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Bolsa dispara e supera os 106 mil pontos após IPCA abaixo do esperado

Ibovespa subiu 4,29%, aos 106.204 pontos, depois de oscilar entre 101.847 e 106.455 pontos; o volume de negócios foi de R$ 32 bilhões

Investidor analisa gráfico financeiro

Investidores analisaram os dados de inflação no Brasil que vieram abaixo do esperado | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa disparou 4,29% nesta terça-feira após os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do governo.

Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o IPCA. O dado é usado como referência pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central para a definição da taxa de juros no Brasil.

Segundo o IBGE, a inflação medida pelo IPCA em março desacelerou para 0,71%. No ano, o índice ficou em 4,65%.

Em fevereiro, o IPCA subiu 0,84%. Com o dado de março, a inflação já acumula seis meses de altas seguidas.

Os dados divulgados hoje ficaram abaixo do consenso do mercado que esperava inflação de 0,77% no mês e de 4,70% na comparação anual.

A estimativa do Safra é de que o IPCA fique em 6.2% este ano.

Com isso, o Ibovespa subiu aos 106.204 pontos, depois de oscilar entre 101.847 e 106.455 pontos. O volume de negócios foi de R$ 32 bilhões.

O desempenho da Bolsa nesta terça-feira fez com que o índice acumulasse alta de 4,25% em abril. No ano, o referencial brasileiro apresenta queda de 3,21%.

O dado de inflação de março também repercutiu de forma positiva no dólar. A moeda americana se desvalorizou 1,16% frente ao real, e foi vendida a R$ 5. A cotação da divisa oscilou entre R$ 4,98 e R$ 5,06. Foi a menor cotação da divisa desde 10 de junho de 2022, quando fechou vendida a R$ 4,98.

Com isso, o dólar acumula queda de 1,23% em abril e de 5,14% no ano.

Além da desaceleração da inflação, papéis com grande participação no Ibovespa, sustentaram o índice no campo positivo por todo o dia. Vale disparou 5,29%, Petrobras, 4,53% (PETR4), Itaú, 3,08% e Bradesco, 4,86%.

Entre as maiores altas do dia, o destaque ficou com as ações das empresas ligadas à economia local. Gol ganhou 16,97%, Azul subiu 13,35%, Magazine Luiza, 13,13%, Hapvida, 13,19% e CVC, 10,56%.

Na ponta negativa, somente três ações fecharam em queda nesta terça-feira. Taesa perdeu 0,29%, Engie, 0,10% e Minerva, 1,39.

16h55 Os contratos futuros mais líquidos do petróleo fecharam em alta, impulsionados pelo dólar fraco no exterior e à medida que investidores monitoram sinais de demanda global, após o anúncio de cortes de produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) no começo do mês. O movimento se dá apesar da piora nas projeções de crescimento global neste ano pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para maio avançou 2,24% (US$ 1,79), a US$ 81,53 o barril, enquanto o Brent para junho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 1,70% (US$ 1,43), a US$ 85,61 o barril. (AE)

14h54 Bolsa acelera alta e sobe mais de 4%. Ibovespa dispara 4,26%, aos 106.181 pontos. Se manter este ritmo, o pregão desta terça-feira terá a maior alta desde outubro de 2022. Os dados de inflação no Brasil, que vieram abaixo do esperado, deram fôlego para o mercado. Os investidores já apostam que o Banco Central poderá iniciar o ciclo de queda dos juros. Atualmente, a taxa de juros no Brasil está em 13,75%.

Além disso, Vale e Petrobras sobem firme e sustetam o Ibovespa neste patamar. A mineradora avança 5,74% e a estatal 4,73% (PETR4).

O dólar segue cotado a R$ 5, em baixa de 1,18%.

14h30 O presidente da distrital do Federal Reserve (Fed) em Nova York, John Williams, afirmou, nesta terça-feira, 11, que considera “razoável” a expectativa por mais uma alta de 25 pontos-base (pb) nos juros em maio, que levaria a taxa básica ao pico entre 5,00% e 5,25%.

Em entrevista ao Yahoo Finance, o dirigente condicionou as perspectivas para a política monetária à evolução dos dados.

Segundo ele, quando a inflação recuar de maneira sustentada, o Fed terá que reduzir os juros para “níveis mais normais”.

Williams destacou que inflação nos Estados Unidos arrefeceu nos últimos meses, mas segue bem acima da meta de 2% estabelecida pelo banco central americano. De acordo com ele, o Fed alcançou uma postura restritiva recentemente.

Williams, que vota nas reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês), acrescentou que espera um crescimento “modesto” da maior economia do planeta este ano em 2023. “O desemprego vai avançar ao longo do próximo ano e, de alguma forma, a inflação vai cair”, projetou. (AE)

14h25 O volume total de captações no mercado de capitais doméstico alcançou R$ 66 bilhões no primeiro trimestre de 2023, anunciou nesta terça-feira, 11, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Em relação ao mesmo período de 2022, houve uma queda de 38,2%.

As captações na renda fixa foram dominantes, totalizando R$ 56 bilhões, 37,7% menor do que um ano antes. Já na renda variável, a captação ficou em R$ 3,3 bilhões, com apenas uma oferta secundária (follow-on) e nenhum IPO.

Na comparação com um ano antes, o recuo foi de 71,9%.

