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Em dia de PIB fraco, Bolsa recua mais de 1%; dólar cai a R$ 5,19

A Bolsa caiu 1,39%, aos 110.925 pontos, depois de oscilar entre 110.547 e 112.478 pontos; o volume financeiro do dia foi de R$ 31,1 bilhões

Gráfico do mercado financeiro

O mercado avaliou o crescimento econômico brasileiro no terceiro trimestre de 0,4%; o consenso era de alta de 0,6% | Foto: Getty Images

Fechamento: Em dia de divulgação de PIB fraco no Brasil e com a questão fiscal do novo governo no radar dos investidores, o Ibovespa fechou em queda forte.

A Bolsa recuou 1,39%, aos 110.925 pontos, depois de oscilar entre 110.547 e 112.478 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 31,1 bilhões.

Com o resultado da sessão, o índice brasileiro acumula alta de 1,79% na semana e no ano sobe 5,82%.

“O PIB, um pouco mais fraco do que o esperado, reflete em muitas empresas de consumo e varejo, que caíram forte hoje. E um dos motivos é o PIB mais fraco e o setor de comércio que variou para negativo no trimestre”, disse, Apolo Duarte, da AVG Capital. “Dá para perceber que a Bolsa tem dificuldade para sair do local e tem passado por bastante volatilidade e ficado lateralizada à espera do que a gente vai ter de decisões de novas notícias da PEC quanto a valores e prazos.”

Entre as maiores quedas do dia, inclusive, se destacaram as empresas de varejo. Magazine Luiza e Americanas despencaram 9,09% e 6,91%, respectivamente. BRF, com queda de 9,02%, Marfrig, com 6,97% e Alpargatas, que perdeu 6,99%, completam o ranking.

Petrobras, que hoje teve o Petrobras Day, também fechou o dia em queda de mais de 3%: 4,01% (PETR4) e 3,75% (PETR3).

Na lista de melhores desempenhos desta sessão, BBB Seguradora subiu 2,33%, Embraer avançou 2,29%, PetroRio, 1,80%, Taesa, 1,77% e Engie ganhou 1,80%.

Lá fora, os índices americanos fecharam sem direção definida. Dow Jones recuou 0,56%, aos 34.396 pontos, S&P 500, 0,08%, aos 4.076 pontos e Nasdaq subiu 0,13%, aos 11.482 pontos.

17h05 Após uma sessão de grande volatilidade, o dólar fechou em leve baixa de 0,09%, vendido a R$ 5,19, depois de oscilar entre R$ 5,16 e R$ 5,21. Com o resultado da sessão, a moeda americana acumula queda de 6,78% no ano. O Ibovespa se mantém no vermelho e recua 1,17%, aos 111.168 pontos.

15h31 Ibovespa desacelera queda e retoma os 111 mil pontos. Bolsa recua 1,30%, aos 111.022 pontos. Dólar opera em quase estabilidade, vendido a R$ 5,18, em queda de 0,01%.

15h30 A China ofereceu os sinais mais claros de uma possível mudança na abordagem no combate à pandemia após quase três anos aplicando o que ficou conhecido como política de “covid zero”. Algumas das principais cidades do país afrouxaram as severas medidas restritivas impostas aos cidadãos, embora o número de casos notificados da doença continue e subir, e autoridades governamentais deram declarações sobre possíveis correções de curso.

A vice-primeira-ministra Sun Chunlan, uma figura central na coordenação da resposta à pandemia no país, afirmou em uma reunião com a Comissão Nacional de Saúde na quarta-feira, 30, que a variante Ômicron é menos letal que outras cepas do vírus e que a taxa de vacinação entre os chineses está aumentando, o que cria um novo cenário “que exige novas tarefas”. Com a notícia, o papel da Vale, que operava no campo negativo, passou a subir e agora é negociado a R$ 85,90 em alta de 0,20%. (AE)

14h25 O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria global de caiu de 49,9 em outubro para 48,8 em novembro, informaram nesta quinta-feira, 1º de dezembro, a S&P Global e o JPMorgan.

