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Bolsa fecha em leve queda, mas mantém os 112 mil pontos; dólar fica estável

Bolsa fechou em leve queda de 0,04%, aos 112.273 pontos, depois de oscilar entre 111.823 e 112.920 pontos; o volume financeiro foi de R$ 20,56 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro no computador

Investidores buscaram pistas sobre a política monetária nos Estados Unidos e no Brasil | Foto: Getty Images

Fechamento: Depois de uma sessão de perdas e ganhos, o Ibovespa se firmou no campo negativo no final do dia. A Bolsa fechou em leve queda de 0,04%, aos 112.273 pontos, depois de oscilar entre 111.823 e 112.920 pontos. O volume financeiro foi de R$ 20,56 bilhões.

Com o desempenho desta sessão, a Bolsa acumula alta de 2,31% em janeiro.

“O pregão de hoje sinalizou um dia de pouco apetite por risco nos mercados, com os investidores mais ressabiados, e preferindo “garantir o ganho” não só no Brasil, mas nos EUA também, o que na prática significa menor força compradora, e se a demanda é baixa, o preço literalmente não, e os negócios não ocorrem”, disse, Idean Alves, da Ação Brasil. 

Entre as maiores baixas da sessão estão ações de crescimento. CVC perdeu 14,20% e foi a maior queda do dia. Magazine Luiza, que ainda é impactada com o efeito Americanas, caiu 4,42%.

Raízen, que recuou 5,26%, Cielo, com desvalorização de 4,59% e Marfrig, que perdeu 3,61%, completam a lista de maiores baixas do Ibovespa.

No lado positivo, o maior destaque do dia foi a Arezzo, que subiu 6,36%. Natura ganhou 5,26% e Petz, 4,62%.

Klabin com alta de 2,93% e Grupo Soma, que se valorizou 2,52%, também foram destaques de melhores desempenhos do dia.

Lá fora, os índices americanos fecharam em queda com os investidores em compasso de espera pela definição de juros nos Estados Unidos. Dow Jones caiu 0,77%, S&P500 perdeu 1,29% e Nasdaq, 1,96%.

17h Dólar fecha em estabilidade, em leve alta de 0,06%. A divisa foi vendida a R$ 5,11, depois de oscilar entre R$ 5,08 e R$ 5,13. Com o resultado desta sessão, a moeda americana acumula queda de 3,10% no ano. Já a Bolsa permanece no campo negativo, em queda de 0,37%, aos 111.896 pontos.

16h50 Ibovespa aprofunda queda e perde os 112 mil pontos. Bolsa recua 0,33%, aos 111.943 pontos. Dólar opera em estabilidade vendido a R$ 5,11, alta moderada de 0,05%.

15h46 Moeda americana opera em alta moderada e é vendida a R$ 5,11. Dólar sobe 0,08%. Ibovespa recua 0,09%, aos 112.209 pontos.

14h37 O dólar opera entre perdas e ganhos e, neste momento, sobe a 0.22% e é vendido a R$ 5,12. Já o Ibovespa recua 0,07%, aos 112.207 pontos

14h34 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a defender nesta segunda-feira, 30, a necessidade de se “harmonizar” a política monetária e fiscal. “Essas políticas se divorciaram no último período: o juro foi a 13,75% e o fiscal se perdeu, com desonerações sem base técnica”, disse.

Segundo Haddad, as desonerações conduzidas pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) geraram uma “confusão federativa”, que levou a prejuízos aos Estados.

Ele disse que o governo busca evitar insegurança jurídica nesse tema.

O ministro da Fazenda também criticou as previsões negativas de economistas sobre os impactos das incertezas fiscais na inflação e no câmbio. “Faz só 30 dias que os economistas previram o caos … As projeções sumiram do horizonte”, disse.

Haddad sustentou que, pela primeira vez desde o Plano Real, a expectativa de inflação no Brasil é menor do que no mundo desenvolvido.

