Petrobras pressiona e Ibovespa fecha em queda; dólar sobe

Fechamento: Após um dia de perdas e ganhos, o Ibovespa fechou em queda, pressionado pela Petrobras. A Bolsa recuou 0,73%, aos 104.931 pontos, na mínima do dia. O índice chegou aos 106.793 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 29,46 bilhões.

Com o resultado, o referencial brasileiro acumulou perdas de 7,49% em fevereiro e no ano a queda é de 4,38%.

A Petrobras, que chegou a subir mais de 2% no início da sessão, fechou em queda forte de 2,26% (PETR4) e 3,36% (PETR3).

O governo anunciou a reoneração de PIS/Cofins sobre a gasolina e etanol. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a cobrança sobre o litro da gasolina será de R$ 0,34 e sobre o etanol de R$ 0,02.

“Temos o compromisso de recuperar as receitas perdidas no processo eleitoral por razões demagógicas”, disse Haddad.

Segundo Marcus Labarthe, da GT Capital, em termos fiscais, a decisão é boa perante ao mercado. “A exoneração era responsável por quase R$ 200 bilhões que o governo deixava de arrecadar. Então, era ruim tanto para o governo quanto para os Estados”, disse.

O papel que não deixou o Ibovespa perder mais nesta sessão foi a Vale, que avançou 0,54%.

Entre os piores desempenhos do dia, os destaques ficaram por conta do Pão de Açúcar, que despencou 6,81%, PetroRio que recuou 7,77%, CVC, 5,52%, 3R Petroleum, 6,36% e Yduqs, 5,75%.

Já na lista das melhores performances da sessão, o destaque ficou com Embraer, que subiu 3,67%, Natura, 2,67%, Braskem, 2,72%, Dexco, 2,83% e Suzano, que ganhou 2,70%.

17h Dólar fecha em alta de 0,34% esta sessão, vendido a R$ 5,22, depois de oscilar entre R$ 5,17 e R$ 5,24. Em fevereiro, a moeda americana avançou 2,92%, mas acumula perdas de 1,04% em 2023.

16h50 Perto do fechamento da sessão, o dólar se mantém no campo positivo, vendido a R$ 5,22. A evolução da moeda americana é de 0,48%. Já o Ibovespa, que opera entre perdas e ganhos, em leve baixa de 0,06%, aos 105.648 pontos. Petrobras opera em queda firme de 1,99% (PETR4) e 2,86% (PETR3).

14h55 Ibovespa, neste momento, opera com queda de 0,13%, aos 105.578 pontos. Já o dólar se mantém na trajetória de alta e sobe 0,37%, vendido a R$ 5,22.

12h20 Dólar se mantém no campo positivo, mas sobe com menos força. Moeda americana opera com ganhos de 0,23%, vendida a R$ 5,21. Ibovespa opera em certa estabilidade em queda de 0,01%, aos 105.702 pontos.

11h36 Ibovespa desacelera e perde os 106 mil pontos. Bolsa s0be 0,07%, aos 105.784 pontos. Dólar vira a trajetória e passa a subir. Moeda americana evolui 0,29%, vendida a R$ 5,21.

11h33 A dívida pública brasileira continuou sua trajetória de queda em janeiro. Dados divulgados nesta terça-feira, 28, pelo Banco Central mostram que a Dívida Bruta do Governo Geral alcançou R$ 7,257 trilhões no mês passado, o que representa 73,1% do Produto Interno Bruto (PIB).

No fim de 2022, a dívida bruta era de 73,4% do PIB (dado revisado). O pico da séria da dívida bruta foi alcançado em outubro de 2020 (87,6%), em virtude das medidas fiscais adotadas no início da pandemia de covid-19. No melhor momento, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.

A Dívida Bruta do Governo Geral – que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o Banco Central e as empresas estatais – é uma das referências para avaliação, por parte das agências globais de classificação de risco, da capacidade de solvência do País. Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote por parte do Brasil. (AE)

11h15 Ibovespa segue se sustentando nos 106 mil pontos com boa performance das ações da Petrobras. Bolsa sobe 0,72%, aos 106.468 pontos. Os papéis da estatal avançam 2.49% (PETR4) e 1,80% (PETR3). O dólar recua levemente neste momento a 0,03%, vendido a R$ 5,19.

11h Em comunicado sobre notícias veiculadas na mídia, a Petrobras reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais.

Segundo a estatal, os ajustes de preços de produtos são realizados no curso normal de seus negócios e seguem as suas políticas comerciais vigentes. A Petrobras também diz que “monitora continuamente os mercados, o que compreende, dentre outros procedimentos, a análise diária do comportamento de nossos preços relativamente às cotações internacionais”. As ações da companhia disparam neste momento, 2,33% (PETR4) e 1,93% (PETR3). (AE)

10h25 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em alta firme nesta terça-feira, após dados favoráveis da taxa de desemprego no Brasil. O referencial brasileiro sobe 0,81%, aos 106.618 pontos.

No dia anterior, o Ibovespa caiu levemente a 0,08%, aos 105.711 pontos, depois de oscilar entre 105.226 e 106.402 pontos. O volume financeiro foi de R$ 17,40 bilhões. O desempenho nesta sessão fez o índice acumular perdas de 6,81% em fevereiro. No ano, a Bolsa recua 3,67%.

Já o dólar permanece no campo negativo e recua 0,27%, vendido a R$ 5,18.

9h15 O dólar abriu em queda esta terça-feira, com os investidores ainda repercutindo a reoneração dos combustíveis no Brasil.

A moeda americana recua levemente a 0,12%, vendida a R$ 5,2007. No dia anterior, o dólar registrou uma alta de 0,16%, cotada a R$ 5,2067. Com o resultado, a moeda passou a acumular alta de 2,63% no mês. No ano, entretanto, ainda tem queda de 1,35%.

Ontem, o governo anunciou a volta da cobrança dos impostos PIS/Cofins sobre gasolina e etanol já em março.

A modelagem da cobrança, com porcentual definido sobre cada item ainda não foi informada, mas a pasta garantiu que não haverá perda de arrecadação e os R$ 28,9 bilhões de aumento de receitas estão garantidos.

De acordo com a assessoria, o modelo em discussão prevê uma oneração maior do combustível fóssil, como a gasolina, do que do biocombustível, como etanol, que é ambientalmente mais sustentável.

Por aqui também o mercado avalia os dados de emprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) mostrou que a taxa de desemprego ficou em 7,9% no trimestre terminado em dezembro, o que representou uma queda de 0,8 ponto percentual em relação ao período terminado em setembro.

No comparativo com o mesmo período do ano anterior, o recuo foi de 3,2 pontos percentuais. Na época a taxa de desemprego era de 11,1%.

A população desocupada, segundo o IBGE, foi de 8,6 milhões de pessoas, um contingente 9,4% menor que o trimestre terminado em setembro de 2022 e caiu 28,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.