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Na véspera do feriado, Bolsa fecha em queda leve; dólar sobe

O índice recuou 0,15%, aos 100.821 pontos, depois de oscilar entre 100.442 e 101.627 pontos; o volume dos negócios chegou a R$ 16,8 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Em dia de agenda vazia às vésperas do feriado, os investidores aguardaram os dados do payroll nos EUA que serão divulgados na sexta-feira | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa operou entre perdas e ganhos na última sessão antes do feriado de Páscoa. Mas, ao final, a Bolsa fechou praticamente estável em leve queda.

O índice recuou 0,15%, aos 100.821 pontos, depois de oscilar entre 100.442 e 101.627 pontos. O volume dos negócios chegou a R$ 16,8 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula queda de 1,04% na semana. No ano, a queda é de 8,12%.

O dólar fechou em alta de 0,16%, vendido a R$ 5,05, depois de oscilar entre R$ 5,04 e R$ 5,08. O resultado fez a moeda americana acumular queda de -0,21% na semana e em abril. No ano, a queda de 4,19%.

O mercado operou em compasso de espera pelos dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos, o payroll, que será divulgado amanhã.

A expectativa é de abertura de 240 mil postos de trabalho. Em fevereiro, o dado mostrou que foram criadas 311 mil vagas.

Caso se confirme a desaceleração na abertura de postos de trabalho em março, a aposta do mercado é de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) possa aliviar o aperto monetário nos Estados Unidos.

“Apesar do receio em relação a uma possível recessão nos EUA, os membros do Fed (Federal Reserve) seguem firmes em subir os juros pelo menos em mais 0,25% na próxima reunião. Os dados divulgados nos EUA mostrando desaceleração contribuíram para as bolsas americanas andarem de lado hoje”, disse Rodrigo Azevedo, da GT Capital.

As bolsas americanas fecharam no terreno positivo, mas sem ganhos fortes nesta quinta-feira. Dow Jones subiu 0,01%, S&P500, 0,36% e Nasdaq, 0,76%.

Por aqui, as ações de peso no índice como Petrobras e Vale se mantiveram todo o pregão no vermelho. A mineradora sofreu com a queda do minério de ferro, que mesmo com dados melhores de serviços na China, fechou o dia cotado a US$ 121 a tonelada, perda de 0,81%. Diante disso a Vale encerrou o dia em baixa de 0,26%.

Já a Petrobras é afetada pelo cenário político no Brasil. Hoje, teve mais um capítulo da novela sobre a precificação do combustível pela companhia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a mudança na política de preços da Petrobras ainda não está em discussão no governo.

“A política de preços da Petrobras será discutida pelo governo no momento em que o presidente da República convocar o governo para discutir. Enquanto o presidente da República não convocar, a gente não vai mudar o que está funcionando hoje”, afirmou.

Em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, Lula disse ter sido “pego de surpresa” com a discussão entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, sobre o tema. Os papéis da empresa fecharam em queda de 1,27% (PETR4) e 1,31% (PETR3).

Os piores desempenhos do dia foram de Natura, com perdas de 5,06%, Meliuz, 4,35%, Totvs, 3,70%, Assaí, 2,29% e JBS, que caiu 2,26%.

Já as maiores altas ficaram com Alpargatas, com ganhos de 5,32%, Arezzo, 5,20%, 3R Petroleum, 5,05%, BB Seguridade 4,44% e Lojas Renner, 4,94%.

14h55 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta quinta-feira, 6, que a mudança na política de preços da Petrobras ainda não está em discussão no governo.

“A política de preços da Petrobras será discutida pelo governo no momento em que o presidente da República convocar o governo para discutir. Enquanto o presidente da República não convocar, a gente não vai mudar o que está funcionando hoje”, afirmou.

Em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, Lula disse ter sido “pego de surpresa” com a discussão entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, sobre o tema.

Na quarta-feira, Silveira declarou que o governo deve atuar para mudar a atual política de preços da Petrobras por estar atrelada ao mercado internacional, e avançar na construção de um “preço de competitividade interna”.

Também na quarta, o Conselho de Administração da Petrobras reagiu às declarações e enviou uma carta a Silveira cobrando a nova diretriz de preços e reforçando que é necessário aprovação do colegiado para que a nova política entre em vigor na estatal. (AE)

14h45 O Ibovespa se firma no campo negativo e recua 0,19%, aos 100.740 pontos. O dólar avança 0,54%, vendido a R$ 5,06.

