Após sessão de perdas e ganhos, Bolsa fecha em leve alta; dólar cai

Fechamento: A Bolsa fechou em leve alta de 0,07%, aos 108.078 pontos, depois de oscilar entre 107.619 e 108.646 pontos. O volume financeiro da sessão foi de R$ 24,95 bilhões.

Com o resultado deste pregão, o Ibovespa acumula perda de 1,51% ao ano e 4,72% em fevereiro. Na semana, o referencial brasileiro recua 0,41%.

“O Ibovespa hoje seguiu os movimentos de quedas dos principais índices de ações no mundo, influenciado também por fracos resultados de diversas empresas, tais como Bradesco, Alpargatas e Porto Seguro”, disse Elcio Cardozo, da Matriz Capital.

Entre os piores desempenhos do dia, a Alpargatas perdeu 17,91%, após resultado fraco do quarto trimestre.

A fabricante de calçados Alpargatas, dona da marca Havaianas, registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 21 milhões no quarto trimestre de 2022, revertendo a cifra positiva em R$ 303,1 milhões reportada no mesmo intervalo do ano anterior.

Segundo a empresa, as bases não são comparáveis devido à aquisição de participação na Rothy’s e venda da Osklen, anunciadas no último trimestre de 2021.

No acumulado de 2022, o lucro líquido consolidado caiu 84,3% ante 2021, de R$ 692,6 milhões para R$ 108,5 milhões.

O Bradesco, que apresentou queda de 75.9% no lucro no quarto trimestre, em seu pior resultado em 17 anos, pesou no Ibovespa na sexta-feira. O banco fechou em queda de 8,04% (BBDC4) e 6,40% (BBDC3).

Azul, com perda de 7,25%, BRF, que caiu 6,40%, completa o ranking.

No lado positivo, as maiores altas do dia foram da Tim, que ganhou 4,07%, Banco Pan, que evoluiu 3,98%, CPFL, 3,71%, Energisa 3,10% e Rumo Logística, que subiu 3,35%.

Lá fora, os índices americanos fecharam sem direção definida. Dow Jones subiu 0,50% e S&P500, 0,22%. Já Nasdaq perdeu 0,61%.

17h Dólar fecha em baixa firme nesta sexta-feira. A moeda americana recuou1,08% e foi cotada a R$ 5,22, depois de oscilar entre R$ 5,21 e R$ 5,30. Com o resultado, a divisa acumula alta de 2,96% em fevereiro e de queda de 1,07% no ano. Na semana, o o dólar subiu 1,44%.

O Ibovespa opera entre perdas e ganhos nesta sessão. Neste momento, a Bolsa sobe moderadamente a 0,15%, aos 108.170 pontos.

15h26 A ex-presidente Dilma Rousseff vai dirigir o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), instituição dos Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Com sede em Xangai, o NBD – também conhecido como Banco dos Brics – tem como objetivo financiar obras para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países que compõem o colegiado de economias emergentes.

Lula irá para Pequim na segunda quinzena de março e a expectativa é de que leve Dilma com ele na viagem. O Estadão apurou que a indicação da ex-presidente para comandar o NDB já conta com a aprovação de todos os integrantes dos Brics. (AE)

15h25 As bolsas europeias fecharam nesta sexta-feira, 10, em baixa, após o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido no quarto trimestre ampliar os temores de recessão na região. Investidores também repercutiram comentários de dirigentes de bancos centrais no Velho Continente, que reforçaram compromisso com a estabilidade de preços.

Em Londres, o FTSE 100, caiu 0,36% a 7.882,45 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, seguiu o movimento e fechou em baixa de 1,39%, a 15.307,98 pontos. O CAC 40, em Paris, cedeu 0,82%, a 7.129,73 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, teve queda de 0,86%, a 27.268,17 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 caiu 1,47%, a 9.107,60 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,33%, a 5.946,38 pontos. As cotações são preliminares. (AE)

15h22 Dólar aprofunda queda e recua mais de 1%. Moeda americana perde 1,31%, vendida a R$ 5,22. Ibovespa permanece sem força e cai 0,23%, aos 107.761 pontos.

14h Bolsa vira e recua com piora dos papéis da Vale e bancos. Ibovespa perde 0,31%, aos 107.670 pontos. A mineradora se desvaloriza 1,83%, Bradesco despenca 7,39% e Itaú, 1,39%,. Dólar opera em baixa de 0,80%, vendido a R$ 5,24.

12h11 Ibovespa desacelera, mas ainda permanece no azul. Bolsa sobe 0,10%, aos 108.113 pontos. Dólar se mantém no campo negativo em queda de 0,86%, vendido a R$ 5,24.

11h30 Dólar recua a R$ 5,24, depois de tocar os R$ 5,30. Moeda americana recua 0,80%. Ibovespa segue em alta e sobe 0,23%, aos 108.254 pontos.

10h41 Ibovespa acelera alta e sobe 0,40%, aos 108.441 pontos. Dólar aprofunda queda e perde 0,64%, vendido a R$ 5,25.

10h20 Bolsa oscila na abertura dos negócios desta sexta-feira. Após abrir em queda, o índice inverteu a rota e passa a subir 0,18%, aos 108.201 pontos.

10h07 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abre em queda de 0,07%, aos 107.935 pontos. No dia anterior, a Bolsa fechou em queda firme de 1,77%, aos 108.008 pontos, depois de oscilar entre 107.766 e 110.045 pontos. O volume dos negócios foi de R$ 23,8 bilhões.

Com o resultado, o índice acumula perda de 1,57% ao ano e 4,78% em fevereiro. Na semana, o referencial brasileiro recua 0,47%.

Já o dólar inverte a rota da abertura e passa a cair. Moeda americana recua 0,46%, vendida a R$ 5,26.

9h53 A produção industrial avançou em 10 dos 15 locais pesquisados na passagem de novembro para dezembro de 2022, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados nesta sexta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em São Paulo, maior parque industrial do País, a produção caiu 1,2%. No agregado nacional, a produção industrial teve variação nula em dezembro ante novembro de 2022, como revelou o IBGE na semana passada. (AE)

9h25 O dólar opera em alta nesta sexta-feira, após fechar a véspera no maior patamar deste ano. A moeda americana sobe 0,42%, vendida a R$ 5,30. No dia anterior, a divisa subiu 1,59% a R$ 5,27. Com o resultado, acumula alta de 4,04% no mês e de 0,01% no ano. Na semana, o ganho é de 2,54%.

O mercado ainda repercute os rumores de que o Comitê de Política Monetária (Copom) avalia revisar as metas de inflação para este ano.

Segundo Idean Alves, da Ação Brasil Investimentos, rumores da possibilidade do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ter sinalizado ao governo uma possível alteração na meta de inflação para 2023, que sairia de 3,25% para 3,50%, mexeu com o mercado.

Alves ressaltou que a provável mudança seria proposta já na próxima reunião do Copom, prevista para 16 de fevereiro.

“A mudança que parece “singela”, mas na prática, estressa a curva de juros futuros, com o DI aumentando, faz o dólar subir”, disse Alves. “Tudo isso tem incomodado e gerado duras críticas por parte do governo, que está de certa forma iniciando um processo de fritura do Campos Neto, colocando em xeque até a independência do Banco Central.”

Lá fora, as atenções se voltam para mais discursos de integrantes do Federal Reserve (Fed, banco central americano) que devem sinalizar que a postura contracionista deve permanecer por mais tempo nos Estados Unidos.