Os ativos híbridos foram os únicos que cresceram em captação e tiveram aumento de 40,6% no período, atingindo R$ 6 bilhões. (AE)

13h53 Ibovespa segue em alta firme. Bolsa dispara 3,45%, aos 105.361 pontos. Papéis com grande peso no índice operam com ganhos fortes. Vale sobe 4,96%, Petrobras (PETR4), 3,67%, Itaú, 2,55% e Bradesco 3,19%. O dólar recua 1,15%, vendido a R$ 5.

13h50 As bolsas da Europa voltaram do final de semana prolongado em clima positivo e os principais índices acionários da região fecharam em alta nesta terça-feira, 11. Ganhos em ações de bancos e petroleiras ajudaram a manter os negócios em território de alta, apesar de dado fraco de varejo na zona do euro e o clima incerto em Wall Street.

Em Paris, o índice CAC 40 terminou o pregão com valorização de 0,89%, a 7.390,28 pontos, no maior nível da história. Entre os destaque na praça francesa, TotalEnergies subiu 1,65%, enquanto Societé Générale avançou 0,77%.

Fechados na segunda-feira por causa do feriado da Páscoa, os mercados europeus tiveram nesta terça a primeira oportunidade de digerir o relatório de empregos (payroll) dos EUA, divulgado na última sexta-feira. O documento mostrou desaceleração na geração de postos de trabalho, mas ainda em nível elevado.

O indicador consolidou expectativa por mais uma alta de juros em 25 pontos-base do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), em maio. Ainda assim, a valorização de commodities ajudou a induzir um clima ameno nas mesas de operações europeias. O índice FTSE 100, de Londres, avançou 0,57%, a 7.785,72 pontos, com Antofagasta (+5,34%) e Rio Tinto (+5,18%) na dianteira.

Em Milão, o FTSE MIB ganhou 1,15%, a 27.525,51 pontos, na máxima intraday. No radar, as vendas no varejo na zona do euro caíram 0,8% em fevereiro ante janeiro, segundo informou nesta terça a agência de estatística da União Europeia.

De qualquer forma, o índice DAX, de Frankfurt, se elevou 0,37%, a 15.655,17. Nas praças ibéricas, o PSI 20, de Lisboa, ganhou 0,29%, a 6.136,36 pontos, enquanto o Ibex 35, de Madri, perdeu 0,89%, a 9.229,20 pontos. Todas as cotações citadas são preliminares. (AE)

12h10 Ibovespa se mantém no campo positivo e neste momento avança 3,24%, 105.143 pontos. Dólar volta ao patamar de R$ 5, com queda de 1,15%.

11h41 O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para baixo a projeção de crescimento do Brasil no primeiro ano do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A nova expectativa aponta para uma expansão de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB) doméstico em 2023, contra alta de 1,2%, que havia sido prevista em janeiro, segundo o relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês), publicado nesta terça-feira, 11, no âmbito das reuniões de Primavera do organismo.

Se confirmada, a expectativa do FMI indica uma relevante desaceleração em relação ao ano passado, quando a economia brasileira cresceu 2,9%. Para 2024, o Fundo manteve a expectativa de um avanço de 1,5% do PIB do País.

Ao revisar para baixo a projeção deste ano, o FMI espera que o crescimento do primeiro ano do governo de Lula fique abaixo do desempenho visto na estreia de seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL). Em 2019, o PIB brasileiro avançou 1,2%.

O presidente Lula voltou a criticar o FMI, na segunda-feira, 10, durante discurso sobre os 100 primeiros dias do governo. Segundo o petista, se a sua gestão for se basear no que o mercado e as perspectivas do Fundo indicam para o Brasil, “é melhor desistir”. “É importante que essa gente fale, para que a gente faça diferente do que eles falam”, disse Lula. (AE)

11h13 Bolsa acelera alta e avança mais de 3%. Bolsa sobe 3,20%, aos 105.107 pontos. Vale, bancos e Petrobras disparam e sustentam o índice no terreno positivo. A mineradora sobe 4,18%. Bradesco, 2,73%, Itaú, 3,16% e a estatal ganha 2% (PETR4).

Já o dólar opera abaixo de R$ 5. A moeda americana recua 1,42%, vendida a R$ 4,99.

10h08 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abre em alta acelerada e supera os 103 mil pontos. O índice avança 1,88%, aos 103.756 pontos. No dia anterior, a Bolsa subiu 1,02%, aos 101.846 pontos, depois de oscilar entre 100.819 e 102.195 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 20,1 bilhões.

Com o resultado desta sessão o referencial brasileiro acumula perdas de 0,03% no mês. No ano, a Bolsa perde 7.19%.

Já o dólar se mantém em queda acentuada e é vendido a R$ 5,02. A desvalorização da moeda americana frente ao real é de 0,82%.

9h10 O dólar abre em queda nesta terça-feira, com os investidores repercutindo os dados de inflação no Brasil.

A moeda americana recua 0,27%, vendida a R$ 5,05. Na véspera, o dólar subiu 0,17%, cotado a R$ 5,06. Com isso, acumulou perdas de 0,06% em abril. Já no ano, a queda é de 4,02%.

Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O dado é usado como referência pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central para a definição da taxa de juros no Brasil.

Segundo o IBGE, a inflação medida pelo IPCA em março desacelerou para 0,71%. No ano, o índice ficou em 4,65%.

Em fevereiro, o IPCA subiu 0,84%. Com o dado de março, a inflação já acumula seis meses de altas seguidas.

Os dados divulgados hoje ficaram abaixo do consenso do mercado que esperava inflação de 0,77% no mês e de 4,70% na comparação anual.

A estimativa do Safra é de que o IPCA fique em 6.2% este ano.

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