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ADM quer acabar com desmatamento até 2030

Além do plano contra o desflorestamento, empresa quer rastrear a origem da soja no Brasil, Paraguai e na Argentina até 2022

Tanque gigante de soja da ADM

Metas fazem parte da política para proteger florestas, biodiversidade e comunidades, publicada em 2015 | Foto: Divulgação/ADM

A norte-americana ADM, uma das maiores empresas do agronegócio do mundo, anunciou nesta terça-feira, 23, que pretende eliminar o desflorestamento de todas as cadeias de suprimento da companhia até 2030.

A meta faz parte da nova política para proteger florestas, biodiversidade e comunidades, atualizando a política anterior, publicada em 2015.

A empresa afirmou que espera alcançar total rastreabilidade de sua originação direta e indireta das cadeias de soja no Brasil, Paraguai e na Argentina até 2022.

O objetivo da ADM com a meta de desflorestamento é, também, “conciliar produção de soja com interesses ambientais, econômicos e sociais em áreas de alto risco como os biomas do Cerrado e do Chaco, na América do Sul”.

Até o fim do primeiro trimestre do ano que vem, a ADM espera publicar um boletim sobre os esforços para eliminar desflorestamento em suas cadeias.

“Estamos totalmente comprometidos com o fim do desflorestamento e a preservação da biodiversidade e recursos hídricos na nossa cadeia”, disse em comunicado o CEO e presidente da ADM, Juan Luciano.

A nova política inclui conservação de recursos hídricos e biodiversidade, promoção de soluções para reduzir emissões de gases de efeito estufa e mudanças climáticas, e apoio à agricultura como forma de desenvolvimento sustentável. (AE)

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