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Vale puxa a Bolsa para o azul e dólar fecha em queda abaixo de R$ 5

Bolsa avançou 0,60%, aos 102.923 pontos, depois de oscilar entre 101.975 e 103.177 pontos; o volume financeiro do dia foi de R$ 22,20 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Investidores ficaram atentos aos dados divulgados que podem indicar a condução das taxas de juros no Brasil e nos EUA | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou em alta moderada esta quinta-feira com ajuda da Vale. A ação da mineradora subiu forte e deu fôlego à Bolsa que avançou 0,60%, aos 102.923 pontos, depois de oscilar entre 101.975 e 103.177 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 22,20 bilhões.

Com o resultado o Ibovespa acumula perdas de 1,38% na semana e de 6,21% no ano. Já em abril, o índice avança 1,02%.

A mineradora, que apesar de ter apresentado resultados do primeiro trimestre abaixo do esperado, fechou com ganhos de 2,12%. O mercado avalia que a ação da empresa tem grande potencial de valorização até o fim do ano e deve pagar bons dividendos, pois há perspectiva de melhora nas vendas de minério de ferro.

O ganho do Ibovespa só não foi maior porque os papéis da Petrobras limitaram a alta do índice. A notícia de que os dividendos referentes ao quarto trimestre do ano passado serão menores do que o esperado, fez as ações da companhia fecharem queda firme de 2,43% (PETR4) e 2,66% (PETR3).

A decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de que empresas não podem continuar abatendo do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) benefícios dados pelos Estados, também pesou sobre o Ibovespa.

A medida é favorável ao governo e, de acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, permite a arrecadação de R$ 90 bilhões para os cofres públicos. A ação é considerada crucial para o sucesso do novo arcabouço fiscal.

Além da Vale, entre as maiores altas do dia o destque foi o papel da 3R Petroleum, que disparou 11,91%, MRV subiu 8,59%, Grupo Soma, 4,27%, Locaweb, 3,91% e BTG ganhou 3,35%.

No lado negativo, além das ações da Petrobras, Pão de Açúcar perdeu 3,71%, Sabesp, 3,13%, Petz caiu 4,87% e CVC, 3,67%

Já o dólar rompeu novamente a barreira dos R$ 5 e fechou abaixo deste patamar. O câmbio foi afetado pelos dados mais fracos PIB dos Estados Unidos, que desacelerou mais que o esperado. A economia americana mais fraca pode indicar que o Federal Reserve será menos contracionista na definição dos juros.

A divisa fechou em queda de 1,52%, vendido a R$ 4,98, depois de oscilar entre R$ 4,97 e R$ 5,04. Com o resultado, o dólar passou a acumular queda de 1,54% na semana, 1,75% no mês e de 5,60% no ano.

16h30 Os contratos mais líquidos do petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira, devolvendo parte das fortes perdas registradas na quarta, durante sessão guiada pelo apetite por risco em Wall Street.

O petróleo WTI para junho fechou em alta de 0,62% (US$ 0,46), a US$ 74,76 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para julho avançou 0,64% (US$ 0,50), a US$ 78,22 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). (AE)

15h17 O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, elogiou nesta quinta-feira, 27, em debate sobre juros no Senado, o trabalho e as medidas fiscais do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e da ministra do Planejamento, Simone Tebet, com quem disse que tem mantido contatos frequentes.

“Temos que reconhecer grande esforço do governo com real possibilidade de estabilizar dívida. Renúncias tributárias alocam recursos na economia de forma ineficiente. Reconheço esforços de Haddad e Tebet, temos conversado muito”, disse Campos Neto, completando que o Congresso pode acelerar as medidas apresentadas pela equipe econômica.

O presidente do BC citou os esforços fiscais em meio à sua defesa do tripé macroeconômico, composto por meta de inflação e fiscal, além de câmbio flutuante. “É fundamental harmonia para que tripé macro funcione. Tentativas de reinventar roda não funcionaram, essa é a forma de trabalhar.”

O presidente do BC ainda repetiu que não basta o movimento da taxa Selic, já que as condições de financiamento da economia dependem dos juros de longo prazo, determinados pelo mercado e influenciados pela credibilidade da política monetária. “A Selic por si não significa condições de liquidez, A Selic não faz economia crescer sozinha. A Selic é um farol, os movimentos precisam ter credibilidade. Toda vez que fizemos reformas estruturais a taxa de juros caiu. Com teto de gastos, taxa de juros caiu de 17% para 10%.”

Campos Neto também disse que não se deve confundir as causas e os efeitos na avaliação sobre os juros altos e que, no Brasil, a causa é a dívida pública elevada. “Os juros são altos porque a dívida é alta, e não o contrário. O Brasil tem dívida alta por qualquer critério em relação ao mundo emergente.” (AE)

14h55 Vale acelera alta e avança 1,37%. O desempenho da mineradora sustenta o Ibovespa no campo positivo. Bolsa sobe 0,46%, aos 102.860 pontos. Já o dólar aprofunda queda e fica abaixo de R$ 5. Moeda americana recua 1,10%, vendida a R$ 4,98.

