republicana de condicionar o aumento do teto a exigências mais rígidas de trabalho para beneficiários de alguns programas sociais, desde que não incluam os de saúde. (AE)

13h45 Bolsa se mantém em alta firme e, neste momento, sobe 1,11%, aos 109.390 pontos. Já o dólar mudou a rota e cai 0,23%, vendido a R$ 4,92.

11h50 Dólar segue em alta moderada de 0,35%, vendido a R$ 4,95. O Ibovespa avança firme puxado pelo bom desempenho da Vale. A mineradora evolui 3,42% e isso faz a Bolsa ganhar 0,91%, aos 109.259 pontos.

10h49 Bolsa sobe firme neste momento. Ibovespa ganha 0,96%, aos 109.290 pontos. Já o dólar retorna ao campo positivo e avança 0,27%, vendido a R$ 4,95.

10h10 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em alta nesta sessão. A Bolsa avança 1,26%, aos 109.554 pontos. Na véspera, o índice interrompeu a sequência de oito altas seguidas e fechou em baixa. O referencial brasileiro passou por um movimento de realização e recuou 0,77%, aos 108.193 pontos, depois de oscilar entre 108.085 e 110.151 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 27,90 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula alta de 3,60% em maio. No ano, o índice perde 1,40%.

Já o dólar opera em estabilidade, vendido a R$ 4,93.

10h As vendas do comércio varejista subiram 0,8% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, informou nesta quarta-feira, 17 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado contrariou a mediana das previsões dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que apontava queda de 0,2% nas vendas do varejo. O intervalo das estimativas ia de queda de 1,0% a alta de 0,5%,

Na comparação com março de 2022, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 3,2% em março de 2023. Nesse confronto, as projeções iam de uma queda de 1,5% a avanço de 2,6%, com mediana positiva de 0,7%. (AE)

9h38 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na manhã desta quarta-feira, 17, que acredita na aprovação do regime de urgência do projeto do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados ainda hoje, e na votação do mérito na próxima semana.

“Tive a conversa com os líderes anteontem (segunda-feira) e depois não voltei a falar com eles. Pelo que ouvi dos relatos, acredito que aprove a urgência hoje para votar na semana que vem”, disse Haddad no Ministério da Fazenda.

Ainda nesta manhã, o ministro participa de sessão conjunta das comissões de Desenvolvimento Econômico, Finanças e Tributação, e Fiscalização Financeira e Controle na Câmara dos Deputados. (AE)

9h15 O dólar abre em alta nesta quarta-feira. A moeda americana sobe 0,24%, vendida a R$ 4,95. Na véspera, a divisa fechou em alta de 1,12%, vendido a R$ 4,94 depois de oscilar entre R$ 4,88 e R$ 4,95.

O desempenho nesta sessão fez a moeda americana acumular queda de 0,87% em maio e de 6,31% no ano.

No cenário interno, os investidores estão atentos ao andamento do texto do novo arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados. Após a apresentação do projeto, pelo relator, o deputado Claudio Cajado, a Casa deve votar hoje o critério de urgência da matéria. Se passar, a proposta deve entrar em votação na semana que vem.

Nos mercados globais, o destaque entre os investidores segue sendo a renegociação do teto da dívida norte-americana. O governo quer aumentar o teto para que consiga arcar com suas despesas, inclusive as ordinárias, como o pagamento de salários aos servidores públicos federais.

O calote ameaçaria os ganhos dos últimos anos na fase de recuperação pós pandemia, segundo Janet Yellen, secretária dos Estados Unidos, e isso desencadearia uma recessão global que afetaria ainda mais a economia americana.

A secretária afirma que a liderança econômica global dos Estados Unidos seria minada, levantando questões sobre a capacidade do país de defender seus interesses de segurança nacional.

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