14h35 Os mercados acionários da Europa registraram ganho, nesta quinta-feira, 6. O quadro foi positivo desde a abertura, apoiado por um sinal mais forte do que o esperado da indústria da Alemanha, com algumas praças exibindo ganhos de cerca de 1%.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 1,03%, em 7.741,56 pontos. Em Frankfurt, o DAX avançou 0,50%, a 15.597,89 pontos, enquanto em Paris o CAC 40 subiu 0,12%, a 7.324,75 pontos. Na Bolsa de Milão, o índice FTSE MIB registrou ganho de 1,29%, a 27.213,86 pontos, em Madri o Ibex 35 subiu 0,68%, a 9.317,20 pontos, e em Lisboa o PSI 20 subiu 0,60%, a 6.118,32 pontos. As cotações são preliminares. (AE)

13h10 Bolsa opera entre perdas e ganhos e, neste momento, recua 0,02%, aos 100.919 pontos. Dólar se mantém em alta e sobe 0,62%, vendido a R$ 5,06.

12h25 Ibovespa inverte o sinal e recua 0,45%, aos 100.483 pontos. Já o dólar permanece no campo positivo. Moeda americana avança 0,67%, vendido a R$ 5,06.

11h18 O número de novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos teve queda de 18 mil na semana encerrada em 1º de abril, a 228 mil, segundo dados publicados nesta quinta-feira, 6, pelo Departamento do Trabalho. O resultado ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam 200 mil solicitações.

O dado da semana anterior, no entanto, sofreu significativa revisão para cima, de 198 mil a 246 mil.

Já os pedidos continuados de auxílio-desemprego mostraram alta de 6 mil na semana até 25 de março, a 1,823 milhão. Esse indicador é divulgado com uma semana de atraso. (AE)

11h16 O novo arcabouço fiscal irá exigir, mais do que permitir, a queda da taxa de juros, afirmou nesta quinta-feira, 6, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista à BandNews.

“Se as contas estiverem em ordem não tem porque existir juros tão altos”, disse o ministro. “Penso que está havendo convergência entre a política fiscal e a monetária”, emendou. “Se o Congresso e o Judiciário derem sustentação para esse plano, não tenho dúvida que o Brasil entrará em 2024 com rota de crescimento sustentável e justiça social.”

Haddad acrescentou que com o patamar atual da taxa de juros, em 13,75%, os investimentos tendem a cair muito.

Por outro lado, para o ministro, se a taxa começar a cair, a tendência é haver uma retomada dos investimentos. “Naturalmente o mercado de capitais terá recursos para fazer negócios, ampliar. Ele terá demanda, vai produzir mais.”

Ele afirmou também que o novo arcabouço garante que o aumento de despesas sempre será inferior ao das receitas. “Estamos recompondo a base fiscal do Estado. O Estado precisa ter Orçamento suficiente para honrar compromissos legais e manter o compromisso de responsabilidade com as contas públicas.” (AE)

11h06 Bolsa reduz os ganhos, mas ainda opera no patamar de 101 mil pontos. Ibovespa opera em quase estabilidade a 101.007 pontos, em leve alta de 0,05%. Dólar sobe 0,81%, vendido a R$ 5,07.

10h10 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em alta de 0,37%, aos 101.349 pontos. No dia anterior, a Bolsa perdeu 0,88%, aos 100.977 pontos, depois de oscilar entre 99.897 e 101960 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 23,3 bilhões.

Com o resultado, a Bolsa acumula queda de 0,89% na semana e de de 7,98% no ano.

Já o dólar acelera alta e sobe 0,87%, vendido a R$ 5,07.

9h30 O dólar inicia a última sessão da semana em alta. A moeda americana sobe 0,60%, vendida a R$ 5,06.

Na véspera, a divisa teve queda de 0,66%, cotada a R$ 5,04 — no menor patamar desde o começo de fevereiro. Com o resultado, o dólar passou a acumular perdas de 0,40% no mês e de 4,34% no ano.

Em agenda esvaziada no Brasil, os investidores estão atentos aos dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos.

Hoje, o Departamento de Trabalho dos EUA mostra, pela manhã, o número de novos pedidos de seguro-desemprego requeridos na semana até 1 de abril. Na semana anterior, houve 198 mil pedidos iniciais. Estimam-se 200 mil novos pedidos.

Amanhã, será divulgado o payroll, o dado mais completo do mercado de trabalho nos EUA, em que se mostra o número de vagas criadas no último mês.

A expectativa é de desaceleração em março, com a abertura de 240 mil postos de trabalho. Em fevereiro, o dado mostrou que foram criadas 311 mil vagas.

Caso se confirme a queda na abertura de postos de trabalho em março, a aposta do mercado é de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) possa aliviar o aperto monetário nos Estados Unidos.

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