Brasil é o principal mercado de criptomoedas da América Latina
País ocupa a 7ª colocação no ranking mundial de uso de criptomoedas e outros ativos digitais. Nas américas, está atrás somente dos EUA
14/09/2022Com cada vez mais investidores, o Brasil se tornou oficialmente o principal mercado para criptomoedas na América Latina.
Conforme a terceira edição do ranking Global Cryptocurrency Adoption Index (publicação completa em inglês aqui), da empresa norte-americana de análise de blockchain Chainalysis, o País é também o sétimo mercado para criptoativos no mundo. Nas américas, fica atrás somente dos Estados Unidos.
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Global Cryptocurrency Adoption Index 2022
País | Pontuação
- Vietnã | 1
- Filipinas | 0.753
- Ucrânia | 0.694
- Índia | 0.663
- Estados Unidos | 0.653
- Paquistão | 0.609
- Brasil | 0.562
- Tailândia | 0.560
- Rússia | 0.541
- China | 0.535
- Nigéria | 0.521
- Turquia | 0.519
- Argentina | 0.510
- Marrocos | 0.507
- Colômbia | 0.496
- Nepal | 0.478
- Reino Unido | 0.473
- Equador | 0.409
- Quênia | 0.397
- Indonésia | 0.396
A lista da Chainalysis conta com 146 países e é montada a partir de dados sobre volumes de transações de criptomoedas para diferentes serviços e protocolos, com base nos padrões de tráfego da web dos sites que oferecem essa soluções. A pontuação varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, melhor a classificação do país.
Conforme divulgação oficial, o Brasil subiu sete posições no ranking global de uso de criptomoedas em relação a 2021.
O mercado brasileiro segue uma tendência de alta no uso dos criptoativos que é percebida entre os países emergentes – que dominam a lista.
Do top 20 nações do ranking, 18 são países de ‘renda média alta’ ou ‘média baixa’. As definições são do Banco Mundial. Os únicos países de ‘renda alta’ presentes na publicação são EUA e Reino Unido.
Por que o Brasil e outros emergentes confiam em criptomoedas
Segundo a Chainalysis, os usuários de criptoativos em países de renda média baixa e média alta geralmente confiam em criptomoedas para enviar remessas, preservar suas economias em tempos de volatilidade da moeda fiduciária e atender a outras necessidades financeiras exclusivas de suas economias.
Esses países também tendem a se apoiar em Bitcoin e stablecoins mais do que as nações desenvolvidas.
Para a companhia, será interessante ver nos próximos anos quais soluções o setor de criptomoedas pode criar para aumentar a adoção em países de alta e baixa renda.
No primeiro caso, moedas fortes e economias mais estáveis podem tirar a atratividade o setor cripto como reserva de valor e alternativa para o uso no dia a dia.
Por outro lado, nos países menos desenvolvidos, a infraestrutura precária é um entrave à implementação de um novo segmento ao sistema financeiro.