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Alta de commodities impulsiona ações e Ibovespa sobe 1,25%

Índice subiu puxado pelo bom desempenho dos papéis da Vale e da Petrobras, que ficaram entre as maiores altas do dia

Exportação de minério de ferro

A produção da Vale no terceiro trimestre veio melhor do que no trimestre anterior | Foto: Getty Images

Apesar da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em abril ser a maior em 26 anos, a Bolsa brasileira fechou os negócios desta quarta-feira em alta. A explicação para esta melhora está no bom desempenho das empresas ligadas às commodities. Vale e Petrobras, que pesam no índice, terminaram esta sessão em valorização e sustentaram o território positivo do Ibovespa durante todo o dia.

O Ibovespa subiu1,25%, a 104.396 pontos. A Vale, que ficou entre as maiores altas, avançou 3,89% e os papéis da Petrobras evoluíram mais de 4%, o PETR4 cresceu 3,30% e o PETR3 4,90%.

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O motivo para essa valorização das commodities está na China. O país, que sofre com os lockdowns para conter o contágio da covid-19, está em ritmo de recuperação da demanda.

“Ocorreu a abertura de portos e a menor contaminação mostram que as medidas mais restritivas estão surtindo efeito”, disse Rafael Foscarini, da Belo Investment Research. “A abertura da economia chinesa causa um certo otimismo nos mercados globais.”

Segundo a consultoria Haitong Futures, o impacto (da pandemia) em áreas siderúrgicas, como Tangshan, está diminuindo, e o transporte de matérias-primas foi retomado. Isso faz o preço do minério de ferro volte a disparar.

Os contratos futuros da principal matéria-prima do aço saltaram mais de 5% nesta quarta-feira, depois de caírem por três sessões consecutivas. Os futuros de minério de ferro mais ativos na bolsa de commodities de Dalian, para entrega em setembro, chegaram a subir 6,6%, para 831 yuans (US$ 123,72) por tonelada –o maior ganho percentual desde 7 de março. No entanto, o contrato fechou com alta de 5,3%, a 821 yuans por toneladas.

O petróleo também operou em alta nesta sessão. O barril do Brent, o óleo referência para o mercado mundial, subiu 4,93%, a US$ 107,51.

O dólar, que começou a sessão em baixa acompanhando o ritmo do pregão de ontem, passou a ganhar tração no início desta tarde. A moeda americana fechou em alta de 0,21% e foi cotada a R$ 5,17, depois de chegar a mínima de R$ 5,09.

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