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Na contramão do exterior, Ibovespa fecha em queda de 1,20%; dólar sobe a R$ 5,31

Bolsa fechou na mínima diária, aos 114.625 pontos, depois de tocar os 116.203 pontos; o volume financeiro girou em R$ 33,8 bilhões

Mercado financeiro

No Brasil, o cenário eleitoral e a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na quarta-feira estiveram no radar dos investidores | Foto: Getty Images

Fechamento: Depois de uma sessão em que se descolou das bolsas internacionais, o Ibovespa fechou na mínima diária, aos 114.625 pontos, em baixa de 1,20%. Na máxima do dia, a Bolsa chegou aos 116.203 pontos. O volume financeiro girou em R$ 33,8 bilhões. Com o resultado deste pregão, o índice acumula alta de 4,17% em outubro e no ano os ganhos são de 9,35%.

As ações das estatais e dos bancos tiveram novamente um dia de perdas. Os papéis da Petrobras fecharam em baixa de 1,01% (PETR3) e 1,69%, já o Banco do Brasil recuou 1,74%. O Itaú também ficou no vermelho, o banco caiu 0,57%. Já a Vale, depois de uma abertura no campo negativo, fechou a sessão em leve alta de 0,17%.

Outro destaque negativo do pregão foi a BRF, depois de anunciar uma joint venture com uma empresa da Arábia Saudita, a Halal Products Development Company (HPDC), subsidiária integral do Public Investment Fund (PIF). A parceria prevê a criação de uma sociedade que atuará na cadeia completa de produção de frangos, com a venda de produtos frescos, congelados e processados. A BRF deterá até 70% da sociedade e a HPDC, 30%, segundo comunicado ao mercado.

A joint venture tem investimento combinado de US$ 500 milhões, dos quais US$ 125 milhões pela BRF GmbH e pela HPDC quando da constituição da sociedade, e o restante contribuído “oportunamente de acordo com o plano de investimento a ser estabelecido pelas partes”.

O mercado não absorveu bem este negócio e as ações da companhia derreteram no Ibovespa nesta sessão. A empresa despencou 10,88% e foi o pior desempenho entre os ativos negociados no índice. Além da BRF, Azul, IRB, Carrefour e Gol com baixas de 6,87%, 6,19%, 5,69% e 5,55%, completaram o ranking das maiores baixas nesta terça-feira.

No azul, Magazine Luiza se destacou, com alta de 5,15%. Yduqs e Embraer vieram logo atrás, com ganhos de 4,61% e 4,60%, respectivamente. Méliuz e Cogna completaram a lista das maiores altas do Ibovespa com 3,74% e 3,13%.

Nesta sessão, o Ibovespa foi na contramão dos índices americanos que fecharam em alta forte. Dow Jones avançou 1,07%, S&P500 evoluiu 1,63% e Nasdaq, 2,25%. As apostas são de um Fed menos contracionista nas próximas reuniões.

17h Dólar fecha em alta de 0,26%, vendido a R$ 5,31, depois de oscilar entre R$ 5,27 e R$ 5,35. Com o resultado, a moeda americana acumula queda de 1,44% no mês e de 4,63% no ano frente ao real. Ibovespa segue em queda forte de mais de 1%. Bolsa recua 1,20%, aos 114.625 pontos.

16h Ibovespa segue no negativo e recua 0,88%, aos 114.998 pontos. Petrobras se mantém em queda forte 1,34% (PETR4) e 1,28% (PETR3). Dólar sobe 0,27% e é vendido a R$ 5,31.

14h10 Ibovespa, depois de tentar se firmar no campo positivo, volta a recuar em baixa de 0,49%, aos 115.444 pontos. Petrobras retorna para o vermelho e pressiona o referencial brasileiro. As ações da estatal perdem 2,01% (PETR4) e 1,63% (PETR3). Em Nova York, índices operam no azul. Dow Jones avança 0,74%, S&P500, 1,15% e Nasdaq, 1,65%. Dólar se mantém estável vendido a R$ 5,30.

12h15 Referencial brasileiro opera em quase estabilidade, em queda de 0,05% aos 115.952 pontos. Dólar se mantém estável a R$ 5,30.

11h40 Bolsa desacelera ritmo de queda com melhoras de Petrobras e Vale. Bolsa recua 0,27%, aos 115.696 pontos. Papéis da estatal sobem levemente a 0,32% (PETR3) e 0,20% (PETR4). Já a mineradora opera em alta forte de 1,25%. Dólar é vendido a R$ 5,30, em alta de 0,11%.

10h30 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em queda de 0,78%, aos 115.111 pontos. O referencial brasileiro mantém a tendência negativa na última semana antes da definição da eleição presidencial. Na véspera, o índice amargou uma queda de 3,27%, aos 116.012 pontos. Com o resultado, O Ibovespa acumula alta de 5,72% em outubro e de 11,14% no ano. Em Nova York, os índices abriram sem direção definida. Dow Jones recua 0,02%, S&P500, 0,28% e Nasdaq, 0,60%.

9h20 O dólar segue em sua trajetória de alta nesta terça-feira, 25. A moeda americana avança 0,38%, vendida a R$ 5,32.

No dia anterior, a divisa fechou subiu 3,02%, cotada a R$ 5,30 – maior alta diária desde 22 de abril, quando a moeda avançou 4,04%. Com o resultado, acumula queda de 1,7% no mês e de 4,89% no ano frente ao real.

Os mercados operam em meio à expectativa de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) possa desacelerar o ritmo de aumento dos juros. Na próxima semana, acontece a reunião da autoridade para a divulgação dos juros.

A expectativa do mercado é de que a alta seja de 0,75 ponto percentual.

No Brasil, o cenário eleitoral e a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na quarta-feira estão no radar dos investidores.

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