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Bolsa sobe pela oitava vez seguida e supera os 109 mil pontos; dólar recua

O Ibovespa subiu 0,52%, aos 109.029 pontos, depois de oscilar entre 108.356 e 109.270 pontos; o volume financeiro foi de R$ 22,40 bilhões

Gráfico do mercado financeiro

Mercado financeiro ficou mais otimista em relação á votação do novo arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados | Foto: Getty Images

Fechamento: A Bolsa fechou em alta pela oitava sessão seguida. A última vez que o Ibovespa fechou com oito evoluções consecutivas foi entre 16 e 25 de março de 2022. E a última vez que o índice encerrou um pregão acima dos 109 mil foi em 16 de fevereiro de 2023, com 109.941,16 pontos, alta de 0,31%

O Ibovespa subiu 0,52%, aos 109.029 pontos, depois de oscilar entre 108.356 e 109.270 pontos. O volume financeiro foi de R$ 22,40 bilhões. Com o resultado, o referencial brasileiro acumula alta de 4,40% em maio. No ano, o índice perde 0,64%.

“A alta das commodities hoje puxou o Ibovespa para cima. Minério de ferro teve forte valorização com melhora na demanda de aço da China e esperanças de estímulo. E com isso, Vale acompanha o desempenho e contribuiu para a evolução do índice hoje”, disse, Andressa Bergamo, da AVG Capital. “Mercado também está otimista com a expectativa de entrega do texto do arcabouço fiscal. A expectativa do governo é votar ainda nesta semana a proposta na Câmara.”

O contrato futuro do minério de ferro mais negociado, para entrega em setembro, na Dalian Commodity Exchange (DCE) encerrou as negociações com alta de 4,17%, cotado a 725 yuans (US$ 104,89) a tonelada, depois de cair 1,3% na semana passada.

Diante da alta do minério de ferro, a ação da Vale, que tem grande participação no Ibovespa, ganhou 1,44% nesta sessão.

Já o dólar fechou em queda e abaixo de R$ 4,90. A moeda americana caiu 0,71%, vendida a R$ 4,88, na cotação mínima do dia. Na máxima intradiária, a divisa foi vendida a R$ 4,93.

Com o resultado, a moeda americana acumula queda de 1,99% em maio e de 7,43% no ano.

Maiores altas e baixas do dia

Entre as ações que mais ganharam nesta sessão, os destaques ficaram com Ezetec, que disparou 5,24%, Locaweb, que evoluiu 4,06%, Klabin, 4,54%, Gol, 4,34% e Lojas Renner, 3,51%.

No lado negativo, a Braskem perdeu 8,31%, após noticia de que a Petrobras não deve aumentar a participação na empresa. A estatal, aliás, também fechou entre as maiores quedas do dia, com baixa de 2,06% (PETR4) e 2,06% (PETR3). Completam a lista a BB Seguridade, que caiu 5,36%, Raízen, 4,56% e CVC, que fechou em queda de 3,67%.

16h03 Os contratos futuros de petróleo registraram ganho, nesta segunda-feira, 15. Houve recuperação, após quatro semanas consecutivas de perdas, apoiada por um maior apetite por risco em geral nesta sessão. Além disso, o dólar recuou, o que tende a apoiar a demanda por investidores que detêm outras divisas.

O petróleo WTI para junho fechou em alta de 1,53% (US$ 1,07), em US$ 71,11 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para julho avançou 1,43% (US$ 1,06), a US$ 75,23 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). (AE)

15h37 O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que se encontrará com o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, e outros líderes do Congresso na terça-feira, 16, para discutir um acordo orçamentário visando evitar um calote do governo federal. A declaração foi feita em resposta a jornalistas na Filadélfia nesta segunda-feira, 15.

É a segunda sessão de ambos neste mês e ocorre após as conversas de equipes na semana passada e no fim de semana. (AE)

15h35 Ibovespa se mantém no azul e sobe 0,44%, aos 108.967 pontos. Já o dólar aprofunda queda e perde 0,53%, vendido a R$ 4,89.

14h14 As bolsas da Europa fecharam sem sinal único nesta segunda-feira, 15, em uma sessão com atenção às projeções econômicas para a região, que incluíram uma revisão para cima do PIB e também da inflação.

