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Brasil é o principal mercado de criptomoedas da América Latina

País ocupa a 7ª colocação no ranking mundial de uso de criptomoedas e outros ativos digitais. Nas américas, está atrás somente dos EUA

Conceito de criptomoedas nas cores prata e dourado sobre mesa, alusivo ao uso no Brasil

Além do Brasil, outros 17 países emergentes aparecem na lista sobre o uso global de criptomoedas da empresa Chainalysis | Foto: Getty Images

Com cada vez mais investidores, o Brasil se tornou oficialmente o principal mercado para criptomoedas na América Latina.

Conforme a terceira edição do ranking Global Cryptocurrency Adoption Index (publicação completa em inglês aqui), da empresa norte-americana de análise de blockchain Chainalysis, o País é também o sétimo mercado para criptoativos no mundo. Nas américas, fica atrás somente dos Estados Unidos.

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Global Cryptocurrency Adoption Index 2022

País | Pontuação

  1. Vietnã | 1
  2. Filipinas | 0.753
  3. Ucrânia | 0.694
  4. Índia | 0.663
  5. Estados Unidos | 0.653
  6. Paquistão | 0.609
  7. Brasil | 0.562
  8. Tailândia | 0.560
  9. Rússia | 0.541
  10. China | 0.535
  11. Nigéria | 0.521
  12. Turquia | 0.519
  13. Argentina | 0.510
  14. Marrocos | 0.507
  15. Colômbia | 0.496
  16. Nepal | 0.478
  17. Reino Unido | 0.473
  18. Equador | 0.409
  19. Quênia | 0.397
  20. Indonésia | 0.396

A lista da Chainalysis conta com 146 países e é montada a partir de dados sobre volumes de transações de criptomoedas para diferentes serviços e protocolos, com base nos padrões de tráfego da web dos sites que oferecem essa soluções. A pontuação varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, melhor a classificação do país.

Conforme divulgação oficial, o Brasil subiu sete posições no ranking global de uso de criptomoedas em relação a 2021.

O mercado brasileiro segue uma tendência de alta no uso dos criptoativos que é percebida entre os países emergentes – que dominam a lista.

Do top 20 nações do ranking, 18 são países de ‘renda média alta’ ou ‘média baixa’. As definições são do Banco Mundial. Os únicos países de ‘renda alta’ presentes na publicação são EUA e Reino Unido.

Por que o Brasil e outros emergentes confiam em criptomoedas

Segundo a Chainalysis, os usuários de criptoativos em países de renda média baixa e média alta geralmente confiam em criptomoedas para enviar remessas, preservar suas economias em tempos de volatilidade da moeda fiduciária e atender a outras necessidades financeiras exclusivas de suas economias.

Esses países também tendem a se apoiar em Bitcoin e stablecoins mais do que as nações desenvolvidas.

Para a companhia, será interessante ver nos próximos anos quais soluções o setor de criptomoedas pode criar para aumentar a adoção em países de alta e baixa renda.

No primeiro caso, moedas fortes e economias mais estáveis podem tirar a atratividade o setor cripto como reserva de valor e alternativa para o uso no dia a dia.

Por outro lado, nos países menos desenvolvidos, a infraestrutura precária é um entrave à implementação de um novo segmento ao sistema financeiro.

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