Vacinação em Israel já reduz casos de covid-19
Pesquisa demostra queda de 33% dos casos após primeira dose no país onde um quarto da população já foi vacinada
15/01/2021
Estudo comparou 200 pessoas vacinadas com outras 200 que não tomaram vacina e comprovou eficácia da vacinação / Foto: Getty Images
Dados preliminares de Israel mostram que as taxas de infecção de covid-19 começaram a diminuir entre as pessoas que foram vacinadas, duas semanas depois de terem recebido a primeira dose dos imunizantes da Pfizer e da BioNTech.
Com população de nove milhões de habitantes, Israel tem território do tamanho da cidade de Nova York e já vacinou quase um quarto da população em pouco menos de um mês.
Trata-se do primeiro país a atingir essa marca enquanto luta contra o aumento de novas infecções.
O maior operador de planos de saúde de Israel, Clalit Health Services, comparou as taxas de positividade do teste entre 200 mil pessoas com mais de 60 anos que receberam a vacina com 200 mil que não receberam.
Queda de 33% na taxa de infecção
No início, havia pouca diferença entre os dois grupos. Mas agora os dados mostram uma queda de 33% nas taxas de infecção entre aqueles que já foram vacinados, em comparação com os que não receberam a vacina.
A Clalit observou que o número de pessoas infectadas foi estatisticamente significativo, mas disse que não divulgaria os números finais até que o estudo seja publicado.
A Pfizer diz que as pessoas devem receber as duas doses da vacina para que ela seja totalmente eficaz. Nos testes da Pfizer, a vacina mostrou demorar cerca de 12 dias para começar a proteger as pessoas.
Vacinação permitirá retomada da economia
A crise sanitária que assola o mundo há quase um ano ainda não tem data para terminar. Entre especialistas e investidores, porém, prevalece a expectativa de que as campanhas de vacinação em diversos países consigam controlar o coronavírus em 2021 e contribuir para a recuperação econômica.
Para os economistas do Banco Safra, ampla vacinação da população a partir dos próximos meses permitirá ao país aproveitar o impulso trazido pelo gasto fiscal e o relaxamento monetário do ano passado, criando oportunidades de emprego e renda. (Com AE)