Além disso, há cautela com as perspectivas para uma resolução do impasse do teto da dívida dos Estados Unidos, assunto que vem gerando apreensão em investidores de todo o mundo pelos eventuais impactos de um default.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,23%, aos 466,55 pontos.

A Comissão Europeia, braço executivo da UE, revisou para cima nesta segunda suas expectativas de avanço do PIB da zona do euro. Após um começo de ano melhor do que o esperado, a projeção agora é que a economia do bloco se expanda 1,1% em 2023, ante estimativa anterior de alta de 0,9%.

Por outro lado, a Comissão elevou também sua previsão para a inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro este ano, de 5,6% para 5,8%, diante da alta persistente do núcleo do índice. Para 2024, foram igualmente revisadas para cima as projeções de crescimento do bloco europeu, de 1,5% a 1,6%, e de inflação, de 2,5% a 2,8%.

Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,30%, a 7.777,70 pontos. Em Frankfurt, o DAX avançou 0,02%, aos 15.917,24. Em Paris, o CAC 40 ganhou 0,05%, aos 7.418,21 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 subiu 0,33%, aos 6.094,77 pontos. Por outro lado, em Milão, o FTSE MIB caiu 0,37%, a 27.245,46 pontos, e o IBEX 35 caiu 0,47%, a 9.190,30 pontos em Madri. (AE)

14h10 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a segunda-feira será de negociações para a finalização do texto do arcabouço fiscal e que a indicação é de que as tratativas podem ser concluídas até o início desta noite.

Ele falou sobre o assunto ao retornar ao Ministério da Fazenda, após reunir-se com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o relator do projeto, Claudio Cajado (PP-BA). Mais cedo, ele recebeu orientações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre pontos de atenção,como a política de valorização do salário mínimo.

“O dia será de muitas reuniões até o fim do dia para acertar detalhes do arcabouço. Ele Cajado está trabalhando, nós estamos trabalhando e vamos até o fim do dia. Está indo”, disse Haddad.

Ao ser questionado sobre os gatilhos que Cajado disse que poderia incluir, Haddad falou que não se manifestaria, porque a intenção de Lira é de só divulgar o texto após todos os líderes estarem a par do conteúdo do relatório.

“Não serei eu a me antecipar, porque esse é um assunto do Congresso Nacional. Estou colaborando com a equipe técnica para que eles tenham consciência de cada dispositivo qual será o impacto no orçamento do ano que vem, sempre buscando o equilíbrio entre o fiscal e o social para não desamparar nem a sustentabilidade social, nem a sustentabilidade fiscal”, afirmou. (AE)

14h Ibovespa, neste momento, opera no campo positivo. Bolsa sobe 0,25%, aos 108.745 pontos. Já o dólar passa a operar em queda de 0,18%, vendido a R$ 4,91.

12h05 Dólar segue em instabilidade e, neste momento, cai 0,31%, vendido a R$ 4,90. Ibovespa agora sobe 0,18%, aos 108.639 pontos.

11h46 Bolsa segue em oscilação nesta primeira metade do pregão. Ibovespa, neste momento, opera estável, aos 108.465 pontos. Já o dólar passa a cair e perde 0,18%, vendido a R$ 4,91.

11h45 O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta segunda-feira, 15, que o projeto de lei do novo arcabouço fiscal deve prever algum tipo de punição caso as metas não sejam cumpridas pelo gestor. De acordo com Lira, se o texto for muito “frouxo” e “flexível”, a matéria não contará com votos de determinados partidos.

“Ajustes serão necessários, temos de construir votos no plenário (da Câmara). Determinados partidos não votarão se projeto for muito frouxo, muito flexível, se não demonstrar amarras e ‘enforcements’ (comando para cumprimento das regras) necessários para que a responsabilidade seja preservada”, disse Lira em entrevista à TV Band.

Sem antecipar o texto do relator da matéria, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), Lira disse que o projeto deve incluir “enforcements” previstos na Constituição, como a proibição de aumento de salário, de despesas e de investimentos caso as regras fiscais não sejam atingidas. “Penso que o projeto tem de ser justo, tem de ser claro, tem de ser amplo para não massacrar, nem afrouxar demais tudo que foi construído no Brasil nos últimos tempos”, afirmou. (AE)

11h17 Bolsa opera entre perdas e ganhos e, neste momento, sobe moderadamente a 0,19%, aos 108.683 pontos. Dólar segue no campo positivo e avança 0,08%, vendido a R$ 4,92.

