Vendas de imóveis nos EUA caem 1% em julho ante junho
O índice de vendas pendentes, porém, recuou a 89,8 em julho, na mínima desde abril de 2020; na comparação anual, o indicardor teve queda de 19,9% em julho
24/08/2022O índice de vendas pendentes de imóveis nos Estados Unidos, com base em contratos assinados, registrou queda de 1,0% em julho, na comparação com junho, segundo a Associação Nacional de Corretoras (NAR, na sigla em inglês). Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam queda maior, de 3,0%.
A NAR afirma em seu site que a queda “muito modesta” reflete um recente recuo nos juros hipotecários nos EUA. O índice de vendas pendentes de imóveis elaborado pela NAR, porém, recuou a 89,8 em julho, na mínima desde abril de 2020. Na comparação anual, as vendas pendentes de imóveis tiveram queda de 19,9% em julho.
Saiba mais
- 5 opções para investir em ações e fundos imobiliários
- Invista com segurança e baixo valor de aplicação
- Como operar na bolsa de valores com a segurança da Safra Corretora
Já os preços dos imóveis caíram 0,77% em julho com relação a junho, a primeira queda mensal em quase três anos, segundo a Black Knight, uma empresa de software, dados e análise de hipotecas, conforme o portal CNBC.
Segundo a Black Knight, embora o recuo possa parecer pequena, é a maior queda nos preços em um único mês desde janeiro de 2011, além de ser o segundo pior desempenho de julho desde 1991.
“Mais correções de preços provavelmente estão no horizonte à medida que avançamos para os meses sazonais tipicamente mais neutros para o mercado imobiliário”, disse Andy Walden, vice-presidente de pesquisa e estratégia empresarial da Black Knight.
Pela pesquisa, a acessibilidade ao crédio para habitação está em seu nível mais baixo em 30 anos. Segundo a consultoria, para um americano comprar um imóvel ele tem que dispor 32,7% da renda familiar média usando um adiantamento de 20% em uma hipoteca de 30 anos.
Isso é cerca de 13 pontos percentuais a mais do que no início da pandemia e significativamente maior do que os anos anteriores e posteriores à Grande Recessão. A média de 25 anos é de 23,5%. (Com agências internacionais)