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Petrobras avança e puxa o Ibovespa para o azul; dólar recua

A Bolsa avança moderadamente 0,12%, aos 112.696 pontos, depois de oscilar entre 111.736 e 113.071; o volume financeiro do dia foi de R$ 18,90 bilhões

painel do mercado financeiro

Mercado financeiro repercutiu dados da China e Europa que demonstram melhora na economia| Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou em alta moderada puxada pela melhora das ações da Petrobras. A Bolsa avança moderadamente 0,12%, aos 112.696 pontos, depois de oscilar entre 111.736 e 113.071. O volume financeiro do dia foi de R$ 18,90 bilhões.

Com o resultado desta sessão, a Bolsa acumula alta de 4,03% em junho e de 2,70% no ano.

A Petrobras encerrou o dia com ganhos de 1,03% (PETR4) e 0,36% (PETR3).

Já o dólar fechou em queda de 0,45%, vendido a R$ 4,93, depois de oscilar entre R$ 4,91 e R$ 4,97.

“O mercado está melhor por causa da melhora na previsão da inflação para 5,69% e do PIB brasileiro para 1,68% publicada no Boletim Focus e que traz melhores perspectivas para a economia brasileira em 2024”, disse Idean Alves, da Ação Brasil Investimentos.

Alves ressaltou que do lado internacional, a Opep+ fechou acordo para ampliar os cortes na produção de petróleo até 2024 e, por isso, o preço do barril de petróleo Brent subiu em média 2%, o que beneficia as ações da Petrobras.

“Se a oferta mais curta fizer peso sobre o preço do petróleo, podemos ver a commodity voltando a negociar mais perto dos US$ 100 se a demanda global continuar no ritmo atual”, disse.

O barril do Brent fechou em alta de 0,76% (US$ 0,58), a US$ 76,71 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Entre as maiores altas do dia, o destaque foram CVC, com alta de 11,39%, Yduqs, 2,20%, São Martinho, 2,27%, Natura, 2,15% e Cogna, 2,06%.

Já os piores desempenhos foram Eneva, que perdeu 3,68%, Assaí, 2,96%, Energisa, 2,07%, Meliuz, 2,16% e Fleury, 2,42%.

16h53 Bolsa vira para o positivo e sobe 0,17%, aos 112.754 pontos. Já o dólar segue em queda e perde 0,57%, vendido a R$ 4,92.

13h56 Ibovespa segue em queda, mas em ritmo menor. Bolsa perde 0,17%, aos 112.362 pontos. Já o dólar aprofunda baixa e recua 0,78%, vendido a R$ 4,91.

13h54 Questionado sobre uma eventual mudança no regime de metas de inflação do parâmetro anual usado atualmente para um horizonte móvel, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Abry Guillen, respondeu nesta segunda-feira, 5, que o regime de metas já funciona bem no Brasil.

“O atual no modelo nos serve bem, nos ajuda a ancorar expectativas e controlar a inflação. Um segundo ponto é que uma mudança no modelo não deve impactar como a política monetária é conduzida. Se isso acontecer, pode afetar a credibilidade tanto do regime, como da atuação da política monetária”, acrescentou, em palestra na 14ª Edição do Bradesco BBI London Conference.

O diretor admitiu que a meta calendário adiciona mais sazonalidade no debate e considerou que isso não é o ótimo. Mas ele lembrou que o Copom sempre enfatiza em suas comunicações qual é o horizonte relevante de suas decisões.

“Acho que há uma confusão entre o horizonte de atingimento de meta e o período de verificação da meta. No final, o importante é horizonte relevante de política monetária”, argumentou. “Esse horizonte depende do tipo de choque e deve ser flexível”, concluiu.