Com o resultado abaixo da marca de 50 pontos, o dado indica que há contração no setor industrial global. Segundo relatório das instituições, 23 das 31 nações para quais os dados estavam disponíveis indicaram contração, incluindo China, EUA, zona do euro e Japão. (AE)

14h20 Ibovespa recua forte e perde os 111 mil pontos. Índice cai 1,72%, aos 110.527 pontos. A Bolsa é influencidada pela queda de mais de 3% dos papéis da Petrobras. A estatal despenca 3,23% (PETR4) e 3,03% (PETR3). Já o dólar volta a operar no terreno negativo e é vendido a R$ 5,18.

12h28 Dólar retorna para o campo positivo e sobe 0,16%. A moeda americana é vendida a R$ 5,19. Bolsa aprofunda perdas e recua 0,85%, aos 111.524 pontos.

12h10 O dólar aprofunda perdas e é vendido a R$ 5,17, em queda de 0,23%. Ibovespa segue no vermelho, mas em ritmo de desaceleração menor. Bolsa cai 0,51%, aos 111.908 pontos.

11h30 Nos Estados Unidos, os índices abrem sem direção definida. Dow Jones recua 0,27%, S&P 500 avança 0,18% e Nasdaq, 0,32%.

11h20 Dólar vira para o campo negativo, vendido a R$ 5,18, em leve queda de 0.03%. Ibovespa permanece no vermelho, aos 111.593 pontos, a baixa no momento é de 0.76%.

10h40 Nos Estados Unidos foi divulgado a inflação de gastos com o consumo medida pelo PCE, um dos indicadores preferidos do Federal Reserve (Fed, banco central americano), de outubro. Os preços subiram 0,3% no período, em linha com os números de setembro. O núcleo do PCE avançou 0,2%, ante uma projeção de 0,3%. No acumulado do ano, a inflação subiu 5,1%, de acordo com os dados.

A renda pessoal em outubro subiu 0,75, ante consenso de estabilidade em relação a setembro, quando os ganhos avançaram 0,4%.

Por aqui, o dólar desacelera e sobe 0,24%. A cotação no momento está em R$ 5,19. Já o Ibovespa recua 0,83%, aos 111.552 pontos.

10h10 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abre em baixa nesta sessão. A Bolsa recua 0,45%, aos 111.975 pontos. No dia anterior, o referencial brasileiro fechou em alta de 1,42%, aos 112.486 pontos, depois de tocar a mínima de 110.202 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 40,10 bilhões. No ano, o índice tem ganhos de 7,31% e no mês acumulou queda de 3,06%.

9h30 O dólar opera em alta nesta quinta-feira após Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil abaixo das expectativas de mercado e de acordo com a estimativa do Banco Safra.

A moeda americana sobe 0,58%, vendida a R$ 5,21. No dia anterior, a divisa recuou 1,63%, vendida a R$ 5,20 – a menor cotação de fechamento desde 9 de novembro (R$ 5,18).

Com o resultado, o dólar fechou o mês de novembro em alta de 0,70% frente ao real. No ano, tem queda de 6,69%.

Os investidores avaliam os dados do PIB brasileiro divulgados esta manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). De acordo com os dados, a economia no país cresceu 0,4% no terceiro trimestre, uma desaceleração na comparação com o trimestre imediatamente anterior, quando a alta foi de 1,2%. O consenso do mercado era de alta de 0,6%.

No acumulado nos quatro trimestres, terminados em setembro de 2022, o PIB cresceu 3,0%, frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores. O acumulado do ano foi de 3,2% frente ao mesmo período de 2021.

Em valores correntes, o PIB no terceiro trimestre de 2022 totalizou R$ 2,544 trilhões, sendo R$ 2,202 trilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 342,1 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

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