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Federal Reserve deve acelerar o ritmo do aumento de juros

Relatório semanal apresenta a trajetória esperada para os juros nos EUA, bem como investir com segurança no mercado americano

Avaliação do Safra é que a taxa de juros deverá deixar o terreno estimulativo a um ritmo mais rápido do que o sinalizado pelo Federal Reserve na semana passada

O aguardado ciclo de alta de juros nos Estados Unidos foi iniciado na última semana pelo Federal Reserve (Fed). O primeiro passo veio dentro do esperado, com um aumento de 0,25 ponto percentual, acompanhado de sinalização de novos ajustes nos próximos meses.

Em relatório semanal (íntegra aqui), o Safra explica a trajetória esperada pelo banco para esse aperto monetário, trazendo o contexto para o movimento.

Como detalha o documento, os dirigentes do Federal Reserve demonstraram acreditar que os juros irão alcançar 1,9% ao final de 2022.

Além disso, indicaram que a redução do seu balanço de ativos será iniciada em maio.

O objetivo da instituição com essas medidas é conter a inflação, que continua pressionada e deverá acelerar no curto prazo, em razão do recente aumento dos preços de commodities, com impacto especialmente sobre os combustíveis.

Sendo assim, o Safra espera que o índice de inflação ao consumidor dos EUA apresente alta de cerca de 1% na margem em março, o que representaria um avanço anual de 8,3%, o maior nível em mais de 40 anos.

Nesse ambiente, apesar do aperto monetário, a taxa de juros real permanece muito negativa, o que favorece o repasse dos choques de commodities aos demais preços da economia.

Desse modo, a avaliação do Safra é que a taxa de juros deverá deixar o terreno estimulativo a um ritmo mais rápido do que o sinalizado pelo Federal Reserve na semana passada.

Logo, o banco prevê um novo aumento de juros de 0,25 ponto percentual na próxima reunião, mas seguido de duas elevações de meio ponto percentual cada.

Depois disso, o Fed deve retomar o ritmo de aperto inicial, levando a taxa a 2,4% ao fim do ano, segundo o Safra.

Por fim, o banco lembra que esse movimento tem um custo econômico, de modo que o crescimento da economia americana em 2022 pode ficar abaixo do seu potencial.

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Investimentos e a alta de juros do Federal Reserve

Além de trazer a visão do banco para as próximas reuniões do Fed sobre juros, o relatório semanal do Safra sugere um investimento ligado ao S&P 500, o principal índice de ações dos EUA, com capital protegido.

O S&P 500 é considerado um termômetro do mercado de ações estadunidense e começou o ano próximo da sua máxima histórica, em torno de 4.800 pontos.

No entanto, o índice chegou a operar 10% abaixo dessa marca nestes primeiros meses de 2022, pressionado pelas dúvidas envolvendo os esforços do Fed para combater a inflação.

Entre os temores dos investidores está um cenário de baixo crescimento, em meio à elevação dos juros, e alta inflação, alimentada pelos impactos da guerra na Ucrânia.

Nos últimos dias, porém, houve uma firme recuperação dos ativos, diante do trabalho do Fed, até aqui bem-sucedido, em comunicar o aperto monetário sem provocar uma maior deterioração das expectativas dos agentes econômicos.

Saiba mais

Nesse contexto, o S&P 500 subiu mais de 6% apenas na última semana, evidenciando a importância da diversificação internacional da carteira e da paciência dos investidores, sobretudo durante momentos de volatilidade.

Por isso, o Safra coloca à disposição dos investidores o COE Inflation Infinity SPX (todos os detalhes aqui), que permite que o investidor acesse o potencial de ganhos do S&P 500, sem correr o risco de oscilações negativas.

A rentabilidade mínima da operação é a variação do IPCA (índice oficial da inflação do Brasil) no período do investimento.

Conforme o Safra, essa é uma opção mais adequada aos investidores que não desejam sofrer com a volatilidade observada neste ano, e possam abrir mão de liquidez.

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