Febraban: ‘Brasil acertou a mão na economia’
Para a Federação Brasileira de Bancos, o reconhecimento das agências S&P, Fitch e Moody’s é um 'justo prêmio pelo desempenho econômico' do País
20/12/2023A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou nota indicando que o Brasil “acertou a mão na economia” neste ano, o que foi reconhecido pela S&P, pela Fitch e pela Moody’s “num justo prêmio pelo desempenho econômico e numa clara indicação de que estamos na direção certa”.
A federação aponta que o crescimento do PIB ficou acima do esperado este ano, a inflação já está dentro do intervalo de tolerância da meta e há melhora progressiva e relevante nas estimativas de mais longo prazo.
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“Isso é fruto de um trabalho sério e focado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do Congresso Nacional, que demonstram compromisso do país com as reformas e com uma abordagem pragmática na condução da política econômica e monetária”.
Sobre a reformas tributária e administrativa
Segundo a Febraban, apesar do seu longo prazo de implementação, a reforma tributária é uma mudança estrutural, que mexe com as perspectivas e permitirá ganhos significativos de eficiência e produtividade para a economia brasileira. “Agora, temos de seguir firmes na retomada do grau de investimento, que está dois níveis acima da nossa nota, e para tanto precisaremos olhar, ainda com mais atenção, para o nosso quadro fiscal, em especial para o controle dos gastos”.
Nesse sentido, a entidade diz que a reforma administrativa deveria ser a nova prioridade do governo, pois vai permitir consolidar, ao mesmo tempo, o equilíbrio fiscal e o atendimento às prioridades na área social.
Febraban: elevação do rating do Brasil é ‘prêmio justo’
Confira a íntegra da nota assinada pelo presidente da Febraban, Isaac Sidney: “Brasil acertou a mão na economia neste ano, o que foi reconhecido pela S&P, pela Fitch e pela Moddy’s num justo prêmio pelo desempenho econômico e numa clara indicação de que estamos na direção certa.
A evolução da nossa economia, ao longo deste ano, vem sendo bem superior às expectativas iniciais do mercado, com crescimento do PIB próximo a 3%, inflação já dentro do intervalo de flutuação da meta e com melhora progressiva e relevante nas estimativas de mais longo prazo.
Isso é fruto de um trabalho sério e focado do Ministro da Fazenda Fernando Haddad, do Presidente do Banco Central Roberto Campos Neto e do Congresso Nacional, que demonstram compromisso do país com as reformas e com uma abordagem pragmática na condução da política econômica e monetária.
Além dos indicadores econômicos e monetários favoráveis, tivemos a aprovação da reforma tributária, que, apesar do seu longo prazo de implementação, é uma reforma estrutural, que mexe com as perspectivas e permitirá ganhos significativos de eficiência e produtividade para a nossa economia.
Agora, temos de seguir firmes na retomada do grau de investimento, que está dois níveis acima da nossa nota, e para tanto precisaremos olhar, ainda com mais atenção, para o nosso quadro fiscal, em especial para o controle dos gastos.
Nesse contexto, reforçamos nosso apoio à reforma administrativa, que deveria ser a nova prioridade do governo em sua agenda de reformas. A reforma administrativa do Estado vai nos permitir consolidar, ao mesmo tempo, o equilíbrio fiscal e o atendimento às nossas prioridades na área social”.
(Com informações do Valor Econômico)