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Via protocola pedido de oferta primária de ações de R$ 981 milhões

Dona das Casas Bahia e Porto protocolou registro na CVM para realizar oferta pública de distribuição primária de ações

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empresa pretende utilizar recursos da oferta para promover a melhora da estrutura de capital | Foto: Getty Images

A Via, dona das redes Casas Bahia e Ponto, protocolou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um pedido de registro de oferta pública de distribuição primária de ações ordinárias. A previsão é de que sejam distribuídas 778.649.283 novas ações. Considerando a cotação da ação da empresa no fechamento do pregão da segunda-feira, 4, de R$ 1,26, a operação deve levantar R$ 981.098.096,58.

Adicionalmente, serão atribuídos como vantagem adicional e entregues aos subscritores das ações, quatro bônus de subscrição para cada cinco ações subscritas na oferta. A companhia pretende utilizar a totalidade dos recursos líquidos provenientes da oferta para promover a melhora da estrutura de capital, incluindo o investimento nas cotas subordinadas da operação de FIDC da carteira de crediário.

Saiba mais

A definição do preço por ação no âmbito da oferta está marcado para ocorrer no dia 13 de setembro, com o início de negociação das ações e dos bônus de subscrição no dia 15. A liquidação ocorre no dia 18 e o crédito dos bônus de subscrição, no dia 19.

As ações da oferta prioritária serão destinadas exclusivamente à colocação perante os acionistas e as ações remanescentes da oferta prioritária (se houver) serão destinadas à colocação perante investidores profissionais.

Oferta da Via será coordenada pelo UBS Brasil

Não será admitida distribuição parcial no âmbito da oferta. Assim, caso não haja demanda para a subscrição das ações inicialmente ofertadas por parte dos acionistas e/ou dos investidores profissionais até a data da conclusão do procedimento de bookbuilding, nos termos do contrato de colocação, a oferta será cancelada.

A empresa destaca que em assembleia marcada para 12 de setembro, acionistas da empresa deverão votar, entre outras matérias, sobre a alteração do capital autorizado da companhia para até 3 bilhões de ações ordinárias.

A oferta terá coordenação do UBS Brasil (coordenador líder), do Bradesco BBI, BTG Pactual, do Itaú BBA e do Banco Santander (Brasil).

Os coordenadores da oferta realizarão a colocação das Ações e dos Bônus de Subscrição, em regime de garantia firme de liquidação, de forma individual e não solidária, na proporção e até os limites individuais assumidos por cada um dos Coordenadores da Oferta Simultaneamente, serão realizados esforços de colocação das ações no exterior. (AE)

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