O diretor de Política Econômica do Banco Central disse ainda que há boas notícias na inflação na margem em alimentos e bens industriais. “Há um sinal bom de atacado, mas o quanto isso será repassado para o mercado consumidor ainda é debatido. Em bens industriais, há ajuda do atacado e da normalização de cadeias. Mas alimentos e bens industriais têm menos inércia que serviços”, ponderou. (AE)

12h12 Ibovespa diminui as perdas, mas ainda opera no campo negativo. Bolsa cai 0,22%, aos 112.310 pontos. A Vale recua 0,75%.

Já o dólar se desvaloriza 0,78%, vendido a R$ 4,91.

11h24 A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, não se comprometeu com as próximas decisões de política monetária, em discurso nesta segunda-feira, 5, no Comitê de Assuntos Econômicos e Monetários do Parlamento Europeu, em Bruxelas.

Lagarde, porém, apontou que as pressões sobre os preços “continuam fortes”, com pressões de alta sobre o índice cheio e também o núcleo. Além disso, ela comentou que “não há evidência clara” de que o núcleo do índice de preços ao consumidor já tenha atingido seu pico.

Lagarde disse que a pressão sobre os salários ocorre no momento em que empregados buscam compensar perdas causadas pela inflação.

Em sua fala, a presidente do BCE lembrou os males causados pela inflação, sobretudo entre os mais pobres, e reafirmou o “total compromisso e determinação” de combater a inflação e conseguir que ela retorne “no momento oportuno” à meta de 2% do banco central.

Ainda segundo Lagarde, o crescimento na zona do euro “quase estagnou” no início de 2023. A atividade tem sido apoiada por preços mais baixos de energia, menos gargalos na oferta e também por estímulos fiscais, notou. Lagarde, porém, defendeu que, conforme diminui a crise de energia, os governos retirem medidas de apoio, para colaborar na frente inflacionária. (AE)

11h19 Bolsa vira para a queda pressionada pela desvalorização da ação da Vale. A minerador perde 0,25%. Com este desempenho, o Ibovespa cai 0,70%, aos 111.773 pontos. Já o dólar recua 0,48%, vendido a R$ 4,93.

10h10 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em alta nesta segunda-feira. A Bolsa avança 0,28%, aos 112.833 pontos. Na sexta-feira, o índice ganhou 1,80%, aos 112.558 pontos, depois de oscilar entre 110.567 e 113.069 pontos. O volume de negócios da sessão foi de R$ 28,70 bilhões.

Com o resultado deste pregão, o Ibovespa acumulou ganhos de 1,48% na semana e no ano, avança 2,57%.

Já o dólar aprofunda queda e recua 0,38%, vendido a R$ 4,93.

9h10 O dólar abre em queda moderada nesta segunda-feira, 5 de junho, seguindo a tendência da última semana.

A moeda americana cai 0,17%, vendida a R$ 4,94. Na sexta-feira, a divisa teve baixa de 1,04% e caiu aos R$ 4,95. Com isso, o dólar fechou a semana em baixa de 0,70%. No ano, recua 6,15%.

Em uma semana mais curta no Brasil, em razão do feriado de Corpus Christi na quinta-feira, os investidores repercutem dados econômicos divulgados no exterior.

Na China, foi divulgado o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços que subiu de 56,4 em abril para 57,1 em maio, segundo pesquisa da Caixin com a S&P Global.

O PMI composto chinês, que engloba serviços e indústria, subiu de 53,6 para 55,6 no mesmo período.

As leituras acima da barreira de 50 indicam que a atividade econômica da China está em território de expansão.

Já na Europa, foi apresentado o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da zona do euro que subiu 1% em abril ante igual mês do ano passado, desacelerando fortemente em relação ao ganho anual de 5,5% de março, segundo dados publicados nesta segunda-feira, 5, pela Eurostat, como é conhecida a agência oficial de estatísticas da União Europeia.

O resultado de abril ficou bem abaixo da expectativa do mercado, que previa acréscimo anual de 1,7%. A leitura de março foi revisada para baixo, de 5,9% originalmente.

Em relação a março, o PPI do bloco caiu 3,2% em abril. Neste caso, a projeção do mercado era de queda menor, de 2,8%.

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