Também lembrou que o governo iniciou o mandato com o dólar a R$ 5,29, e a moeda já caiu para R$ 5,10 na sexta-feira. “E tem gente dizendo que a tendência é de valorização do real.” (AE)

14h07 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 30, que a reforma tributária vai replicar as melhores experiências internacionais. “A ideia é copiar o que deu certo no mundo em reforma tributária”, declarou o titular da Fazenda, ao participar da reunião de diretoria da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Aos empresários da indústria paulista, Haddad elogiou o trabalho do secretário extraordinária da reforma tributária, Bernard Appy: “Nunca vi um trabalho tão bem feito.”

Cobrado na Fiesp a desonerar a indústria, o ministro considerou não ser pouco a redistribuição da carga de impostos, o que beneficiará os industriais, na reforma.

“Sem resolver a reforma tributária, vejo dificuldade em ver qualquer outra iniciativa dar certo no rumo da reindustrialização. Não vejo, no curto prazo, nada mais impactante do que isso”, comentou Haddad. (AE)

14h06 O ano de 2022 teve a segunda maior captação da série histórica da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ao alcançar R$ 574 bilhões em 2.297 ofertas. O resultado fica atrás apenas de 2021 (R$ 737 bilhões), ano atípico por conta da antecipação do encerramento de ofertas devido às mudanças nas regras de cobrança da taxa de fiscalização.

Os dados foram consolidados no Boletim Econômico da CVM, produzido pela Assessoria de Análise Econômica e Gestão de Riscos (ASA) da autarquia. (AE)

14h04 Dólar opera em quase estabilidade em baixa de 0,05%, vendido a R$ 5,10. Bolsa recua levemente a 0,14%, aos 112.162 pontos.

12h25 Ibovespa opera entre perdas e ganhos e, neste momento, sobe 0,22%, aos 112.565 pontos. Dólar se firma no campo negativo e é vendido a R$ 5,08, em baixa de 0,38%.

12h10 O setor público consolidado teve um resultado negativo de R$ 59,007 bilhões com juros em dezembro, após esta rubrica ter encerrado novembro com um gasto de R$ 50,282 bilhões, informou nesta segunda-feira, 30, o Banco Central.

Em 2022, a despesa foi de R$ 586,427 bilhões, o que representa 5,96% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse resultado foi maior do que em 2021, quando o gasto foi de R$ 448,391 (5,04% do PIB).

Conforme o BC, o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) teve no último mês de 2022 despesas na conta de juros de R$ 51,161 bilhões. Os governos regionais registraram gastos de R$ 7,435 bilhões e as empresas estatais, despesas de R$ 412 milhões.

No ano passado, as despesas de juros do Governo Central foram de R$ 503,234 bilhões, enquanto os governos regionais gastaram R$ 78,567 bilhões. O gasto das estatais foi de R$ 4,625 bilhões em 2022. (AE)

11h55 Bolsa inverte a rota e passa a cair. Ibovespa recua 0,09%, aos 112.214 pontos. Dólar aprofunda perda e é vendido a R$ 5,09, em baixa de 0,32%.

11h54 O novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta segunda-feira, 30, que preço de combustíveis é um assunto de governo. Ele falou no workshop mundial do Programa de Aceleração do Empreendedorismo Regional (REAP) do Massachusetts Institute of Technology (MIT), que acontece nesta segunda-feira, 30, no Rio.

A declaração vem em linha com o que Prates afirmava ainda antes da posse. O tema dos preços dos combustíveis, para ele, não deve ser tratado pela Petrobras, mas pelo governo e suas autarquias, como a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Ainda assim, Prates é defensor de uma solução dupla, que passa pela criação de um fundo de estabilização de preços e pelo aumento da capacidade de refino da estatal. (AE)

11h35 Ibovespa se mantém no campo positivo. Bolsa sobe 0,27%, aos 112.624 pontos. Já o dólar, neste momento, perde 0,47%, vendido a R$ 5,08.