11h10 O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou nesta segunda-feira, 15, que o governo está trabalhando em um conjunto de medidas voltadas à indústria para apresentá-lo no próximo dia 25, quando é comemorado o Dia da Indústria. “Se preparem, dia 25 vamos ter boas notícias para a indústria”, prometeu Alckmin, ao encerrar um discurso no Fórum Paulista de Desenvolvimento, realizado em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

A expectativa é que o pacote inclua medidas de resgate do carro popular e de apoio à indústria de caminhões num esforço para aquecer o mercado de veículos.

Em seu discurso, que deu foco à agenda de competitividade do governo, Alckmin não avançou nas ações a serem lançadas. Limitou-se a dizer que estão sendo estudados vários projetos “mais focados”.

Apesar das medidas específicas às indústrias, Alckmin considerou ser mais importante evoluir nas medidas macroestruturais, como a reforma tributária e o novo marco fiscal, de modo a enfrentar a elevada carga de impostos carregada pela indústria e o alto custo de capital. (AE)

10h45 Ibovespa vira para o negativo, mas opera em quase estabilidade. Bolsa perde 0,08%, aos 108.380 pontos. Petrobras recua mais de 1%, 1,58% (PETR3) e 1,71% (PETR4).

O dólar também mudou a rota e passa a subir neste momento. A moeda americana avança 0,12%, vendida a R$ 4,92.

10h43 O Planalto pretende aprovar a reforma tributária na Câmara dos Deputados até meados de julho, mas primeiro quer receber sinal verde do Congresso para o novo arcabouço fiscal. A afirmação é do secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy.

“Primeiro obviamente vai votar sim o arcabouço. A minha perspectiva é que em umas duas semanas provavelmente já esteja votado”, disse Appy, em entrevista à GloboNews, acrescentando que o parecer da reforma tributária deve vir depois disso.

E afirmou: “A nossa perspectiva é ainda, sim, de aprovar na Câmara dos Deputados até o final desse primeiro semestre legislativo – ou seja, até meados de julho aprovar na Câmara dos Deputados a reforma tributária.” (AE)

10h15 O índice de atividade industrial Empire State, que mede as condições da manufatura no Estado de Nova York, caiu de 10,8 em abril para -31,8 em maio, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 15, pela distrital de Nova York do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

O resultado superou a previsão de analistas consultados pela FactSet, que previam queda menor do indicador, a -3,5 neste mês. (AE)

10h10 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em alta nesta sessão. A Bolsa sobe 0,34% neste momento, aos 108.835 pontos. Na sexta-feira, o referencial brasileiro subiu 0,19%, aos 108.463 pontos, depois de oscilar entre 107.496 e 108.816 pontos. O volume financeiro foi de R$ 26,10 bilhões.

Esta foi a sétima alta seguida do índice o que fez com que acumulasse alta de 3,15% na semana e de 3,86% no mês.  No ano, a Bolsa perde 1,16%.

Já o dólar segue operando no campo negativo. Neste momento, a moeda americana recua 0,20%, vendida a R$ 4,91.

9h20 O dólar opera em baixa esta segunda-feira seguindo a tendência da semana anterior. A moeda americana perde 0,36%, vendida a R$ 4,90. Na sexta-feira, a divisa fechou em queda de 0,27%, cotada a R$ 4,92. Com isso, o dólar acumula baixa de 1,28% em maio e de 6,72% no ano.

Os investidores monitoram as estimativas dos indicadores da economia brasileira. As projeções para a inflação oscilaram pouco no Boletim Focus desta semana, conforme divulgação desta segunda-feira, 15, realizada pelo BC.

A expectativa para o IPCA deste ano na Focus passou de 6,02% para 6,03%, numa leve aceleração após uma semana de redução. Um mês antes, a mediana era de 6,01%.

Para 2024, ano em que o Banco Central mira na estratégia de convergência da inflação para a meta, a projeção passou de 4,16% para 4,15%, contra 4,18% de quatro semanas atrás.

Apesar da queda nesta semana, a mediana na Focus para a inflação oficial em 2023 segue acima do teto da meta (4,75%), apontando para o terceiro ano de descumprimento do mandato principal do Banco Central, após 2021 e 2022.

Para 2024, a mediana já está acima do centro da meta (3,00%), mas ainda dentro do intervalo de tolerância, que vai até 4,50%.

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