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Vinho rosé: 5 passos para aproveitar a bebida da estação

Bebida preparada com menos contato com a casca colorida da uva conserva os benefícios do tinto e vai bem até na beira da piscina

Vinho rosé

Obtido entre o branco e o tinto, o vinho rosé acompanha refeições mais leves e frugais | Foto: Getty Images

O vinho rosé vive um dos melhores momentos de sua história. Com a evolução das técnicas de separação da cascas da uva, processo responsável pela tonalidade, a bebida se firmou como a companhia perfeita nas tardes quentes, refeições leves e eventos ao ar livre.

Com o mesmo teor alcoólico do tinto, o rosé fica bem se consumido de frio a gelado, em qualquer hora e local.

É possível encontrar o vinho rosa feito a partir das uvas célebres, como a Pinot Noir e a Malbec, em garrafas com apenas três anos de vida, já que dispensa o descanso em barricas de carvalho dos grandes tintos. E ainda assim, preserva os taninos que fazem do vinho a bebida recomendada pelos médicos.

Vinhos rosé vão bem com pratos frios, coloridos e a qualquer hora

Com pratos mais frios e coloridos dos cardápios de primavera, os rosés são companhia inequívoca. As campanhas de marketing se juntaram ao desenvolvimento técnico dos grandes rótulos. Hoje é possível, por exemplo, escolhera tonalidade exata do vinho pela cartela da Pantone, referência mundial em controle e especificação de cor para indústria gráfica e têxtil.

A Famille Bouey, de Bordeaux, criou uma linha de vinhos rosés que reproduzem fielmente as cores oficiais da cartela que dita as tendências de cores de toda a indústria de consumo. A vinícola francesa produz hoje um Merlot de cor base no Pantone 721 e um Grenache que reproduz o número 719 do catálogo.

O rosé da Famille Bouey reproduz a cor 721 da cartela Pantone

Passos para aproveitar a onda dos rosés

  •   Como escolher

Os melhores rosés são os mais jovens. Em geral, sommeliers e enólogos indicam a escolha por vinhos de até três anos de idade. Paladares mais exigentes podem preferir a bebida com um a dois anos depois de ser engarrafada.

  • Como servir

Entre 8 e 11 graus centígrados: ele fica ótimo até os 13, mas a temperatura ambiente se encarrega de elevar alguns graus a bebida na primavera tropical.

Os espumantes devem ser servidos com a taça inclinada e devagar. Isso porque a perlagem (desprendimento calculado de CO2, qualidade das bebidas frisantes) fica assim preservada por mais tempo. E, sendo uma grande aliada de pratos frugais, pode acompanhar um jantar inteiro na taça, sem perder as qualidades gustativas.

  • Com o que servir

Massas leves, peixes e todo alimento in natura.  O  rosé se  desenvolveu ao lado de toda a culinária mediterrânea. Uma das razões é justamente a harmonização perfeita com alimentos frescos (ostras, peixes, frutas, legumes e folhas) e com massas leves, sem grande composição de molhos. Peixes mais gordurosos como o salmão combinam mais com os rosés espumantes, pela capacidade da perlagem de “limpar” o paladar das impressões de gordura sobre o palato.

  • Em que servir

Como para o vinho branco, recomenda-se a escolha de taças com hastes longas para evitar o aquecimento da bebida pelo contato das mãos. Com um detalhe: diferentemente dos brancos, os rosés trazem em sua composição o tanino, reconhecido pela ciência por evitar o acúmulo de gordura na parede das artérias. A gradação é equivalente em geral aos dos tintos. 

  • Em que ocasiões

Em jantares de primavera e verão, vernissages, eventos de final de tarde e happy hours com petiscos leves. É um ótimo substituto para a cerveja na beira do mar ou de piscinas, embora, em geral, mais alcoólico (11 a 13 graus, contra 4 a 6 graus, das cervejas mais comuns). E um aperitivo para antes do almoço sob o sol. Mais leve e saudável que qualquer caipirinha. E na cor da moda.

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