11h13 O setor público consolidado registrou um déficit nominal de R$ 70,821 bilhões em dezembro. Em novembro, o resultado nominal havia sido deficitário em R$ 70,371 bilhões e, em dezembro de 2021, o saldo foi negativo em R$ 54,249 bilhões, segundo o Banco Central (BC).

No ano passado, as contas consolidadas do País tiveram déficit nominal de R$ 460,433 bilhões, ou 4,68% do Produto Interno Bruto (PIB) – mais negativo do que o rombo de R$ 383,664 bilhões de 2021 (ou 4,31% do PIB).

O resultado nominal representa a diferença entre receitas e despesas do setor público, já após o pagamento dos juros da dívida pública.

No último mês de 2022, o governo central registrou déficit nominal de R$ 45,002 bilhões. Os governos regionais tiveram saldo negativo de R$ 26,044 bilhões, enquanto as empresas estatais registraram superávit nominal de R$ 226 milhões.

O BC ainda informou que, no ano passado, o resultado nominal do Governo Central foi negativo em R$ 448,288 bilhões, enquanto os governos regionais registraram déficit de R$ 13,643 bilhões. Já as estatais mostraram dado superavitário de R$ 1,498 bilhão no acumulado de 2022. (AE)

10h40 Dólar opera entre perdas e ganhos rondando os R$ 5,10. A moeda americana recua 0,2%, vendida a R$ 5,10. A Bolsa reduz a alta e sobe 0,22%, aos 112.565 pontos.

10h20 O cenário para a inflação neste e nos próximos anos continuou a piorar no Boletim Focus após questionamentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à autonomia do Banco Central (BC), ao nível de juros e à meta inflacionária. Pesam ainda os temores fiscais e a surpresa com o IPCA-15 de janeiro. A projeção para o IPCA – índice oficial de inflação – deste ano saltou de 5,48% para 5,74%, contra 5,31% há um mês. Para 2024, horizonte que fica cada vez mais relevante para a estratégia de convergência à inflação do BC, a projeção também avançou, de 3,84% para 3,90%, de 3,65% há quatro semanas.

Já para o Produto Interno Bruto (PIB), A mediana para a alta em 2023 passou de 0,79% para 0,80%, mesmo porcentual de um mês antes. Considerando apenas as 54 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2023 passou de 0,79% para 0,82%.

Apesar de não ter sido divulgado ainda, o PIB de 2022 não faz mais parte do Boletim. Para 2024, o Relatório Focus mostrou estabilidade na perspectiva de crescimento do PIB em 1,50%, mesma projeção de um mês atrás. (AE).

10h05 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abre em alta esta segunda-feira. O índice sobe 0,38%, aos 112.739 pontos. Na sexta-feira, o referencial brasileiro caiu 1,63%, aos 112.316 pontos, depois de oscilar entre 112.044 e 114.190 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 21,80 bilhões. Com o desempenho desta sessão, a Bolsa acumula alta de 2,35% em janeiro e de 0,25% na semana. Já o dólar começou a recuar e é vendido a R$ 5,09, em baixa de 0,21%.

9h10 O dólar opera em estabilidade em leve alta nesta segunda-feira com os investidores de olho nas políticas monetárias no Brasil e nos Estados Unidos.

A moeda americana sobe 0,15%, vendida a R$ 5,11. Na sexta-feira, a divisa encerrou o dia em alta de 0,72%, vendida a R$ 5,11. Apesar do resultado, a moeda encerrou a semana passada com queda de 1,85%. No ano, acumula recuo de 3,16%.

O mercado está à procura de pistas sobre as decisões sobre os juros no Brasil e nos Estados Unidos. Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) vai definir os rumos da Taxa Selic. Atualmente, os juros no Brasil estão em 13,75%.

Nos Estados Unidos, o Federal Reseve (Fed, banco central americano) deve anunciar mais uma alta nos juros na próxima reunião. A aposta do mercado é de que o Fed deve aumentar na quarta-feira a sua taxa para um intervalo entre 4,50% e 4,75%.

O Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra devem elevar os juros em 50 pontos cada um para 2,50% e 4,0%, respectivamente, na quinta-feira.

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