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Primeiro caso importado da ômicron é confirmado no interior de São Paulo

Quinto caso da variante ômicron em São Paulo é de uma mulher de 40 anos, residente em Limeira que viajou para a África do Sul e França

omicron

O Ministério da Saúde informou neste domingo, 12, que vai emitir passaporte de vacina | Foto: Getty Images

A Secretaria de Estado de São Paulo confirmou o primeiro caso importado da variante ômicron no interior. Trata-se de uma mulher de 40 anos, residente em Limeira, e que viajou à África do Sul e à França em novembro.

Ela já estava totalmente imunizada e apresentou apenas sintomas leves, como dor de cabeça, tosse e secreção nasal. Ela está sob monitoramento da Vigilância municipal de Limeira e em isolamento domiciliar, sem contato com marido e filho, que já tiveram resultado negativo para exame de PCR.

A paciente teve diagnóstico positivo para Covid-19 no dia 3 de dezembro, após realizar um teste de antígeno. Sua amostra foi submetida a sequenciamento genético pelo Instituto Adolfo Lutz, com resultado para a nova variante.

O Ministério da Saúde informou neste domingo, 12, que vai emitir passaporte de vacina, em caráter temporário. Por decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), o passaporte da vacina é considerado obrigatório para viajantes estrangeiros ou brasileiros para entrar no Brasil. 

Caso importado é o quinto registro de ômicron em São Paulo

Este é o quinto caso de Ômicron confirmado em SP. Todos os pacientes tinham vacinação completa e relato de sintomas leves ou assintomáticos.

A Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) estadual, mantém o monitoramento do cenário epidemiológico em todo o território de SP.

O sequenciamento genético é um dos instrumentos desta atividade e permite identificar a presença das Variantes de Preocupação (VOC = Variant Of Concern) – Delta, Alpha, Beta, Gamma e Ômicron. Os casos são acompanhados individualmente pelas equipes municipais de saúde e todo e qualquer agravo inusitado é monitorado pela vigilância estadual.

Importância da 2ª dose e do reforço

Os cinco casos de Ômicron identificados em SP até o momento evidenciam manifestação branda da Covid-19, o que pode estar associado ao fato de que todos tinham concluído seu esquema vacinal (ou seja, tinham tomado imunizante de dose única ou duas doses para demais).

Em todo o Estado, 3,4 milhões de faltosos ainda não receberam a segunda dose e, por isso, podem estar mais vulneráveis à Covid-19, uma vez que apenas a conclusão do esquema prevê proteção adequada.

Aqueles que já completaram o ciclo vacinal, têm mais de 18 anos e um intervalo de quatro meses entre as doses da Coronavac/Butantan, Astrazeneca/Fiocruz e Pfizer, podem procurar os postos de vacinação para a dose adicional. Quem tomou a dose única da Janssen podem se imunizar com a dose adicional a partir de doses meses.

Além das vacinas, as medidas já conhecidas pela população seguem cruciais para combater a pandemia do coronavírus, como uso de máscara e higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel.

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