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Como investir no mercado de créditos de carbono

Ativos em alta, futuros de carbono valorizaram mais de 700% nos últimos seis anos. Conheça os fundos que investem no mercado

Fundos da família Safra Direct Carbono investem no mercado europeu, o mais desenvolvido em créditos de carbono do mundo | Foto: Getty Images

Considerados a ‘moeda sustentável do futuro’, os créditos de carbono (entenda tudo sobre) ganham cada vez mais importância no radar dos investidores.

Somente nos últimos seis anos, os futuros de carbono valorizaram mais de 700% e devem seguir uma tendência de alta nos próximos anos, segundo análise da Safra Asset Management.

Sendo assim, os investidores brasileiros ganharam novas opções para acessar o mercado de créditos de carbono da Europa, considerado o mais avançado do mundo, com segurança.

Trata-se dos fundos de investimento da família Safra Direct Carbono, que visa a negociação de licenças/créditos entre as empresas do Velho Continente.

Oferecidos pelo Banco Safra, os fundos têm duas versões, com ou sem exposição cambial ao dólar.

Como funcionam os créditos de carbono

Os créditos de carbono são unidades de medida que correspondem a uma tonelada de dióxido de carbono equivalente (t CO2e).

Sua criação, assim como o conceito do mercado desses ativos, vem da assinatura de 192 países do Protocolo de Quioto, em 1997, no Japão.

O acordo previa que países desenvolvidos reduzissem emissões de gases do efeito estufa (GEE) em 5,2%, comparando-se com os níveis de 1990, entre 2008 e 2012.

Nesse sentido, os créditos surgiram como forma de mensurar a redução de emissões dos gases nocivos de uma determinada atividade.

Cada crédito é certificado pela agência reguladora do país e confere a uma empresa o direito de comercializar estes bônus de redução.

A venda dos créditos de carbono pode ser feita com nações e empresas que não alcançam suas metas de redução de emissões de carbono.

Mercado e investimento

O mercado de créditos de carbono passou a ganhar força a partir do Acordo de Paris, selado entre 194 países durante a COP-21, cúpula do clima da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2015, na França.

Desde então, a Europa se destaca na questão e por isso é o foco dos fundos Safra Direct Carbono.

Essas negociações são organizadas em torno do EU Emissions Trading System (EU-ETS).

Dimensionando, o mercado global de carbono movimentou US$ 272 bilhões ou 229 bilhões de euros e o EU-ETS representa 90% desse total, aproximadamente.

Assim, em 2020, esse mercado global teve crescimento de 20%.

Mais sobre créditos de carbono

O continente europeu é o mais avançado nos aspectos de sustentabilidade empresarial e o que tem regras e penalidades mais severas no caso de descumprimento das metas pré-estabelecidas.

No entanto, os fundos Sara Direct Carbono poderão vir a investir em outros mercados dependendo de como eles evoluírem.

Um dos postulantes, aliás, pode ser o mercado voluntário de carbono dos Estados Unidos.

Detalhes do fundos de crédito de carbono

Como mencionado, os fundos do Safra são oferecidos nas modalidades com ou sem variação cambial.

No caso do fundo com variação cambial, o risco cambial é apenas o do dólar americano, facilitando o entendimento da estratégia pelo investidor brasileiro.

Em ambos os casos, os fundos permitem ao investidor ter exposição a um mercado que se tornará cada vez mais importante.

Nesse sentido, os investidores devem se atentar ao foco dos governos nas questões climáticas no caminho para a Conferência do Clima em Glasgow (Escócia), em novembro de 2021.

Mais detalhes sobre o Safra Direct Carbon em reais podem ser conferidos pelos seguintes links:

Por fim, informações adicionais sobre o Safra Direct Carbon em dólares podem ser encontradas pelos seguintes conteúdos:

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