12h40 Bolsa segue em alta e sobe 0,37%, aos 102.690 pontos. Dólar se mantém no patamar de R$ 5, em baixa de 0,70%.

12h20 Em meio ao apelo do governo para queda da taxa Selic, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira, 27, em debate sobre juros no Congresso, que, caso a política monetária desacelere a economia, haverá problemas fiscais via arrecadação. “Se não integrarmos monetária e fiscal, teremos dificuldade em fazer o que economia precisa.”

Haddad voltou a dizer que a gestão atual tem de tomar medidas difíceis e impopulares devido às ações populistas praticadas pelo governo Jair Bolsonaro às vésperas das eleições de 2022.

Segundo o ministro, o trabalho tem que ser a muitas mãos, com a política monetária e a fiscal se reforçando. Da mesma forma, a política prudencial. Nesse ponto, Haddad citou que vem recebendo diversos setores econômicos que tem relatado dificuldades diante dos juros elevados, desde santa casa, passando pelo varejo até companhias aéreas. (AE)

12h07 Ibovespa desacelera mas se mantém no campo positivo. Bolsa ganha 0,48%, aos 102.800 pontos. Vale sobe 0,91%. Já o dólar aprofunda queda e retornar a ser negociado a R$ 5, em baixa de 0,72%.

12h06 As vendas pendentes de imóveis nos Estados Unidos registraram recuo de 5,2% em março, na comparação com fevereiro, informou nesta quinta-feira, 27, a Associação Nacional de Corretoras (NAR, na sigla em inglês). Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam alta de 0,5%.

Na comparação anual, ouve queda de 23,2% nas vendas pendentes de imóveis no país em março. (AE)

11h29 Vale acelera alta e sobe mais de 1%. Mineradora avança 1,41% e dá fôlego para o Ibovespa permanecer no azul. Bolsa sobe 0,78%, aos 103.109 pontos. Dólar segue no campo negativo, cotado a R$ 5,02 em baixa de 0,43%.

11h07 Ibovespa, neste momento, avança 0,47%, aos 102.795 pontos. Já o dólar se mantém em queda e perde 0,46%, vendido a R$ 5,02.

10h43 Bolsa oscila com os investidores acompanhando a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e dos minitros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, em audiência no Senado. Neste momento, o Ibovespa recua 0,07%, aos 102.302 pontos. Já o dólar aprofunda perdas e recua 0,42%, vendido a R$ 5,02.

10h21 Os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caíram 16 mil na semana passada, para 230 mil, informou nesta quinta-feira, 27, o Departamento do Trabalho do país. Analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal esperavam alta para 249 mil.

O total de pedidos da semana anterior foi revisado de 245 mil para 246 mil. (AE)

10h20 O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu ao ritmo anualizado de 1,1% no primeiro trimestre de 2023, segundo estimativa inicial divulgada nesta quinta-feira, 27, pelo Departamento de Comércio do país. O resultado ficou abaixo das expectativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que previam alta de 1,3% a 2,9% no período, com mediana de 2%.

A primeira leitura mostra forte arrefecimento da economia norte-americana em relação ao quarto trimestre de 2022, quando o PIB dos EUA teve expansão anualizada de 2,6%.

O Departamento do Comércio informou também que o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) subiu à taxa anualizada de 4,2% no primeiro trimestre, ganhando força depois de avançar 3,7% no quarto trimestre.

Já o núcleo do PCE, que desconsidera preços de alimentos e energia, aumentou 4,9% entre janeiro e março, após alta de 4,4% no trimestre anterior. (AE)

10h17 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em baixa de 0,27%, aos 102.031 pontos. Na véspera, a Bolsa perdeu 0,88%, aos 102.312 pontos, depois de oscilar entre 102.233 e 103.667 pontos. O volume de negócios foi de R$ 18,70 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula perdas de 1,97% na semana. No mês, a Bolsa ainda sobe 0,42%, mas no ano recua 6,76%.

Dólar se mantém em queda e perde 0,23%, vendido a R$ 5,03.

9h20 O dólar opera em queda nesta quinta-feira, com os investidores à espera das audiências no Senado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Eles estarão na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e devem falar sobre os rumos da economia brasileira.

Diante disso, a moeda americana recua 0,29%, vendida a R$ 5,02. Na véspera, a divisa recuou 0,15%, cotada a R$ 5,05. Com esse resultado, o dólar passou a acumular queda de 0,02% na semana, 0,23% no mês e de 4,18% no ano.

Outro evento que deve mexer com o mercado nesta quinta-feira, é a divulgação, pelo Ministério do Trabalho, do Caged. O dado mostra o número de vagas criadas no mês e a expectativa do Banco Safra é de que tenham sido abertas 35 mil postos de trabalho.

Lá fora, o destaque do dia é a primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no primeiro trimestre. A expectativa de mercado é de uma alta de 2%. Os dados de atividade são acompanhados de perto pelo mercado, em busca de pistas sobre a atuação do Federal Reserve (Fed, banco central americano).

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