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Fed mais complacente anima as bolsas de valores

Mercados repercutem de forma positiva decisão do banco central dos EUA de elevar a taxa de juros; Bolsas da Europa também sobem na esteira do Fed

Mercado financeiro

Mercados mundiais repercutem positivamente decisão do Fed em elevar juros nos EUA em 0,50 p.p | Foto: Getty Images

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, 5, após o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) minimizar ontem as chances de aumentos de juros mais agressivos. Na visão do mercado, a autoridade monetária dos Estados Unidos mostrou-se mais complacente que o esperado para combater a maior inflação do país em 40 anos.

Na Europa, o movimento também é positivo nos mercados acionários. As principais bolsas do continente operam em alta nesta quinta-feira após balanços que demonstraram bom desempenho de grandes empresas e com os investidores repercutindo a alta dos juros americanos. Por volta das 9h30, Londres operava em alta de 1,61%, Frankfurt avançava 1,55%, Paris outros 1,89%, Madri subia 0,92% e o Stoxx600 opera em alta de 1,14%.

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O BC americano elevou seus juros básicos em 50 pontos-base, como era amplamente esperado, mas seu presidente, Jerome Powell, disse que a instituição não está considerando aumentos maiores mais adiante. O comentário de Powell levou a um rali em Wall Street na quarta-feira. Na China continental, hoje os mercados retornaram de feriados com ganhos modestos. O índice Xangai Composto subiu 0,68%, a 3.067,76 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve ganho idêntico de 0,68%, a 1.891,66 pontos.

Em outras partes da Ásia, o Taiex avançou 0,79% em Taiwan, a 16.696,12 pontos, mas o Hang Seng caiu 0,36% em Hong Kong, a 20.793,40 pontos. No Japão e na Coreia do Sul, não houve negócios hoje devido a feriados.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul, interrompendo uma sequência de três pregões negativos. O S&P/ASX 200 teve alta de 0,82% em Sydney, a 7.364,70 pontos.

A prevalência do apetite por risco na região da Ásia e do Pacífico veio após a decisão de ontem do Fed. Na China, por outro lado, mais um indicador evidenciou os impactos da pior onda de covid-19 que a segunda maior economia do mundo vem enfrentando. O PMI de serviços chinês medido pela S&P Global com a Caixin Media caiu a 36,2 em abril, atingindo o menor nível desde fevereiro de 2020, fase inicial da pandemia. (AE)

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